Resultado do VI Concurso de Contos de Terror do Riva

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Como sempre fazemos no dia 01 de novembro de cada ano segue abaixo o resultado final do Concurso de Contos de Terror do Riva em sua versão 2018.

Os prêmios serão entregues diretamente aos concorrentes vencedores e mesmo aqueles que não ficaram entre os três primeiros colocados receberão certificados de comprovação de sua participação.

A ideia é que nos próximos anos tenhamos algumas outras surpresas e o sucesso da atividade só aumenta conforme vai passando o tempo.

Agradecemos a todos os participantes, aos votantes e ao auxílio da gestão, coordenação e professores da EMEF Professor Rivadávia Marques Junior, além, é claro, dos alunos que fazem este processo ser possível.

Obrigado a todos!

 


Resultado do VI Concurso de Contos de Terror do Riva:

 

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1º – O Menino Sanguinário (Hiury Ricardo Petrolino da Silva – 6º Ano A): 30 comentários + 3 curtidas = 33 votos

2º – Casa Amaldiçoada (Richard Lucas Cordola Mezzalira Zaniratto – 5º Ano C): 23 comentários + 4 curtidas = 27 votos 

3º – Um Belo Dia para Morrer (Kaiki Nascimento – 8º Ano C): 25 comentários + 1 curtida = 26 votos 

4º – A Possessão (Agatha Julia Martins Silva – 7º Ano A): 16 comentários + 3 curtidas = 19 votos

5º – Pesadelo na Floresta (Giovana Cristina Veiga da Silva – 5º Ano D): 10 comentários + 3 curtidas = 13 votos 

6º – Gram, A Vovó Assassina (Larissa Barbosa Miranda – 5º Ano B) e A Babá do Mal (Mikaele Borges dos Santos – 5º Ano A): 11 comentários + 1 curtida = 12 votos

8º – O Boneco do teatro Charlet (Maria Eduarda Almeida – 5º Ano B): 6 comentários + 4 curtidas = 10 votos

9º – O Espírito Maldito (Wallace Pereira da Silva – 6º Ano A): 7 comentários + 2 curtidas = 9 votos

10º – O Orfanato do Terror (Ana Carolina Brito – 6º Ano C): 2 comentários + 1 curtida = 3 votos

11º – A Caixa (Guilherme Ribeiro Santos – 5º Ano A) e A Noiva do Elevador (Gustavo Nikolajuni Foloni – 5º Ano C): 1 comentário + 1 curtida = 2 votos

13º – O Caso Robert (Maria Eduarda Morais Iani – 4º Ano C): 1 curtida = 1 voto

 


VI Concurso de Contos de Terror do Riva

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A tradição já existe há algum tempo e o projeto parte para sua sexta edição.

A atividade chamada Concurso de Contos de Terror do Riva surgiu como uma ação de envolvimento entre professores da área de Letras, a Sala de Leitura da EMEF Professor Rivadávia Marques Junior e os alunos com o principal intuito de promover novos talentos na escrita e trabalhar o gênero do Terror e Mistério com crianças e adolescentes.

O concurso ocorre de hoje até 31/10 (dia do Halloween) e acontece por meio de eleição direta via Internet.

Os contos estão todos perfilados aqui no site Outros Sons e qualquer ser humano do planeta pode votar efetuando um comentário no post de sua história favorita.

Os três primeiros colocados ao fim do mês ganham coleções de livros de terror.

 


 

Abaixo, a lista completa dos inscritos no concurso:

1 – Agatha Julia Martins Silva (7º Ano A)

2 – Ana Carolina Brito Silva (6º Ano C)

3 – Giovana Cristina Veiga da Silva (5º D)

4 – Guilherme Ribeiro dos Santos (5º Ano A)

5 – Gustavo Nikolajuni Foloni (5º Ano C)

6 – Hiury Ricardo Petrolino da Silva (6º Ano A)

7 – Kaique Nascimento Teixeira (8º Ano C)

8 – Larissa Barbosa Miranda (5º Ano B)

9 – Maria Eduarda Almeida (5º Ano B)

10 – Maria Eduarda Morais Iani (4º Ano C)

11 – Mikaele Borges dos Anjos (5º Ano A)

12 – Richard Lucas Cordola Mezzalira Zaniratto (5º Ano D)

13 – Wallace Pereira da Silva (6º Ano A)

 


O Boneco do Teatro Charlet

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Numa noite muito escura havia um casal (ele chamava Breyne, ela Naynne) e como gostavam muito de comer comida japonesa eles fizeram o pedido e ficaram aguardando em casa. Quando chegou a entrega eles notaram algo muito estranho.

Naynne abriu a caixa e viu que lá havia um boneco de madeira. Ela achou fofo, mas seu marido achou exatamente o contrário já que tinha um aspecto assustador.

Enquanto Naynne queria ficar com o brinquedo seu esposo achou melhor perguntar se havia tido algum engano no restaurante. Como não conseguiram o contato telefônico ele achou melhor ir até lá, mas a mulher pediu que enquanto isso ficasse com o boneco, pois tinha gostado muito dele e que até pagaria para o restaurante, se fosse o caso.

Breyne saiu e sua esposa foi esquentar o café. Percebeu que havia começado e chover e começou a conversar com o boneco: “vou colocar um pano em cima de você para evitar ficar molhado se for passear lá fora”.

Ela o deixou no corredor de fora de casa e foi ver o café que estava no fogo.

Ao voltar da cozinha percebeu que o boneco não estava mais lá onde tinha deixado. Teve que pensar muito, pois achava que estava louca. Foi até o seu quarto e quando acendeu a luz do cômodo teve um susto horripilante. O boneco estava ali olhando fixamente para ela e quando menos esperou ele pulou em cima dela.

Aquele pequeno brinquedo tinha olhos sanguinários e apertou o pescoço da pobre mulher até que esta estivesse morta.

Breyne chegou em casa já dizendo: “amor, olha que coisa estranha. O pessoal do restaurante disse que não enviou boneco nenhum pra cá”. Quando percebeu que ninguém o respondia ele foi procurar Naynne pela casa toda e qual não foi sua surpresa quando percebeu que o quarto deles estava trancado.

Empurrou com toda a força que encontrou naquele momento e viu que quem bloqueava a sua entrada era justamente o boneco que, imóvel estava em frente a sua esposa morta.

Rapidamente, ligou para a polícia que ao chegar no local do crime achou muito estranho a história contada por ele. Inclusive quando falou da estranheza de ter achado o boneco em frente à Naynne o policial perguntou onde estava o objeto e ele não soube responder. A polícia foi embora, mas o rapaz sabia que seria considerado um grande suspeito devido ao mistério envolvendo aquele caso.

Muito triste e abalado o homem pensou em ir até a casa de seus pais, e quando estava para sair viu no corredor o boneco. Pegou o brinquedo e foi embora.

Quando contou a esquisita história para seu pai e mostrou o boneco sinistro para ele o pai logo arregalou os olhos. “Filho, este boneco é de um teatro onde eu e sua avó fomos uma vez. Deixa eu te contar o que aconteceu”.

Daí o velho homem sentou e começou a conversar com o filho: “Muitos anos atrás eu estava numa apresentação de ventríloquo no Teatro Charlet da cidade junto com sua mãe e a moça segurava um boneco que acredito ser essa aí contigo. Um garotinho no meio da plateia gritou num certo momento que a mulher havia mexido a boca e rapidamente ela perguntou ao boneco e ele respondeu numa voz muito assustadora ‘não, mamãe’”.

“E o que aconteceu depois disso?” – perguntou Breyne.

“As luzes se apagaram e acenderam novamente. Quando isso ocorreu o boneco sumiu.”

Breyne estava muito assustado.

O pai dele prosseguiu com a história – “Depois disso aconteceu algo muito maluco. Eu estava sentado na quarta cadeira da terceira fileira e a moça que parecia estar muito contrariada com a fala daquele garotinho olhou fixamente pra mim e disse ‘acho que o meu filho está ai embaixo da sua cadeira’. Eu olhei e realmente o boneco estava lá. Foi uma correria no teatro todo e a mulher sumiu do palco”.

Aquela história estava fazendo muito mal A Breyne, mas Reyne, seu pai ainda continuou: “Após esse acontecimento, estranhamente sua mãe quis ficar com o boneco até porque não achamos mais a mulher ventríloqua. Muitas coisas estranhas começaram a acontecer em nossa casa e por várias vezes tentei me livrar deste maldito boneco até que ontem à noite coloquei o boneco no correio para ser enviado para seu país de origem, a Romenia”.

Foi aí que Breynne ficou realmente assustado. “Mas ele não foi para a Europa, ele apareceu lá em casa”.

Os dois se olharam e seu pai disse: “Temos que fugir daqui.”

A mãe de Breynne chegou neste momento e viu os dois conversando. Quando viu o boneco ficou muito feliz e o pegou para abraçar. “Estava com tanta saudade!”

O pai de Breynne olhou para ele e disse: “Viu, esse boneco é demoníaco. Ele hipnotiza as pessoas e faz com que fiquem sob seu poder.”

Reyne disse para que o filho fosse arrumar suas coisas em casa que logo depois voltaria lá para irem embora dali e que enquanto isso tentaria mais uma vez se livrar do boneco.

Quando Breynne foi embora Reyne tentou jogar o boneco na lareira para queima-lo, mas sua esposa Helen o impediu e com um pedaço de ferro o matou. Ela escondeu o boneco e ficou na sala toda ensanguentada aguardando pelo retorno do filho.

Breynne voltou e Helen estava lá imóvel. Ele nem precisou perguntar a respeito do pai, pois este estava morto em frente à lareira. Ele gritou: “Onde está o boneco?” e ela nada respondeu. Foi aí que ligou para a polícia e quando chegaram Helen simplesmente estava botando fogo na casa.

O boneco estava na entrada da frente da casa e Breynne só teve tempo de correr pra fora. Sua mãe ficou lá dentro e queimou junto com tudo o que havia lá.

Depois dessa tragédia Breynne foi embora para a Europa a fim de esquecer de tudo e estava trabalhando como relações internacionais na Inglaterra.

Passados três anos do acontecido, ele decidiu voltar a fazer coisas para se alegrar e foi até um teatro no centro de Londres. Pensou se tratar de uma apresentação de balé, mas quando pagou o ingresso e entrou no ambiente do teatro a placa onde estava escrito o nome “Teatro De Ballet de Londres” caiu e por trás apareceu o verdadeiro nome do lugar.

“Teatro Charlet – Apresentação de Ventríloquo”.

 

Maria Eduarda Almeida – 5º Ano B

 


 

Pesadelo na Floresta

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Era uma vez uma família que morava no meio da floresta numa casa mal assombrada. Por isso, aquela família vivia só, sem amigos, totalmente esquecida pela sociedade. E é aqui que a história começa.

Até certo momento, as pessoas faziam passeios por essa floresta para acampar, fazer piquenique ou até mesmo para nadar nos rios e cachoeiras daquele lugar.

O local era lindo e todos comentavam o quanto suas belezas naturais eram únicas e por conta disso sempre havia indicações para outros irem ao mesmo ambiente.

Então, num certo dia, um dos guias que fazia visitas à floresta parou por ali junto com seu grupo de turistas numa parte para explorar a vegetação e visualizar a quantidade imensa de plantas que ali existiam.

O primeiro dia foi emocionante e empolgante para todos que ali estavam e por isso o cansaço tomou conta deles para quando chegasse no final da tarde terem que ali montarem suas barracas para se prepararem para passar ali a noite inteira. A ideia, inclusive, era continuar a exploração de outra parte da floresta no dia seguinte.

Ao amanhecer, todos continuavam felizes e desejosos de uma nova aventura nas cachoeiras dali de perto. Isso os cegava para o perigo que os encontraria logo depois.

Todos pegaram suas mochilas e pertences e seguiram o guia.

Mal sabiam todos que a estranha e sinistra família os observava do outro lado da margem do rio. Por ali já armavam uma armadilha para começarem sua maldade.

Aqueles sádicos tinham prazer em matar, mas antes disso gostavam de torturar suas vítimas. O pior ficava para o final com o banquete canibal que eles faziam comendo os pobres seres humanos mortos pelas mãos deles.

Uma pessoa se afastou do grupo e entrou numa caverna e sem perceber que estava sendo vigiado ficou bem relaxado foi pego sem nenhuma dó por um dos membros da família assassina e cruelmente torturado. Seu fim demorou a chegar com um brutal assassinato.

A irmã e o cunhado do rapaz foram atrás dele e foram as próximas vítimas e assim sucessivamente o grupo foi sendo dizimado numa chacina sem precedentes que fez com que todos sumissem para sempre.

As lendas e as histórias contadas sobre o assunto são muitas, mas sempre terminam dizendo que a tal família se esbaldou com toda aquela carne humana que eles cozinharam posteriormente aos assassinatos.

Obviamente, que posteriormente a isso ninguém mais teve coragem de entrar naquela floresta e mesmo tendo tantas coisas bonitas por lá não há quem queira vê-las de perto.

A família também nunca mais foi vista, mas deve estar por aí espreitando pelas próximas vítimas.

 

Giovana Cristina Veiga da Silva – 5º D

 


 

 

O Espírito Maldito

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Era uma vez uma família muito feliz que estava jantando em casa tranquilamente, mas que começou a notar que havia algo estranho ocorrendo dentro de casa.

O menino que era bastante esperto percebeu que as lâmpadas estavam se mexendo e que a iluminação diminuía e aumentava de vez quando.

Como não atrapalhou demais a refeição deles todos foram para a sala e o pai ouviu um barulho vindo do banheiro.

Lá chegou e percebeu que o chuveiro estava ligado em sua maior potência. Tentou desligar, mas como estava muito quente e cheio de fumaça naquele local ele teve dificuldade e até se queimou quando olhou novamente alguns curtos-circuitos começaram e correu para tirar a esposa, o filho e a bebê recém-nascida de dentro de casa.

Não demorou para explosões acontecerem e a casa pegar fogo totalmente fogo.

Foi difícil explicar para os bombeiros e para a seguradora o que se passou naqueles instantes de terror e a família começou a passar por muitas dificuldades financeiras.

Cinco anos se passaram e eles já moravam há algum tempo de aluguel desde o ocorrido. A mãe preparava o almoço e enquanto isso ocorria o menino brincava em seu quarto.

De uma hora para outra começou a fazer muito frio em seu quarto e uma voz lá do longe repetiu: “Eu não consegui da outra vez, mas hoje será a hora de vocês!”

O menino sentiu calafrios em todo o corpo e por isso foi se deitar em sua cama. Mas de repente, seu corpo começou a levitar sozinho e foi subindo de leve até chegar perto do ventilador de teto. Ele só percebeu tal ocorrência quando estava muito perto do objeto.

Só deu tempo de ouvir seu grito de horror e quando a mãe chegou lá só deu pra ver a mancha grande de sangue por toda a parede.

O enterro ocorreu depois de muito choro da família e o pai sabia que algo de muito errado acontecia e isso tinha a ver com aquela tragédia de anos atrás.

Quando voltaram do cemitério e a filha menor foi para o seu quarto a porta se trancou sozinha e ela começou a gritar pedindo socorro. Ela tentou abrir a janela para sair por lá, mas o que ocorreu foi a mesma voz repetindo: “você é a próxima”.

A janela começou a subir e a descer enquanto a cabeça da menina era esmagada e os pais nem mesmo conseguiam arrombar a porta. Os gritos de dor ficaram ecoando na mente do pai e da mãe por minutos antes que a porta abrisse sem que houvesse nenhum esforço.

Não deu tempo de ninguém chamar polícia ou ajuda qualquer, pois quando chegou à cozinha para pegar o telefone várias facas caíram misteriosamente da mesa a perfuraram até mata-la.

O pai viu toda a cena atônito e não percebeu que atrás de si a espingarda que tinha para enfeitar a sala estava apontada em sua direção.

Quando os policiais chegaram após o chamado dos vizinhos só puderam ver a imagem do pai caído no chão ensanguentado e a arma em sua mão.

O caso foi registrado como homicídio seguido de suicídio e o caso foi encerrado.

Porém, ninguém mais teve coragem de sequer passar perto da casa onde aconteceu uma tragédia tão grande.

Wallace Pereira da Silva – 6º Ano A

 


 

A Noiva do Elevador

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Havia um grupo de amigos chamados Pedro, Gustavo, Ana Julia, João e Vitor. Eles sempre se reuniam na casa de algum deles para conversar ou para atividades escolares.

Num belo dia, todos foram até a casa de Vitor para um trabalho de Geografia. Chegando ao prédio onde o menino morava e toda vez que iam pra lá comentava-se sobre a lenda da noiva do elevador segundo a qual uma mulher que estava prestes a se casar teria ficado presa no elevador e morreu asfixiada após ficar horas lá dentro. Ninguém confirmava a veracidade da história, mas também não havia quem a desmentisse por completo. Por conta disso todos tinham medo que a mulher ainda estivesse ali por perto assombrando os desavisados que pegavam o aquele transporte para subir a qualquer um dos apartamentos.

Havia quem subisse somente pela escada, mas nunca admitia que seria por causa deste motivo.

Dessa vez, o próprio Vitor desceu para recepcionar a todos e quando foram subir ninguém percebeu que ele pegou exatamente o elevador da tal maldição. Foi quando já estavam dentro que perceberam o que estava acontecendo, pois subitamente Vitor começou a tremer.

Alguém perguntou: “Por que você está com medo, Vitor?

Não foi possível nem ouvir a resposta, pois logo em seguida as luzes se apagaram.

Todos se assustaram e começaram a gritar por socorro. Rapidamente a iluminação voltou, mas tão rápido quanto isso foi o novo apagamento.

Quando a luz voltou por mais dois segundos pôde-se ouvir uma mulher toda de branco em frente a todos os meninos e a menina. Ana Julia soltou um grito meio sufocado, mas novamente a luz se apagou e quando voltou a acender todos já estavam deitados no chão.

Ao lado dos corpos inertes mortos no elevador havia apenas um buquê de flores, típico desses que as noivas usam em casamentos.

O caso foi rapidamente solucionado pela polícia como sendo um asfixiamento coletivo por conta da falta de ar que ocorreu quando o elevador ficou parado entre um andar e o outro, mas ninguém soube explicar o buquê deixado ali misteriosamente.

E desde então o elevador está interditado, mas fica difícil de conserta-lo já que não há um técnico no mundo que tenha coragem de lá entrar para fazer o serviço.

 

Gustavo Nikolajuni Foloni – 5º Ano C

 


 

Casa Amaldiçoada

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Numa cidade havia uma família que gostava de pactos, espíritos, etc.

Num dia frio, chuvoso e cheio de tempestades, a família aproveitou o dia sombrio para um ritual com velas vermelhas e fumaça preta.

O vizinho se assustou com barulhos estranhos na casa ao lado e com muita curiosidade saiu bem quieto e devagar para ver o que estava acontecendo. Não queria levantar nenhuma suspeita.

Ele foi para perto de uma janela e viu a família sentada ao redor de velas e quis ir mais para perto. Ele andou e pisou numa tábua, fez um barulho tão forte que a família se assustou e sem perceber soltaram as mãos que estavam apertadas umas às outras sem pedir permissão aos espíritos e assim muitos deles foram libertados.

Automaticamente eles entraram nos corpos de cada membro daquela família e do próprio rapaz que via tudo do lado de fora. Os espíritos sugaram as almas dos corpos de todos e foram embora.

Vinte anos depois, uma família cristã se mudou para aquela casa e lá dentro encontraram o círculo de velas vermelhas ainda acesas. Os novos moradores se surpreenderam com aquilo que viram, pois não sabiam do que se tratava.

E não sabendo o significado daquilo tudo apagaram as velas e jogaram tudo no lixo.

Naquela noite a casa começou a fazer barulhos estranhos por todos os lados e cômodos e a mãe se levantou da cama assustada com um som horrível. Ela desceu as escadas para ver o que acontecia lá embaixo e, de repente, a luz acendeu sozinha. Com medo ela ficou paralisada ao se deparar com um vulto que passou pela porta logo a sua frente.

A moça começou a chorar e o marido acordou espantado e saiu correndo pela escada. Ao chegar perto da esposa ele colocou a mão nela e rapidamente ao chegar perto da esposa só deu tempo de vê-la caindo no chão. O homem a colocou na cama e duas horas depois a mulher acordou de uma paralisia profunda do sono. Durante aquele período em que esteve imóvel ela viu cenas aterradoras passando à sua frente. Tudo o que visualizou foi a família antiga moradora do lugar e um homem caindo no chão mortos.

Após essa visão ela conseguiu se mexer de novo e, assustada, ela pensou que se passasse apenas de um sonho, mas era tão real que ficou muito abalada.

Passaram-se mais dois meses e muitas coisas esquisitas como barulhos, coisas que sumiam e calafrios inexplicáveis que todos sentiam passaram a ser rotina naquele imóvel.

A família decidiu então chamar um padre para fazer uma oração dentro da casa para espantar o mal que ali estava residindo junto com eles.

O sacerdote começou a rezar e a casa começou a fazer novamente os barulhos sinistros. O padre pediu para que todos se dessem as mãos e fechassem os olhos durante sua reza e após mais um som ecoando em seus ouvidos todos abriram os olhos o padre simplesmente estava sangrando com um grande buraco em seu estômago.

Não foi possível nem tentarem ajudar o senhor que jazia ali no chão, pois o próximo passo foi cada membro da família começar a cair também. Um por um foi desfalecendo, tinham um pequeno surto de convulsão e logo depois morriam.

As investigações duraram muito tempo, mas tiveram de ser arquivadas por não haver prova de nada.

As pessoas começaram a se afastar daquela região e até mesmo as casas vizinhas se tornaram abandonadas por causa da maldição que dizem prosseguir por lá. Todos ainda contam histórias sobre o fato de lá ser a morada de vários espíritos ruins e maléficos e não há o mínimo de coragem até para andar naquela rua.

 

Richard Lucas Cordola Mezzalira Zaniratto – 5º Ano C

 


Mansão Amonther

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– Alô, a mansão Amonther está pegando fogo.

– Enviaremos viaturas e bombeiros, existem feridos, Senhora?

Capitulo 1.

10 – 09 – 2016

7h

Essa historia é de Luci que aos 10 anos perdeu o pai em um acidente, desde então ela mora com a tia. Eu irei cuidar de relatar a história dela, sua tia Lara insiste dizer que sua sobrinha tem problemas.

– Olá, me chamo Meredth, sou eu a psicóloga que irá cuidar de você, Luci.

Luci – Quem te chamou aqui?

 – Foi sua tia, ela está muito preocupada com você.

Luci – É claro!

Elas moram em uma linda casa de costas para um lago, a cidade não fica tão distante daqui. No momento Luci ainda não esta confortável comigo, mais darei um tempo a ela.

Meredth – Lara, você pode me dizer como tudo começou?

– Bom, desde quando seu pai morreu ela mora comigo, nunca me deu problemas até alguns meses atrás. Ela começou a cortar seu próprio cabelo e se cortar também.

Ao final de nossa conversa Luci apareceu em frente à sala e sua aparência estava mudada, como se não fosse ela. Percebi também que Lara ficou muito assustada ou até com medo.

12 – 09 – 2016

16h

Estou aqui há dois dias e não vi nada que comprove que esta garota tenha problemas mentais, pelo contrário, eu acho que ela está muito bem e é apenas mais uma de muitas meninas “adolescentes”.

Nessa manhã tive outra conversa com Lara.

Meredth – Lara pode me dizer algo mais sobre o comportamento de Luci?

– Faz um mês ela chegou em casa e era cerca de 4 horas da manhã, ela estava suja de sangue e não me disse o que era…

– E você soube?

– Ela tinha deixado um rastro até o lago, bom eu segui… E quando cheguei lá…

Lara encheu seus olhos de lágrimas e não quis terminar de falar, mas eu já posso imaginar. Aqui é perto da floresta, Luci mexeu em algum animal morto e acabou suja de sangue.

São 18h

Eu não sei o que houve, mas acho que foi grave. As luzes estão todas apagadas e ouvi gritos assim que cheguei.

Meredth – Lara, você está ai?

Tentei acender a luzes mais não funcionam.

Meredth – O que aconteceu, Lara?

– É ela de novo, quando você saiu Luci chegou e estava toda suja de barro. Eu perguntei o que tinha acontecido, mas ela me empurrou e se trancou no quarto.

Pelo o que entendi Lara quis ajudar sua sobrinha, mas Luci recusou.

Meredth – Luci, eu e sua tia estamos preocupadas com você, então, por favor, abra a porta para que possamos conversar.

São 19h34

Conseguimos entrar no quarto de Luci, mas ela não está mais aqui. Agora estou começando a acreditar que essa garota realmente precisa de ajuda.

– Lara você pode pegar minha bolsa, por favor… Lara?

Agora são exatamente 8h30

Não sei o que aconteceu e nem que dia é hoje, só me lembro de chegar em casa e estar tudo escuro. Lembro-me de discutir com Luci.

Lara – Meredth, você tem que ir embora, não dá mais para você ficar aqui.

– Foi algo que fiz?

– Não, só sinto muito.

– Mas eu ainda não acabei com Luci e nem com você!

– Como assim comigo, Meredth? O que você quer insinuar?

– Nada, Lara, mas…

– Você precisa ir!

22h

 

Aluguei um quarto de hotel na cidade e acho que a história de Luci vai acabar aqui, não obtive respostas. Infelizmente eu não consegui ajuda-las.

O diagnostico de Luci é:

Luci Amonther Hale – 20 anos

00/00/00

Depressão.

Bipolar V.

Esquizofrenia.

Eu acabei de encontrar um diagnóstico muito peculiar, o nome é:

Lara Amonther Claire – 24 anos

07/09/1984

Violência.

Bipolar V.

Esquizofrenia.

Eles são exatamente iguais.

4h

 

Estou a caminho da Mansão Amonther, Lara terá que me contar quem realmente ela é.

– Quanto a senhora quer colocar?

Meredth – 35, por favor.

Acabo de parar em um posto de gasolina e conveniência, já estou dirigindo a quase 1 hora. Todo o documento que encontrei sobre Lara prova que ela tem muitos problemas e não sua sobrinha.

Meredth – Uma água, por favor.

– Aqui está.

– Obrigada.

– Feliz 7 de Setembro..

– Como assim?

– Não entendi.

– Já passamos do 7 de setembro, eu cheguei aqui dia 10.

– Aqui está o jornal, senhora. É hoje que irão inaugurar a Mansão Amonther.

– Inaugurar?

– Sim, a família criou a casa de reabilitação em memória de Lara Amonther.

– Não, isso não é possível. Mas ainda estamos em 2016?

– 2016? Não, senhora, 7 de setembro de 1984.

– Tá, muito obrigada.

– Claro, senhora Meredth.

– Espera, não te disse o meu nome…

– Adivinhei…

– Desgraçada!!! Desgraçada!!

 

Capitulo 2

– Ei Meredth, está bem?

– Onde estou?

Lara – Você não lembra o que aconteceu ontem, Meredth?

– O quê?

Lara – Você chegou aqui gritando procurando Luci e nós estávamos dormindo, foi realmente aborrecedor.

– Eu não me lembro disso.

Lara – Tudo bem, mas você precisa ir.

– Não posso, é como no sonho.

Lara – Como assim?

– Eu ainda não acabei aqui, com licença.

Não sei o que está acontecendo aqui, o sonho parecia real. Talvez eu tenha perdido meu tempo, mas não vou parar até encontrar respostas.

13 – 09 – 2016

São 14h

Acabo de chegar à prefeitura, encontrei alguns arquivos sobre a mansão Amonther, agora não é mais uma história real e sim sobrenatural.

Em 1980, Lara Amonther cometeu suicídio levando junto com ela 124 pessoas. Relatos dizem que Lara matou seu cachorro e jogou no lago, voltou para casa onde acontecia uma festa, subiu ao seu quarto e pessoas dizem ter ouvido Lara gritar com alguém antes de atear fogo na casa.

Quatro anos depois a família Amonther reconstruiu a mansão e fez dela um hospício, inaugurado em 07/09/1984. Ao longo do tempo houve muitas mortes como Emilia Martiz, Joana Algust, Luiz Embor, Mauro Eister e Victoria Wister, todos queimados. A cena do crime foi recriada e a hora da morte nunca souberam, pois os corpos eram jogados no fundo do lago e encontrados quase sempre se decompondo.

Em 1992 o hospício foi fechado e a mansão foi colocada à venda, mas com a história ninguém queria comprar, até que em 1995 foi leiloada e comprada por uma historiadora nunca revelada. A mansão virou um museu de terror. Mas em 05/09/1996 o museu pegou fogo matando a historiadora e mais 8 pessoas.

Novamente fechada, queimada e abandonada a mansão foi esquecida por muitos anos, mas em 2011 foi comprada pela professora Margo Eister, quer reformou e fez dela um hospital. Mas por um motivo desconhecido em 2013 foi fechado.

14 – 09 – 2016

10h

Estou a caminho da casa de Margo Eister, acredito que tenha respostas que eu não consegui encontrar. Todas as datas de incêndio da mansão são próximas do dia 7, tem que ter ligação e acho que a resposta é Lara Amonther e Luci Hale.

14h

– Meu nome é Meredth e estou investigando a mansão Amonther, sua mansão senhora Eister.

Margo – É claro.

– Tudo bem, o que a senhora sabe sobre Lara Amonther?

Margo – Eu não sei de muita coisa, ela colocou fogo na mansão e matou sua irmã e todos naquela festa. Quer chá?

– Não, obrigado. A senhora disse irmã?

Margo – Luci Amonther.

– Sabia que estava deixando passar algo, Luci Amonther Hale.

Margo – Se é só isso, eu estou cansada.

– Só mais uma pergunta, por favor.

– Sim…

– O que aconteceu com as 5 vitimas queimadas?

Margo – Eu não sei.

– Margo, o que aconteceu com Emilia Martiz, Vicotira Wisto, Mauro Eister…

Margo – Eu não sei, vá embora Sr. Meredth.

– Espera. Mauro Eister morreu em 1989 e um ano depois você, Margo Eister, nasceu, você é filha dele.

Margo – Por que você veio aqui?

– Eu preciso de respostas.

Margo – Pra que? Lara morreu há muito tempo.

– Nós sabemos que tem algo de muito errado com aquela mansão e Lara.

Margo – Isso é loucura.

– Só me ajude, por favor.

São 18h

 

Agora sei como realmente aconteceu e quem é Lara Amonther e vou acabar com isso de uma vez, eu nunca estive tão preparada em toda minha vida.

Capitulo 3

 

Meredth – Por que você faz isso Lara?

– Isso o quê?

Meredth – Desgraçada, sabe quantas pessoas morreram por sua culpa?

– Por que você me culpa? Eu te chamei aqui na minha casa para ajuda a Luci, ela tem muitos problemas.

Meredth – Desde o começo não era a Luci, era você! Você a culpava pelas coisas que você fez.

– Não é verdade.

Meredth – Você tem que ir, Lara, você tem que ir como Luci foi.

– Essa vadia conseguiu de novo, não é?

Meredth – Você já matou muita gente, pessoas inocentes.

– Por que você tá fazendo isso, Meredth?

– Não sou eu, Lara… é você, desde o começo!!

– Você não sabe o que ela fez comigo. Todos os garotos cobiçavam a ela, e eu?

– Isso não importa mais!!!

– Não importa? Você é como ela, não é? Ou até pior.

– Você realmente é doente.

– Luci sempre mandava e desmandava em mim, eu era o cachorrinho dela. Sempre fui.

– Então você a mata?

– Quem? Eu? Bobinha, não sabe de toda a história, não é?

– Você foi até o quarto de Luci na noite da festa, discutiu com ela e depois colocou fogo na casa.

– Vadia, monstruosa… Quando eu cheguei ao quarto Luci estava com meu marido..

– Antoni Amonther..

Lara – Eu o joguei pela janela e então Luci me acusou de o ter matado, nós discutimos. Luci trancou a porta e jogou gasolina em mim, me lembro como se fosse hoje. Eu queimava e ela ria. O meu cheiro era insuportável, mas eu me enrolei no cortina e o fogo se alastrou e Luci não consegui sair do quarto.

– Eu não fazia ideia…

Lara – Ninguém nunca faz.

– Olha, me perdoa eu nunca quis falar aquelas palavras horríveis, mas você precisa ir.

Lara – Eu sinto muito, Meredth, mas não posso e nem você.

– Porquê?

Lara – A história nunca foi revelada e nunca será.

– Não… Não…

Lara – Pra quem você tá ligando? Você não pode, a Luci vai brigar comigo. Desliga!!!

– Não!

– Desliga, Meredth.

Meredth – Alô… Me devolve, Lara.

Lara – Alô, a mansão Amonther está pegando fogo…

Meredth – Para, Lara… me deixa sair…

– Enviaremos viaturas e bombeiros, existem feridos, senhora?

– Depende…

Capitulo 4

15 – 09 – 2016

20h

Lara e Luci eram irmãs.

Lara tinha problemas mentais e isso desencadeou o ciúme de Luci e a tentativa de matar a irmão foi sua solução. Uma discussão levou Lara a colocar fogo na mansão matando muitas pessoas, inclusive Luci. Mas Antoni Amonther sobreviveu e criou o hospício Amonther.

Em 1985, Antoni escreveu uma carta e depois se matou no salão principal da mansão. A carta dizia que ele via Lara e Luci muitas vezes. Em 1986, Mauro Eister ocupou o lugar de Antoni. Mas em 1989 morreu queimado e foi encontrado no fundo do lago.

Emilia Martiz ocupou o lugar de Mauro em 1990 e morreu 2 anos depois, depois dela colocar fogo nela mesma, também deixou uma carta que não foi escrita por ela e a carta levava uma ameaça. E com tantas mortes as autoridades fecharam o hospício em 1992.

A mansão ainda foi vendida mais 2 vezes para a historiadora Alice Eister Monder (1995) que morreu queimada em 1996, e logo depois para Margo Eister (2011) que morreu afogada no lado de trás da mansão em 2016.

Essa será a história contada por todos, mas a verdadeira história ninguém sabe a não ser quem a viveu.

Ah claro… quase me esqueci!

Meredth (2016) morreu pelos escombros da mansão logo depois dela pegar fogo. As autoridades ainda não sabem como a psicóloga foi parar lá e nem como a casa pegou fogo depois de tanto tempo abandonada.

Mais a mansão foi reconstruida em 07/09/2017 deixando de ser Mansão Amonther para se chamar Hotel Meredth Amonther.

José Vinícius Lopes – 9º Ano D

Gravidez Psicológica

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A gravidez psicológica é um transtorno emocional que, geralmente, atinge mulheres que desejam muito ter um bebê e não conseguem. Moças que possuem este problema psicológico podem ter as mesmas características de uma gestante normal, como: crescimento da barriga, enjoo e ausência da menstruação.

Alguns historiadores afirmam que, na Idade Média, quando uma mulher era identificada com este tipo de gestação imaginária, ela era queimada na fogueira porque, segundo uma tradicional crença, ela teria tido relações com o demônio.

Este equívoco teria origem na lenda abaixo:

Na Idade Antiga, Taís morava numa aldeia onde uma mulher casada para ser bem aceita na sociedade deveria ter filhos. Este era um dos motivos que levava esta moça, recém-casada, a desejar ser mãe.

Mas, o tempo passava e a jovem não conseguia engravidar. Até que ela resolveu consultar Genoveva, a bruxa da região. Ao chegar à casa da velha feiticeira, a idosa disse-lhe:

– Eu sei que você deseja uma simpatia para engravidar. Então faça o seguinte: pegue o feto de um bebê morto e enterre debaixo da semente de uma flor, numa noite de Lua Cheia.

A moça ficou desapontada, pois logo indagou:

– Onde acharei um feto de criança falecida?

Alguns dias depois, sua prima deu à luz a um neném morto. Deste jeito, Taís tratou de roubar este material e fez o feitiço.

No mesmo dia, ela sonhou que um homem muito bonito lhe possuía. Assim, a partir daquela noite, Taís passou a ter sintomas como: enjoos, aumento da barriga, desejos alimentares e parada na menstruação. Logo, ela pensou que estava grávida. Mas, a velha parteira da vila disse que não existia gravidez de verdade e que a gestação era apenas emocional.

A jovem, inconformada, contratou um médico famoso na região, que também comentou que a gravidez não era real.

Nove meses se passaram e não nasceu criança alguma. Porém no dia em que completou o décimo mês, Taís escutou um choro de recém-nascido na porta de sua casa e notou que havia um bebê numa cestinha depositado lá. Porém, ao mesmo tempo, ela percebeu que sua barriga de grávida tinha sumido.

Deste jeito, a moça e seu marido adotaram o neném. Porém, na rua, as outras pessoas não viam criança alguma e chegaram a afirmar que o casal havia enlouquecido.

Um mês depois, o bebê faleceu e foi enterrado pelo casal no quintal de casa. Naquela noite, Taís viu o mesmo homem com que havia sonhado dez meses atrás, desenterrando o bebê. Este mesmo rapaz exclamou:

– Agora, vim buscar meu filho!

Após estas palavras o chapéu do homem caiu fazendo com que chifres ficassem à mostra.

Depois deste fato, Taís enlouqueceu.

Tabata Cristini 7º Ano D

Quer Mesmo Travessuras?

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Esta é uma história que vem de muito tempo atrás.

No Halloween de 1878, numa cidade distante e inominável, todo mundo aproveitava a festa, menos a família de um velho ranzinza que morava no vilarejo.

Mesmo assim, as pessoas achavam que ele não ia se importaria de entrar na brincadeira de pelo menos entregar alguns doces às crianças da região já que ele também tinha dois filhos com sua esposa. De qualquer forma, o homem era tão chato que ninguém tinha coragem de ser o primeiro a pedir.

De uma hora para outra, um grupo misteriosos de três crianças bateu à sua porta e fizeram-lhe a seguinte pergunta:

– Gostosuras ou Travessuras?

Então o velho, num tom de agressividade, respondeu:

– Travessuras, seus moleques repugnantes!

Virou-se e bateu a porta na cara das três crianças que olharam umas para as outras e saíram rapidamente.

Algumas pessoas presenciaram o fato, mas ninguém se surpreendeu já que a fama do velho não era das melhores. Porém, o que não se imaginava era o que aconteceria no futuro próximo.

Pois bem, no dia seguinte ao ocorrido o velho saiu em seu quintal e se deparou com o seu querido anima de estimação, um cachorro amável, morto com um pirulito colocado bem ao seu lado.

Não se passaram mais do que 24 horas para que nova morte acontecesse em sua casa. Dessa vez, quem apareceu morta foi sua esposa na própria cama onde eles dormiam e bem perto dela havia um pacote de balas.

Ah, a desgraça não acabou por aí não. Um dia depois dessa tragédia familiar houve outra tão grande ou pior: seus dois filhos foram encontrados mortos em seus quartos com uma cabeça de abóbora colocada no lugar das suas e doces espalhados ao seu redor e um bilhete no qual estava escrito:

– O senhor escolheu travessuras!

Ao ler aquilo o velho entrou em desespero, simplesmente enlouqueceu e foi internado numa clínica psiquiátrica. Muito pouco se sabe a respeito dele posteriormente a isso, mas muitas são as histórias acerca do seu fim.

Uns dizem que ele ainda permanece imóvel olhando para o nada na mesma clínica, outros falam que ele sumiu, mas rolou um boato de que ele se enforcou com um lençol de seu quarto e teria deixado um bilhetes com os seguintes dizeres:

– Há três crianças que toda noite aparecem na porta do meu quarto perguntando se eu tinha mudado de ideia. Com tal perturbação cometi este ato.

Gabriel Vasconcelos 9º Ano A