20 Mulheres importantes para o mundo da música – Versão 2016

No que diz respeito ao papel da mulher na história da música não há o que negar: não existe coisa mais gostosa do que ouvir a voz feminina numa canção, mas o problema é que nem sempre elas são tão respeitadas quanto mereciam. O mesmo acontece no cinema, mas o amigo André Barcinski destrinchou a questão na coluna de hoje de seu blog no R7.

Portanto, listei vinte mulheres que são imprescindíveis para a história da música mundial. Vou me limitar a falar sobre o que faz destas mulheres pessoas importantes para este universo e espero que concordem ou discordem do top 20 que realizei.

E um ótimo dia, mês, ano da mulher. São mulheres como minha mãe, minha noiva, minhas colegas de trabalho e minhas amigas de longa data que produzem ótimos exemplos para que eu possa ser um homem melhor. Parabéns a todas!


Madonna – Girl Gone Wild

Madonna, o nome já diz: a rainha do pop. Qualquer outra que apareceu depois, de Christina Aguillera a Britney Spears, de Katty Perry a Miley Cyrus, só existem por causa da material girl.


Janis Joplin – To Love Somebody

Janis Joplin: A voz dissonante numa década do rock dominada por homens. Janis apareceu pouco, mas sua potência vocal será lembrada para sempre.


Aretha Franklin – I Say a Little Prayer

Aretha Franklin: se as garotas negras de hoje em dia se empolgam com Beyoncè, e outras estrelas, é por que esta mulher teve coragem de seguir carreira cantando R&B, música gospel e soul music num país (EUA) racista num período de segregação racial.


Rita Lee (com Zélia Duncan) – Pagu

Rita Lee: a rainha do rock nacional. Soube ser sexy, usou e abusou de sua verve poética e sarcástica e de seus famosos jogos de palavras para se estabelecer como uma das mais importantes pessoas que fazem música pop até hoje em nosso país.


Carmem Miranda – O Que É Que A Baiana Tem

Carmem Miranda: o que seria da política da boa vizinhança dos EUA com a América Latina sem a beleza (física e vocal) dessa baixinha luso-brasileira? Ainda por cima foi um símbolo de estilo e que será sempre imitada, aqui e lá.


PJ Harvey – Down By The Water

PJ Harvey: Ela só foi considerada uma das grandes influências de Kurt Cobain. A mulher consegue ter letras marcantes, melodias fantásticas e presença de palco espetacular. Além disso, fez alguns dos melhores álbuns de rock dos anos 90, continuou com a mesma pegada na década seguinte e agora causa a saudade que só as grandes artistas poderiam provocar em seus fãs. Faça logo algo novo, Polly, please!


Lorde – Team

Lorde: a menininha de 17 anos é simplesmente a voz antiostentação de uma era em que ter é melhor do que ser. Como não coloca-la nessa lista?


Chiquinha Gonzaga – Atraente

Chiquinha Gonzaga: uma mulher que desafiou um país, numa época do império que só tinha lugar para o homem, conseguiu ser importante não só na música como também na luta pelo direito das mulheres.


Tina Turner – We Don’t Need Another Hero

Tina Turner: só o que essa mulher sofreu com Ike já merecia uma menção, mas sua garganta não foi só boa para gritar contra o sofrimento feminino, ela também canta muito e não deveria ficar de fora dessa lista nunca.


Nina Simone – Ain’t Got No… I’ve Got Life

Nina Simone: ela não foi apenas uma das vozes mais sublimes do Jazz, do Blues e do Soul, mas também uma ativista pelos direitos dos negros. Foi, inclusive, uma ótima pianista, mesmo tendo sido impedida de frequentar o conservatório musical com pessoas brancas. E finalmente, ela cantou no enterro de Martin Luther King. Precisa mais?


Diana Ross – Chain Reaction

Diana Ross (The Supremes): O que grupos como Destiny’s Child e Spice Girls tem a ver com The Supremes¿ Nada. Mas devem muito aos empresários que decidiram realizar a união entre ótimas cantoras escolhidas a dedo. O que culminou numa carreira de sucesso para a linda e fascinante Diana Ross que percorreu décadas mostrando seu vozeirão para multidões do mundo todo.


Cindy Lauper – Girls Just To Want Have Fun

Cindy Lauper: um mundo que se rendeu à sensualidade de Madonna tinha que ter um alter-ego, uma antagonista à altura da cantora de Like A Virgin. Pois bem, eis que surge Cindy Lauper com seu cabelo colorido e sua música pós-punk dançante que fez todo mundo balançar o corpo ao cantar que as meninas só querem mesmo se divertir. É pedir muito?


The Pretenders – Don’t Get Me Wrong

Chrissy Hyndie: não é só uma feminista atuante, não se trata apenas de uma militante do Green Peace e dos direitos dos animais. Ela é mais do que isso, pois conseguiu conciliar esse trabalho humanitário (sem ser chata como o Bono) com uma banda de respeito (The Pretenders) e músicas pulsantes.


Barbra Streisend – The Way We Were

Barbra Streisend: sei que hoje ela se tornou uma caricatura de si mesma, mas como deixar de fora uma ótima intérprete de grandes canções que conseguiu ganhar dois Oscar, oito Grammy, um monte de Emmy e sei lá quantos outros prêmios. Além disso, teve todo esse sucesso por ter sido lapidada na Brodway, atuando em diversas peças e cantando muito.


Blondie – Maria

Deborah Harry: a beleza de Debby poderia enlouquecer qualquer homem do final dos anos 70, mas sua música também conseguiu realizar algo parecido. Numa época em que a música independente era dominada pelas bandas de punk quase que unanimemente integradas por homens foi essa loirinha que conseguiu ser o contraponto com seu Blondie e seu punk gostoso de ouvir e ver.


Kitty Wells – It Wasn’t God Who Made Honky Tonk Angels

Kitty Wells: simplesmente estamos falando da mulher que conseguiu abalar as estruturas do Country americano nos anos 50. Nunca nenhuma mulher tinha conseguido chegar ao topo da parada com alguma canção Country e ela realizou tal feito com “It Wasn’t God Who Made Honky Tonk Angels” chegando a empolgar uma legião de outras cantoras do mesmo ritmo a iniciar carreira. Dolly Parton, Loretta Lynn e Tanya Tucker que o digam. Hoje, meninas consagradas como Carry Underwood devem sua fama a esta tal de Kitty Wells.


Tarja Turunen – Until My Last Breath

Tarja Turunen: no mundo machista (qual mundo não é¿) do heavy metal não é fácil fincar os pés nesse terreno. Tarja não só fez isso como também transformou sua voz numa das mais conhecidas e imitadas entre as bandas de gothic/symphonic/death/black metal. Hoje, em carreira solo, seu estilo soprano-lírico já foi emprestado ao Nightwish fazendo a banda ter a importância histórica que tem até os dias atuais.


Joan Jett and The Blackhearts – Any Weather

Joan Jett: a mulher liderou as Runaways com outra importante mulher do rock, Lita Ford, mas o fato de ter sido uma das primeiras bandas de rock composta apenas por mulheres foi apenas o primeiro grande feito de Joan. Ela foi a menina que mais se destacou pela opinião forte e pelo jeito empolgante no palco. Também é considerada uma das pessoas que melhor sabe tocar guitarra no planeta, além de ter alcançado o primeiro lugar da Billboard em 1982 com “I Love Rock’n Roll”. Hoje ainda figura entre as preferidas do público indie com sua banda The Blackhearts.


Hole – Celebraty Skin

Courtney Love: falar que Courtney foi apenas uma sombra para Kurt Cobain é uma dessas injustiças do mundo pop. Ela já havia atuado bastante no cinema e já possuía uma carreira no rock consistente. Com dois álbuns clássicos no currículo com o Hole ela já merecia um lugar nessa lista, mas seu temperamento de bad girl e sua voz algo grave algo forte é produto em falta no rock atual. Também teve papel preponderante com o Babes in Toyland. Ponto para ela.


Belly – Gepetto

Tanya Donnely: Primeiro, pensei em Kim Deal pelo trabalho habilidoso com o Pixies. Daí, lembrei de Kim Gordon e suas distorções guitarrísticas no Sonic Youth. Mas ao me aprofundar no mundo das duas ficou difícil não escolher a gracinha Tanya Donnely que, com sua voz suave, teve envolvimento musical tanto com Deal quanto com Gordon. Também se destaca a sua militância no rock alternativo americano. E ainda teve a audácia de trazer ao mundo a perfeição que eram suas três bandas, igualmente importantes para a história do rock indie, Belly, The Breeders e Throwing Muses. Tanya, nós te amamos!


Vinte mulheres importantes para o mundo da música

No que diz respeito ao papel da mulher na história da música não há o que negar: não existe coisa mais gostosa do que ouvir a voz feminina numa canção, mas o problema é que nem sempre elas são tão respeitadas quanto mereciam. O mesmo acontece no cinema, mas o amigo André Barcinski destrinchou a questão na coluna de hoje de seu blog no R7.

Portanto, listei vinte mulheres que são imprescindíveis para a história da música mundial. Vou me limitar a falar sobre o que faz destas mulheres pessoas importantes para este universo e espero que concordem ou discordem do top 20 que realizei.

E um ótimo dia, mês, ano da mulher. São mulheres como minha mãe, minha noiva, minhas colegas de trabalho e minhas amigas de longa data que produzem ótimos exemplos para que eu possa ser um homem melhor. Parabéns a todas!


Madonna – Girl Gone Wild
http://youtu.be/tYkwziTrv5o

Madonna: O nome já diz – a rainha do pop. Qualquer outra que apareceu depois, de Christina Aguillera a Britney Spears, de Katty Perry a Miley Cyrus, só existem por causa da material girl.


Janis Joplin – To Love Somebody
http://youtu.be/fkGUt4QYc08

Janis Joplin: A voz dissonante numa década do rock dominada por homens. Janis apareceu pouco, mas sua potência vocal será lembrada para sempre.


Aretha Franklin – I Say a Little Prayer
http://youtu.be/STKkWj2WpWM

Aretha Franklin: se as garotas negras de hoje em dia se empolgam com Beyoncè, e outras estrelas, é por que esta mulher teve coragem de seguir carreira cantando R&B, música gospel e soul music num país (EUA) racista num período de segregação racial.


Rita Lee (com Zélia Duncan) – Pagu
http://youtu.be/0n5M6RF0lDE

Rita Lee: a rainha do rock nacional. Soube ser sexy, usou e abusou de sua verve poética e sarcástica e de seus famosos jogos de palavras para se estabelecer como uma das mais importantes pessoas que fazem música pop até hoje em nosso país.


Carmem Miranda – O Que É Que A Baiana Tem
http://youtu.be/ojo3I59Gn6c

Carmem Miranda: o que seria da política da boa vizinhança dos EUA com a América Latina sem a beleza (física e vocal) dessa baixinha luso-brasileira? Ainda por cima foi um símbolo de estilo e que será sempre imitada, aqui e lá.


PJ Harvey – Down By The Water
http://youtu.be/lbq4G1TjKYg

PJ Harvey: Ela só foi considerada uma das grandes influências de Kurt Cobain. A mulher consegue ter letras marcantes, melodias fantásticas e presença de palco espetacular. Além disso, fez alguns dos melhores álbuns de rock dos anos 90, continuou com a mesma pegada na década seguinte e agora causa a saudade que só as grandes artistas poderiam provocar em seus fãs. Faça logo algo novo, Polly, please!


Lorde – Team
http://youtu.be/f2JuxM-snGc

Lorde: a menininha de 17 anos é simplesmente a voz antiostentação de uma era em que ter é melhor do que ser. Como não coloca-la nessa lista?


Chiquinha Gonzaga – Atraente
http://youtu.be/_6ameIYuCwY

Chiquinha Gonzaga: uma mulher que desafiou um país, numa época do império que só tinha lugar para o homem, conseguiu ser importante não só na música como também na luta pelo direito das mulheres.


Tina Turner – We Don’t Need Another Hero
http://youtu.be/57HqkmtlsqQ

Tina Turner: só o que essa mulher sofreu com Ike já merecia uma menção, mas sua garganta não foi só boa para gritar contra o sofrimento feminino, ela também canta muito e não deveria ficar de fora dessa lista nunca.


Nina Simone – Ain’t Got No… I’ve Got Life
http://youtu.be/GUcXI2BIUOQ

Nina Simone: ela não foi apenas uma das vozes mais sublimes do Jazz, do Blues e do Soul, mas também uma ativista pelos direitos dos negros. Foi, inclusive, uma ótima pianista, mesmo tendo sido impedida de frequentar o conservatório musical com pessoas brancas. E finalmente, ela cantou no enterro de Martin Luther King. Precisa mais?


Diana Ross – Chain Reaction
http://youtu.be/UaYHRx9-v2M

Diana Ross (The Supremes): O que grupos como Destiny’s Child e Spice Girls tem a ver com The Supremes¿ Nada. Mas devem muito aos empresários que decidiram realizar a união entre ótimas cantoras escolhidas a dedo. O que culminou numa carreira de sucesso para a linda e fascinante Diana Ross que percorreu décadas mostrando seu vozeirão para multidões do mundo todo.


Cindy Lauper – Girls Just To Want Have Fun
http://youtu.be/PIb6AZdTr-A

Cindy Lauper: um mundo que se rendeu à sensualidade de Madonna tinha que ter um alter-ego, uma antagonista à altura da cantora de Like A Virgin. Pois bem, eis que surge Cindy Lauper com seu cabelo colorido e sua música pós-punk dançante que fez todo mundo balançar o corpo ao cantar que as meninas só querem mesmo se divertir. É pedir muito?


The Pretenders – Don’t Get Me Wrong
http://youtu.be/Gu7W3-c6k-E

Chrissy Hyndie: não é só uma feminista atuante, não se trata apenas de uma militante do Green Peace e dos direitos dos animais. Ela é mais do que isso, pois conseguiu conciliar esse trabalho humanitário (sem ser chata como o Bono) com uma banda de respeito (The Pretenders) e músicas pulsantes.


Barbra Streisend – The Way We Were
http://youtu.be/n-KPGh3wysw

Barbra Streisend: sei que hoje ela se tornou uma caricatura de si mesma, mas como deixar de fora uma ótima intérprete de grandes canções que conseguiu ganhar dois Oscar, oito Grammy, um monte de Emmy e sei lá quantos outros prêmios. Além disso, teve todo esse sucesso por ter sido lapidada na Brodway, atuando em diversas peças e cantando muito.


Blondie – Maria
http://youtu.be/VoOG7LEyUJ0

Deborah Harry: a beleza de Debby poderia enlouquecer qualquer homem do final dos anos 70, mas sua música também conseguiu realizar algo parecido. Numa época em que a música independente era dominada pelas bandas de punk quase que unanimemente integradas por homens foi essa loirinha que conseguiu ser o contraponto com seu Blondie e seu punk gostoso de ouvir e ver.


Kitty Wells – It Wasn’t God Who Made Honky Tonk Angels
http://youtu.be/tKleTa94dC8

Kitty Wells: simplesmente estamos falando da mulher que conseguiu abalar as estruturas do Country americano nos anos 50. Nunca nenhuma mulher tinha conseguido chegar ao topo da parada com alguma canção Country e ela realizou tal feito com “It Wasn’t God Who Made Honky Tonk Angels” chegando a empolgar uma legião de outras cantoras do mesmo ritmo a iniciar carreira. Dolly Parton, Loretta Lynn e Tanya Tucker que o digam. Hoje, meninas consagradas como Carry Underwood devem sua fama a esta tal de Kitty Wells.


Tarja Turunen – Until My Last Breath
http://youtu.be/G-i4wUTtkZc

Tarja Turunen: no mundo machista (qual mundo não é¿) do heavy metal não é fácil fincar os pés nesse terreno. Tarja não só fez isso como também transformou sua voz numa das mais conhecidas e imitadas entre as bandas de gothic/symphonic/death/black metal. Hoje, em carreira solo, seu estilo soprano-lírico já foi emprestado ao Nightwish fazendo a banda ter a importância histórica que tem até os dias atuais.


Joan Jett and The Blackhearts – Any Weather
http://youtu.be/0N8IJL2MpfE

Joan Jett: a mulher liderou as Runaways com outra importante mulher do rock, Lita Ford, mas o fato de ter sido uma das primeiras bandas de rock composta apenas por mulheres foi apenas o primeiro grande feito de Joan. Ela foi a menina que mais se destacou pela opinião forte e pelo jeito empolgante no palco. Também é considerada uma das pessoas que melhor sabe tocar guitarra no planeta, além de ter alcançado o primeiro lugar da Billboard em 1982 com “I Love Rock’n Roll”. Hoje ainda figura entre as preferidas do público indie com sua banda The Blackhearts.


Hole – Celebraty Skin
http://youtu.be/O3dWBLoU–E

Courtney Love: falar que Courtney foi apenas uma sombra para Kurt Cobain é uma dessas injustiças do mundo pop. Ela já havia atuado bastante no cinema e já possuía uma carreira no rock consistente. Com dois álbuns clássicos no currículo com o Hole ela já merecia um lugar nessa lista, mas seu temperamento de bad girl e sua voz algo grave algo forte é produto em falta no rock atual. Também teve papel preponderante com o Babes in Toyland. Ponto para ela.


Belly – Gepetto
http://youtu.be/gQlk8eKdIIA

Tanya Donnely: Primeiro, pensei em Kim Deal pelo trabalho habilidoso com o Pixies. Daí, lembrei de Kim Gordon e suas distorções guitarrísticas no Sonic Youth. Mas ao me aprofundar no mundo das duas ficou difícil não escolher a gracinha Tanya Donnely que, com sua voz suave, teve envolvimento musical tanto com Deal quanto com Gordon. Também se destaca a sua militância no rock alternativo americano. E ainda teve a audácia de trazer ao mundo a perfeição que eram suas três bandas, igualmente importantes para a história do rock indie, Belly, The Breeders e Throwing Muses. Tanya, nós te amamos!