Não. Não se trata nem de Bruce (que é mestre no kung fu), nem de Rita, mestra da música brasileira. O Lee em questão é nosso querido Stan que faz nesse 28 de dezembro 91 anos.
E esse senhor quase centenário tem uma vivacidade incrível. Ainda é um dos quadrinistas mais criativos da história e uma das maiores influências no meio.
Além disso, faz participações especiais em filmes que mostram na tela suas criações. E olha que são muitas: Homem-Aranha, X-Men, Homem de Ferro, Hulk, Thor e uma grande quantidade de contribuições para a Marvel Comics desde a metade do século passado.
Ainda há um programa na tv a cabo que fala sobre super-humanos e que tem na figura de Stan Lee o mentor do show.
É isso mesmo, o bom velhinho da Marvel não para.
Além dessa veia criativa, desenvolvida ao longo de vários anos de trabalho na indústria dos Comic Books (quadrinhos para nós), Stan Lee destacou-se por ter uma aguçada visão de mercado e de tudo o que o cerca.
Este senhor possui uma sensibilidade e isso vem desde o início de sua carreira. Já lá atrás sabia bem o que poderia agradar aos leitores de quadrinhos, que sempre são muito exigentes em relação ao que querem consumir.
No início da década de 1960, Stan Lee começou a propor uma série de personagens que exploravam um dos arquétipos mais recorrentes da cultura pop norte-americana, o do herói que consegue ser bem sucedido, apesar de ter todos os elementos contra si.
Foi a partir dessa premissa que surgiram algumas de suas maiores criações.
O propósito era mesclar ironia e características do chamado anti-herói aos personagens que ele estava criando. Esse procedimento era pouco comum aos personagens das revistas de histórias em quadrinhos à época e ao trazer heróis que conviviam com problemas ou dificuldades diferentes ao cotidiano daquilo que se via até então lançou um novo tipo de padrão à história em quadrinhos moderna.
Deste modo, Stan Lee não é apenas um quadrinista famoso, mas um excelente visionário e um atuante desenvolvedor de novas personagens e roteiros inovadores.
Parabéns a ele e que ainda haja muita coisa para sair dessa mente à frente de nosso tempo e espaço.
Quem sabe o homem não seja de outra dimensão em algum lugar perdido de alguma história criada por ele próprio.