O outro lado da internet

Da Coluna de Ethevaldo Siqueira da Rádio CBN:

 
Na coluna eletrônica do especialista em novas tecnologias da Rádio CBN há um debate sobre algumas opiniões de pessoas ligadas à internet ou à informática em geral sobre a importância desse mecanismo em nossas vidas.
Além disso, ele questiona se a internet, ao facilitar nossas vidas na procura por novas informações e por pesquisas rápidas, não nos emburrece. Interessante a opinião de algumas pessoas que, mesmo ligas a esse mundo da WEB, consideram que o nosso distanciamento dos livros e das informações tateadas pausadamente e com reflexão pode nos deixar pessoas desleixadas e desorientadas num futuro próximo.
A coluna completa está no link abaixo:
 
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Dhiancarlo Miranda
 
 

Mapa da WEB

Do Blog da Redação do UOL:
 

Mesmo com o forte crescimento do Facebook em todo o mundo, que já alcança 350 milhões de usuários, no Brasil o Orkut permanece como a rede social favorita entre os internautas.

 

Os dados são do Alexa, serviço de informações sobre tráfego da Internet, e do Google Trends: eles foram reunidos num mapa interativo feito pelo blogueiro italiano Vincenzo Consenza, que mostra todas as redes sociais utilizadas no mundo.

 
Nota do Blog:
 
É fato que alguns mecanismos utilizados por pessoas do mundo todo na internet não pegam no Brasil. O My Space é um caso em que mesmo com toda sua fama estadunidense não emplacou em nosso país. Por outro lado, o crescimento do Facebook, a febre do Twitter e o estabelecimento ad-eterno do Orkut mostram que o brasileiro está entre os maiores consumidores da internet no mundo.
Mas, não é só de sites de relacionamento que as pessoas brasileiras vivem. Também há muita informação sendo buscada pela internet segundo a segundo. Vê-se cada vez mais emissoras de rádio ou TV, agências de notícias e periódicos nacionais tendo espaço considerável na web procurando um consumidor que não possui tempo para visualizar novos fatos com maior calma. A inclusão da internet e de informações pelo celular também auxilia nessa nova tendência.
Portanto, a internet brasileira ainda possui espaço para crescer e se expandir de diversas formas. Espera-se que esse crescimento venha ao encontro das necessidades educacionais de um país que ainda demonstra um buraco imenso cheio de pessoas desatualizadas e desinformadas. Será que a internet pode sanar isto?
 
Dhiancarlo Miranda

Poesia

O significado das coisas

Saltitante é o perigo que habita o limiar de uma era atrás
E a fama conquistada por outrem já lhe satisfaz.
Pernoitar ao luar fascinante já reduz o âmago de qualquer criatura
Por mais que se pareça com qualquer coisa aguda.

Sinistras canções tocam no seu ouvido
Entre outras paixões reluzentes.
A vida se transforma em chamuscadas idéias
Enquanto o tato se torna algo quente.

Paraísos infames formulam perguntas de consciência e de febre
Surrupiando a negra calma dos presos perpétuos,
Já que o inferno sorrateiro se avizinha ao pecador alegre
Nada mais assombra os erros supérfluos.

Sinistras canções tocam no seu ouvido
Entre outras paixões reluzentes.
A vida se transforma em chamuscadas idéias
Enquanto o tato se torna algo quente.

Existe plano após a morte?
Haverá contingente pleno nessa posse?
Só o tempo nos conduz,
Seja lá para onde aponta a luz.

Sinistras canções tocam no seu ouvido
Entre outras paixões reluzentes.
A vida se transforma em chamuscadas idéias
Enquanto o tato se torna algo quente.

Dhiancarlo Miranda

Avatar não supera “O Senhor dos Anéis”

Da Folha On Line:
 

"Avatar" tem boa estreia, mas não bate "O Senhor dos Anéis"

 

O filme "Avatar" arrecadou US$ 27 milhões (cerca de R$ 47,79 milhões) em seu primeiro dia de exibição nos cinemas nos Estados Unidos, segundo a "Variety", especializada em cinema.

Apesar do bom resultado, o filme ficou atrás de "Eu Sou a Lenda" (US$ 30,1 milhões) entre as maiores bilheterias de filmes que estrearam em sextas-feiras de dezembro.

A maior bilheteria de estreia de um filme foi a de "O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei" (US$ 34,5 milhões), que começou a ser exibido numa quarta-feira.

Os resultados de "Avatar" podem ter sido prejudicados por tempestades de neve que ocorreram na costa leste dos Estados Unidos, segundo a "Variety".

A publicação diz que, assim como "Titanic", que arrecadou US$ 8,7 milhões em sua estreia, o novo filme de James Cameron deve crescer com a "propaganda boca a boca".

 
Nota do Blog:
 
Ainda não assisti ao filme, portanto não opinarei sobre o seu conteúdo. Entretanto, parece-me que o filme terá vida longa nos cinemas. Essa notícia de que houve problemas com as tempestades que assolam o país americano, poderá ter ecos com os problemas enfrentados pelos paulistanos que não conseguiram nestes últimos dias sair de casa no início da noite por conta das chuvas e dos inúmeros pontos de alagamento. Ironia do destino ou constatação de que a tão anunciada crise climática que parece tomar conta do planeta pode atrapalhar planos de filmes que falam (mesmo que veladamente) sobre as consequências desse problema num futuro desanimador.
Se o futuro é desanimador o presente pode ser sensacional para os produtores do filme, pois ele, com certeza crescerá com a propaganda em TV e avaliação dos espectadores que assistem e depois passam a informação na base do boca-a-boca.
 
Dhiancarlo Miranda
 

Contagem Regressiva para LOST

Da Folha On Line:
 
"Lost" cria estratégia para evitar vazamento de segredos
 

LÚCIA VALENTIM RODRIGUES


Na ida, o voo para o Havaí tem duas escalas: Miami e Los Angeles. A pequena turbulência faz pensar no que aconteceria se o avião partisse ao meio e caísse numa ilha nem tão deserta quanto se poderia imaginar. Aconteceu em "Lost". Poderia acontecer de novo…

Há cinco anos, Carlton Cuse e Damon Lindelof imaginaram a história desses náufragos que se veem na encrenca de ter de sobreviver fora da civilização no estilo de "Survivor".
 
A série voltava no tempo para contar quem eram aquelas pessoas. Ao final da primeira leva de episódios, tinha-se uma vaga ideia do grupo principal. Na segunda temporada, o que era verdade virava do avesso.
 
Ano a ano, a trama foi ficando mais complicada, com viagens no tempo e outras fantasias. A audiência caiu dos 20 milhões iniciais para a metade. Mas esse público é fiel e não vê a hora de a sexta e última temporada estrear. O martírio tem data para recomeçar: 2 de fevereiro nos EUA e uma semana depois no Brasil, no canal AXN. É o menor atraso com relação à exibição americana da história. A internet está à espreita.  
 
Dias atuais. Imprensa internacional se reúne num hotel de luxo no Havaí para falar com os atores principais da série. Os que interpretam Juliet e Charlie não estão na lista. Talvez porque ela já tenha um novo emprego em "V"; e ele, em "FlashForward". Aparentemente morreram de vez. Será? Em "Lost", isso nunca é claro. Ou, como Charlie confunde Hurley na série: "Estou morto, mas também estou aqui".
 
 
Cuidado
 
Estas duas páginas sobre o seriado vão entregar algumas surpresas. Então, se você não gosta de "spoilers", melhor parar de ler, guardar o texto e só voltar em fevereiro. Ou maio, quando o final for ao ar, encerrando de vez o sofrimento dos aficionados.
 
Os produtores sabem bem como é difícil manter guardados os segredos. Por isso criaram um esquema pesado. Os atores só recebem os roteiros das gravações com dois dias de antecedência e devem buscá-los pessoalmente. Nada de coisas pelo correio ou por e-mail. Cada trailer é equipado com um picotador de papel. "Todos sabem que não é para pôr nada no lixo", conta a produtora Jean Higgins. "E cada roteiro tem uma marca d’água. Se vazar, vamos saber quem foi." Filmar numa ilha ajuda a proteger os segredos pelo isolamento. Enquanto seguimos para um dos sets de filmagem, no norte do Havaí, não há nada no GPS do carro. Apenas a rodovia. Já em Los Angeles, uma gravação curta para a promoção da estreia foi parar imediatamente no Twitter e em blogs.
 
Mesmo as cenas internas são feitas agora em estúdio no próprio Havaí. Mas a proximidade com o mar também pode causar problemas. Parte do cenário teve de ser retirada no começo da temporada de surfe neste mês. Ondas de oito a 11 metros de altura, equivalentes a um prédio de cinco andares, ameaçavam engolir pedaços ainda necessários para a trama.
 
O último episódio ainda está sendo escrito e deve permanecer só "em algumas cabeças", segundo Higgins.
O diretor criativo, Jack Bender, sabe a história por inteiro: "Nenhum ator conhece o fim. Talvez para onde vai seu personagem. Está bem assim. Meu trabalho é fazer com que saibam o suficiente para ir na direção certa."
 
O ator Terry O’Quinn, o Locke, tem pistas. Vestido de preto, como seu personagem no final da quinta temporada, diz que foi difícil aceitar que tinha morrido. "Não sei quem sou agora. Mas, com certeza, é outro cara, com outros propósitos."
Diz que não tem respostas. "Sempre pensei que os criadores estava jogando bolas ao alto. Muitas bolas. É bom eles serem rápidos e pegarem um bom número delas antes que caiam. Ou alguém vai ter problemas."
Bender conta que eles "sabiam desde o começo aonde estavam indo, mas o caminho foi se cristalizando ao longo dos anos". "Todas as questões importantes serão explicadas. Não vai ser um sonho do Hurley ou uma trama da CIA. Tampouco estarão todos mortos. As respostas serão complexas como o seriado tem sido desde o início. E, como a vida, algumas respostas terão mistérios. Mas não vamos deixar coisas para retomar num filme em sequência. Não está nos planos."
Higgins também não descarta fazer algumas cenas falsas para despistar. "Já fizemos isso em outras ocasiões", diz, enigmática. O segredo é a alma do sucesso.
 
 
Nota do Blog:
 
É esquisito quando piçamos notícias de LOST da imprensa não especializada. Eles não entendem tão bem a mitologia da série e, portanto, não conseguem transmitir as informações de maneira adequada aos fãs. Tirando isso, as novas informações dão conta de que haverá muito mais segredo até o início da temporada em 02 de fevereiro.
Fica claro que a estratégia de realizar várias filmagens também confundirá todo mundo e poderá haver muita especulação furada até o episódo final. Tomara que esta temporada nos deixe com o queixo caído.
 
Dhiancarlo Miranda

Mais sobre LOST

Nota do Blog:
 
Não sou de postar muita coisa envolvendo Spoilers sobre Lost. Normalmente, apenas informo sobre filmagens ou a respeito das personagens. Mas, nesse caso, foi necessário pela relevência dos fatos. Quem não quiser ver não prossiga.
 
 
Dhiancarlo Miranda
 
 
Do Blog Lost in Lost:
 

(Com SPOILERS!)

Quem não quer saber novidades sobre os dois personagens mais misteriosos – ao menos neste momento – em “Lost”? Então, vamos lá:

– O blogueiro Andy Page, do DarkUfo, contou algumas boas novas sobre Jacob, seu rival (chamado nas internas da produção da série de “Man in Black”) e Richard Alpert:

* Jacob e MiB estão conectados a Richard Alpert;
* Alpert encontrou os dois em seu flashback;
* Jacob e Alpert se envolveram uma briga com uma certa faca especial;
* E essa briga ocorreu em 1800.

A faca deve ser a mesma que Richard Alpert mostrou ao menino Locke em “Cabin Fever”. Mudando de assunto mas nem tanto, confio em que Richard Alpert veio no Black Rock; agora, por que ele tem o dom da longevidade, afinal? Espero essa explicação em “Ab Aeterno”, nono episódio da nova temporada e que será centrado nele…

– Um relato do DarkUfo fala de uma cena gravada para este novo ano, envolvendo Hurley e Richard Alpert, filmada em uma grande árvore na floresta. No dia seguinte, eles filmaram na praia; e o fã da série que deu tais informações, identificado como kokonutte, disse que eles gravariam uma cena envolvendo um raio.

Kokonutte disse também que rolou uma filmagem na praia com Ben, Kate, Jack, Hurley, Sun, Miles e Illana – todos sentados em torno de uma fogueira. Acampamento!

Agora, o que Hurley e Alpert faziam juntos? Duplinha inusitada mesmo…

– Por fim, um fã chamado Chris mandou um screencap muito interessante da versão Blu-Ray do box da quinta temporada. Segundo a imagem, de fato Juliet detonou a bomba. Confiram:

Na antepenúltima linha, se lê “Juliet Rock Bomb Boom”- em português, “Juliet Pedra Bomba Bum”.

Nas seguintes, temos Jack e seu grupo absorvidos por uma luz branca; e Richard Alpert vendo tudo de longe – o que faz a afirmativa dele sobre “todos terem morrido” fazer algum sentido…

 

 

The best of year

Do Blog da Redação da "Folha de São Paulo":

Como é tradição nos Estados Unidos, os principais órgãos nacionais ligados ao cinema divulgam suas listas de melhores filmes do ano. A maior parte, claro, serve como termômetro para o Oscar. Uma das listas mais importantes é, sem dúvida, a lista do American Film Institute, divulgada no domingo (13). A surpresa, neste caso, está em dois filmes: "Coraline e o Mundo Secreto", o que confirma a tendência de integrar as animações como obras importantes no desenvolvimento da cinematografia americana, e "Guerra ao Terror", o que põe por terra a noção de que não houve obra recente que pudesse fazer uma leitura crítica dos conflitos promovidos por George W. Bush sob o pretexto de fazer uma caça aos terroristas.

A lista fala por si:

– "Amor Sem Escalas"
– "A Single Man"
– "Coraline e O Mundo Secreto"
– "Guerra ao Terror"
– "Precious"
– "Se Beber, Não Case"
– "Sugar"
– "The Messenger"
– "Um Homem Sério"
– "Up – Altas Aventuras"

 

Nota do Blog:
 
Será que desta vez vale a máxima de que essa lista é parâmetro para o Oscar?
 
 
Dhiancarlo Miranda
 
 

Brameiro precisa ser guerreiro?

Pinçado da coluna do Ugo Giorgetti, no "Estado":
 
Belíssima visão do cineasta da já analisada, anteriormente,  campanha da Brahma dos últimos anos. Dessa vez, eles apelam para o espírito guerreiro do brasileiro. Não nego a ninguém que gosto da Brahma e de seus produtos, mas não podemos confundir as coisas, nunca.
 
Dhiancarlo Miranda
 
 
 

No ‘Estadão’ de hoje:

Guerreiros ou brameiros

Ugo Giorgetti

Não sei por que ando pensando muito num comercial da Brahma que andou, ou anda, pelas televisões.

De fato ele não me sai da cabeça.

Fiquei tão intrigado que recorri até ao site do Clube de Criação de S.Paulo, onde não só o encontrei na íntegra, como tive a surpresa de encontrar também declarações do diretor de marketing da Brahma que, por sua vez, vieram aumentar meu assombro.

Queria, logo de início, pedir licença ao diretor da empresa para refutar uma de suas declarações.

Diz ele: "Com a campanha não queremos impor nada a ninguém. Queremos apenas ser porta-vozes do povo brasileiro."

Bem, meu porta-voz esse comercial não é, isso eu posso garantir.

E, espero, também não seja de boa parte do povo brasileiro.

Para quem não sabe, o comercial descreve a atitude ideal do torcedor brasileiro em relação à Copa do Mundo que se aproxima.

Consta de uma sucessão de imagens bélicas e melodramáticas, onde supostos torcedores carrancudos, gritam, choram e batem no peito.

Para deixar ainda mais claro a observadores menos atentos que o que se espera realmente são guerras e batalhas, mistura essas cenas com outras, fictícias, devidamente produzidas e filmadas, de um grande exército medieval em ação.

Se as imagens falam por si, o pior é o som.

Vozes jovens alucinadas urrando palavras de ordem num tom ameaçador, histérico, a lembrar manifestações das mais radicais e intolerantes agrupamentos que, infelizmente, existem no interior de qualquer sociedade.

Eu me permito transcrever algumas das frases vociferadas: "Eu queria que a seleção fosse para a Copa, como quem vai para uma batalha!" "Eu quero guerreiros!", "Vamos para a guerra juntos! 180 milhões de guerreiros!" "Sou guerreiro!" No final do filme, num golpe de surrealismo que faria as delícias de Luis Buñuel, o locutor, contrariando o tom anterior de toda a mensagem, recomenda sabiamente: "Beba com moderação."

O diretor de marketing da Brahma, no mesmo site do Clube de Criação continua: "A mensagem que queremos passar ao torcedor é que, além de ser a primeira marca brasileira a patrocinar oficialmente uma Copa do Mundo, o desejo da Brahma é despertar a atitude guerreira da seleção em todos os 190 milhões de brasileiros."

Com todo o respeito que tenho pela Brahma, cuja publicidade acompanho, até por dever de ofício, há mais de quarenta anos, e que me pareceu sempre celebrar a alegria e a irreverência popular, essas declarações inspiram alguns comentários.

O que eu espero da seleção é que jogue bola.

Acho que o que nos derrotou em 2006 não foi a falta de guerreiros, mas foi o Zidane, que não era exatamente um guerreiro.

Quanto aos 190 milhões, espero que honrem nossa tradição de saber perder, como fizemos em 1950 em pleno Maracanã, ou como fizemos em 1982, encantando o mundo.

O resto é apenas apelar para o que há de pior na sociedade brasileira.

Que é o que faz esse equivocado comercial dessa grande empresa.

E de repente, a razão pela qual penso nele com tanta freqüência me aparece claramente: é que, de certo modo, o confundo com as cenas reais que aconteceram no estádio do Curitiba domingo passado.

Ao revê-las me ocorre uma pergunta: os torcedores que, ensandecidos, fizeram o que fizeram no Paraná seriam "guerreiros" ou "brameiros"?

Ou os dois?

Infelizmente não foi possível alertá-los para invadirem e quebrarem tudo "com moderação".