Olha o Cake na área aí de novo, gente!

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E não é que o Cake, banda originária da cena rock de Sacramento de meados dos anos 90 que conseguiu ser importante até o comecinho dos anos 2000 fazendo clipes engraçados e músicas com riffs bem característicos e iconoclásticos voltou para nos dar o ar da graça.

 

Eles estavam há sete anos sem gravar nada novo e agora lançam a canção “Sinking Ship” com um igualmente clipe engraçadinho para nos divertir. A faixa lembra bem o que foi feito por eles lá atrás, mas também demonstra possíveis direções para o futuro.

 

O vídeo em stop-motion foi dirigido por Owen Streeter e você vê aqui embaixo. A banda também informou que em breve pode jogar no mundo outras novas músicas e a produção de um novo disco cheio não está descartada.

 

 


 

 

Contos de Terror do Riva: Já temos os vencedores!

Foi um processo longo, cansativo, mas prazeroso e gratificante.

O Concurso de Contos de Terror do Riva chega ao fim com um saldo muito positivo de trabalhos autorais dos alunos e com massiva participação do público para votar em seus textos favoritos.

A disputa foi acirrada e o empenho dos alunos foi tanto que até propaganda via internet aconteceu por parte de todos.

Para fechar bem a atividade aconteceu na manhã e tarde de ontem uma festa do Halloween (antecipadamente por conta do ponto facultativo de hoje nas escolas) no Rivadávia.

Além do acontecimento gerar um prêmio aos esforços de toda a comunidade escolar em relação à atividade cultural, também houve gratificação aos educandos que tiveram suas fantasias consideradas as melhores do evento. Um pen drive será presenteado para os meninos e meninas considerados os melhores “monstrinhos” da escola.

Quanto ao Concurso de contos de terror já há ideias concretas sobre melhorias e alterações para o ano que vem. Sempre contando com a ajuda de todos os professores, coordenação pedagógica e direção da unidade, além de todos os outros funcionários que fazem parte da estrutura do Riva.

Portanto, abaixo, listamos os cinco alunos ganhadores das coleções de livros e seus respectivos lugares.

Obrigado a todos. Ano que vem tem mais!

1º Lugar: Ornella Teggi 87 votos

2º Lugar: Lucas Vinícius Ferreira 86 votos

3º Lugar: Thiago Freitas 79 votos

4º Lugar: Luana Rodrigues 65 votos

5º Lugar Ester Rocha 41 votos

Vamos Brincar no Céu?

André era um garotinho de seis anos, muito ativo e alegre. Tinha vários amigos onde morava e todos gostavam dele. Certo dia sua mãe deu-lhe a noticia de que iriam mudar de cidade. Depois da mudança ele teve muita dificuldade em fazer amigos, pois eles se mudaram para uma casa remota, longe da cidade.

Afundado em uma depressão ele começa a se sentir cada vez pior, deixando seus pais preocupados. Mas o tempo foi passando e ele foi se adaptando a sua nova realidade.

Um dia sua mãe o observava brincando sozinho no quintal da casa. Parecia feliz, mas estava conversando sozinho. E foi ao seu encontro.

“Com quem você está conversando?”

“Com Marcel, meu amigo.”

“Quem é ele? Seu amigo imaginário?”

“Não, mãe, ele é real, mas você não pode vê-lo. Ele me disse que mora no céu.”

Preocupada ela levou o menino ao psicólogo que não detectou nenhuma anormalidade em André e disse que talvez ele houvesse criado um amigo imaginário para lidar com sua solidão e que isso iria passar com o tempo.

Outra vez André brincava no quintal, estava no balanço conversando animadamente. Quando sua mãe apareceu se assustou e ficou em silêncio. Para seu espanto um dos balanços que estavam vazios estava balançando como se alguém estivesse ali, mas pouco a pouco foi parando.

“Por que o susto, filho?”

“Nada, mãe, não te vi chegando.”

“O que você estava conversando com Marcel?”

“É um segredo muito legal, mas ele disse que eu não posso te contar.”

“Eu sou sua mãe, você tem que confiar em mim.” – disse ela abraçando seu filho.

“Ele me disse que vai me levar para brincar no céu com ele. Também falou que lá eu poderei voar.”

“Eu te proíbo de ir lá.” – disse a mãe com lágrimas nos olhos e com o coração apertado.

Duas semanas depois, André preparava-se para dormir. Enquanto sua mãe o cobria ele disse:

“Mãe, o Marcel voltou hoje e disse que amanhã eu irei para o céu brincar com ele.”

“Não, eu já te disse que não quero que você vá com ele.” – disse ela novamente sentindo um aperto no coração.

No outro dia, a mãe de André queria tirar ele dali com medo de que algo acontecesse. Apesar de ser cética sentia um aperto no coração inexplicável.

Foram até o parque de diversões da cidade onde o garoto pôde distrair-se e brincar enquanto sua mãe tirava fotos.

“Mamãe!” – gritou André se mostrando em cima de um brinquedo.

Sua mãe bateu uma foto e o mandou sair de lá, pois ele poderia escorregar e cair. Ao olhar no visor de sua máquina digital se assustou ao ver uma sombra ao lado do menino. Ela escutou um grito e quando se virou viu André caindo, batendo o corpo em cada parte do brinquedo até atingir o chão.

André morreu a caminho do hospital.

Algum tempo depois, a mãe do menino, com saudades, entrou no quarto que desde a morte do filho estava fechado.

Começou a olhar os papéis e ficou aterrorizada quando achou um desenho que era igual à foto ela que tinha batido segundos antes da morte de André e no topo da folha a frase:

“Vamos brincar no céu?”.

Gustavo Alves Pereira – 7A

O Vulto

Um dia tranquilo em sala de aula e a professora ensinava matemática quando ouvimos um barulho estranho de corrente.

O barulho foi aumentando cada vez mais, foi quando vimos um vulto, corremos com medo e eu e meu amigo Mateus vimos rastros de sangue.

Seguimos o rastro que acabou quando chegamos num buraco na parede, entramos e vimos que o buraco na verdade era um cemitério. No fim do cemitério estava escrito em uma cruz ensanguentada: “Você é o próximo”.

Meu amigo, com medo, disse para irmos pra casa, mas eu não quis ir e disse que era muito arriscado.

Mateus (meu amigo) ligou para a polícia, mas não acreditaram em nós, pois falaram que era mentira. Ao desligar o celular mais um vulto apareceu e voltamos para o começo do cemitério e começamos a ouvir vozes que nos diziam para olhar para o chão. Olhamos e tinham mais rastros de sangue.

Novamente os seguimos e encontramos um morto no qual estava escrito no braço dele “corra”.

Sem pensar em nada, voltamos para a sala de aula. Com medo nos escondemos atrás da porta.

De repente, mais uma vez, ouvimos um barulho de corrente, corremos para fora da sala e vimos uma menina sentada chorando com as mãos na cabeça e perguntei pra ela o que havia acontecido e ela falou que um vulto tinha pegado os pais dela.

Fomos até o lugar no qual o vulto havia pegado os pais dela. Ao chegar lá em uma árvore estava escrito que o vulto tinha aprisionado os pais da menina em uma jaula.

Imediatamente no momento em que terminarmos de ler o aviso ouvimos um grito de socorro que vinha da sala de aula.

A menina correu para a sala e viu uma jaula enorme prendendo os pais dela.

Mateus achou uma chave e abrimos a jaula. A mãe da menina guardava uma caixa mágica que prendia todos que usam o coração para fazer o mal.

Bolamos um plano para prender o vulto. Ao ouvir o barulho Mateus pegou a caixa mágica e aprisionou o vulto.

MAS TOME CUIDADO, POIS AQUELA CAIXA NÃO VAI APRISIONAR PARA SEMPRE O VULTO.

Lucas Vinicius Ramos Ferreira – 5C

PARTICIPAÇÕES: Felipe Ramos, Regiane Aparecida e Man

O Quadro do Palhaço Misterioso

Havia uma casa onde viviam 5 pessoas: o pai, a mãe e 3 filhos

Nesta casa existia um corredor bem escuro onde estava um quadro de um palhaço.

Era uma imagem muito feia, pois o palhaço possuía uma cara muito triste e ao mesmo tempo aparecia com a mão aberta com os quatro cinco dedos levantados como se apontasse alguma coisa.

Era muito sinistro!

E ninguém normalmente prestava atenção neste quadro.

E foi passando o tempo…

Num certo dia, sem mais nem menos o pai e a mãe morreram. E a casa ficou mais triste, para baixo, como se a morte de ambos também importasse para a casa.

E sem que ninguém percebesse o palhaço abaixou 2 dedos…

Mais uma semana passou e a filha do casal que havia morrido há tão pouco tempo também faleceu.

A casa ficava mais fria, parecia que o sol não entrava mais nela e que as flores de dentro daquele lugar estavam murchando.

E meio que abruptamente o palhaço abaixou outro dedo…

Sobraram dois dedos e dois meninos.

Outra semana se passou e o mais novo dos meninos, sem cuidado e sem amor por perto parece que simplesmente parou de viver. O bebê morreu quase que sem se saber a causa.

E o palhaço abaixou outro dedo…

Mais outros sete dias se passaram e o menino que sobrou estava chorando. Ele não tinha mais ninguém, não havia comida, não existia mais nenhuma pessoa para conversar, para cuidar dele. E ele olhava fixamente para o quadro.

De repente, do nada, o palhaço sorriu e abaixou outro dedo na mesma hora em que o menino se sufocou e morreu.

Ninguém, até hoje, descobriu o mistério do palhaço.

Tome cuidado você também!

Ornella Teggi – 5C

O Porão

Anos atrás minha família decidiu passar as férias na serra gaúcha e para isto alugou uma pequena e antiga casa em Gramado para ficarmos durante duas semanas.

A casa possuía no andar térreo uma sala, banheiro e a cozinha. Os quartos eram no andar superior e havia ainda um porão que era usado apenas como depósito de coisas velhas contendo um sofá, armários e outras coisas sem muita importância.

O primeiro dia nesta casa transcorreu de forma tranquila: passeamos pela cidade, voltamos à tardezinha, fizemos um delicioso fondue, brincamos e dormimos todos esgotados pelas atividades do dia.

Na segunda noite algo aconteceu: fomos acordados no meio da noite por um grito terrível vindo do quarto de minha irmã. Quando meu pai chegou correndo até lá encontrou a garota sentada na cama gritando e chorando muito. Meu pai se sentou ao seu lado, abraçou-a e perguntou o que havia ocorrido.

Ela contou que tinha acordado sentindo um cheiro horrível. Quando ela abriu os olhos disse ter visto o quarto inteiro encharcado de sangue, as paredes possuíam marcas de mãos e pés, o líquido vermelho escorria pelas paredes e havia respingos por todos os lados.

Todos pensaram que havia sido apenas um pesadelo, porém minha irmã se recusou a dormir novamente naquele cômodo e acabou se mudando para o de meus pais até o final das férias.

Em outro dia minha mãe estava fazendo o almoço, enquanto meu pai estava fora e nós explorávamos o porão, examinando cada coisa velha que achávamos por lá. Até que ouvimos um estalo e a luz apagou nos deixando na escuridão. Apesar de ser dia, o lugar ficava quase todo escuro iluminado apenas por uma claridade que vinha do andar superior, nos permitindo ver apenas as paredes de pedras antigas.

Eu comecei a ficar com medo. Sem claridade aquele porão era assustador, nós estávamos paralisadas sem saber direito o que fazer. De repente um mau cheiro começou a invadir nossos narizes, me fazendo sentir náuseas… Era cheiro de carne podre, como se houvesse algum animal morto por ali.

Um barulho veio de um canto escuro, parecia que algo se arrastava pelo chão. Eu e minha irmã gritamos e saímos correndo em direção à porta.

Subimos a escada e lá embaixo podíamos ouvir algo como se estivesse arranhando o chão, o cheiro de podridão aumentava e a porta não queria abrir.

Nós batíamos na porta e gritávamos sem parar, até que minha mãe a abriu com cara de assustada.

Contamos o que havia acontecido: a escuridão, o cheiro de coisa podre e a coisa que se arrastava pelo chão. Ela, prontamente, disse que estávamos impressionadas pelo lugar antigo e que desceria até lá e substituiria a lâmpada, que provavelmente estaria queimada.

Apreensivas, ficamos no topo da escada enquanto ela descia para o porão com uma lâmpada e uma lanterna nas mãos. O tempo que ela ficou lá embaixo pareceu uma eternidade.

De repente ela surgiu da escuridão subindo os degraus correndo, fechou a porta do porão e sentou-se em uma cadeira. Seu rosto estava branco e seus olhos arregalados de medo.

– Eu não quero que vocês desçam até lá novamente. – disse ela em voz alta, quase gritando.

Em seguida pegou o telefone e foi para a sala onde ligou para a polícia. Nós a ouvimos falando que havia visto alguém no porão. Enquanto esperávamos a polícia, ficamos todos juntos, olhando assustados para a porta que ia para o andar inferior, receosos de que a qualquer momento, alguma coisa saísse de lá.

Nossa mãe se recusava a dizer o que tinha visto lá embaixo.

Quando a policia chegou, nossa mãe os recebeu e os chamou para entrar na casa. Chegou até a porta do porão, destrancou-a e eles desceram até a escuridão, empunhando lanternas e as armas em punho.

Ficaram por um longo tempo procurando, mas não encontraram nada. O mais curioso é que não havia outra forma de sair de lá debaixo, pois o porão não tinha outras portas ou janelas.

Assim que os policiais saíram, minha mãe contou o que havia visto lá no porão: ela estava rosqueando a lâmpada no bocal quando começou a sentir o cheiro horrível que havíamos descrito para ela, quase em seguida passou a ouvir um barulho estranho. Então ela apontou a lanterna por todos os cantos até que avistou algo entre um móvel antigo e a parede.

Era um homem agachado, suas roupas estavam rasgadas, seus cabelos eram compridos e desgrenhados, seu rosto estava todo distorcido, como se estivesse com uma expressão de ódio.

Assim que a luz da lanterna apontou em seu rosto, minha mãe viu seus olhos vermelhos e então ele fez um movimento para o lado, desaparecendo por entre as coisas velhas que haviam por lá. Neste instante minha mãe deixou a lanterna cair de suas mãos e saiu correndo.

Depois disso, tivemos que ficar mais aquela noite na casa. Trancamos a porta do porão e colocamos algumas cadeiras na frente. Todos dormiram no quarto de meus pais com a porta bem trancada.

Nossas férias acabaram mais cedo e no dia seguinte voltamos para casa…

João Gustavo – 7A

O Pesadelo de Bia

Bia era uma menina muito doce. Ela tinha uma amiga chamada Natália e elas só andavam juntas.

A amiga dela, a Natália, sabia de tudo da vida dela.

Num dia sombrio, Natália, andava pela rua e depois de cinco minutos, ela desapareceu, mas na verdade, era só um pesadelo de Bia, que quando acordou estava dentro do espelho e não conseguia sair.

Natália apareceu e falou:

– Você está com a minha maldição.

E ela disse novamente:

– Você só irá sair se alguém quebrar o espelho. Você poderá sair algumas vezes até que irá desaparecer para sempre.

Natália sumiu, mas, não para sempre, ela tomou o lugar de Bia e então ninguém mais ouviu o nome de Bia e agora corre por aí uma lenda.

Uma lenda que diz que se alguém chamar: “Bia, Bia ridícula”, ela pega alguém da sua família que você mais gosta.

Assim começou o pesadelo de Bia.

Fim.

Mirella Oliveira de Souza – 4B

O Parque dos Mortos

Em 1968, Buck Baquer, um dos maiores multimilionários do século XX, sempre teve um grande sonho: construir um parque de diversões nos E.U.A.

Num belo dia, Buck tirou parte de sua fortuna para realizar seu sonho: construir o parque.

A construção demorou cerca de 2 anos para ficar pronta, mas só foi aberto em 1971.

O parque foi inaugurado com o nome ‘‘Dlick Land”.

No dia da abertura compareceram muitos famosos da época. E havia muitos visitantes. Ele abriu das 7 horas da manhã à meia-noite.

Buck nem desconfiava, Mas algo de ruim iria acontecer.

Quando deu exatamente 10 horas da noite, o “Trem Fantasma”, atração do parque, começou a pegar fogo internamente.

A Polícia local teve acessos às câmeras de segurança e os policiais viram um vulto acendendo uma chama, mas não confirmaram nada.

E o fogo foi tão forte que se espalhou por todo o parque até que chegou ao estacionamento e explodiu quase todos os veículos que estavam no local.

O Corpo de bombeiros levou exatamente quatro horas para conter as chamas.

Infelizmente, os corpos dos visitantes ficaram naquele local para sempre, pois foram 100% queimados.

No total eram quase três mil visitantes, e 2.500 morreram.

Os outros 500 não foram identificados. Buck Baquer também morreu. Ele estava brincando no “Trem Fantasma” exatamente no momento em que ele pegou fogo.

O Parque foi abandonado, pois Buck não tinha herdeiros e a fortuna dele foi destinada ao governo americano.

Em 1987, um empresário bilionário chamado Mike Bitencourd comprou o terreno.

Assim, ele queria construir outro parque lá chamado “Brinq Land”.

A Reforma durou o equivalente a 3 anos. A nova grande reinauguração aconteceu e Mike não sabia, mas iria acontecer um desastre mundial por lá.

Diferente de “Dlick Land”, “Brinq Land” teve sua inauguração ao meio-dia de um sábado.

Precisamente às 7 horas da noite ouviram-se risadas satânicas no centro da Roda-Gigante, onde anteriormente ficava o Trem Fantasma.

Pessoas achavam que era brincadeira, Mas não era. Todos diziam:

– Deve ser uma brincadeira de Halloween.

– Brincadeira sem graça.

Mas vocês sabem qual era a risada satânica? A risada era de Buck Baquer, era o espirito dele dizendo:

– A Paktu Dabu Jus Blaudu Barada Niktor.

Após ele dizer isso a terra começou a tremer, E os mortos do acidente trágico começaram a se levantar, pois com o decorrer dos anos, os corpos desceram ao subsolo.

As vitimas daquele trágico acidente de 1971 viraram seres esquisitos chamados de Zumbis.

Após este dia, a terra sofreu um apocalipse zumbi. Demônios começaram a atacar a terra.

Ou seja, há um mistério aqui, se você conseguiu adivinhar comente abaixo. E caso não saiba ligue o 8º Paragrafo aos parágrafos 13 e 14 e você verá um…

Thiago Freitas – 8A

O Mistério do Casarão Preto

Num belo dia, numa praça, onde várias crianças e adolescentes brincavam, havia quatro amigos inseparáveis.

Lisa, Mariana, Nathan e Marcelo eram adolescentes curiosos e muitos amigos.

O sol estava se pondo e Marcelo disse:

– Vamos pra casa, pessoal.

– Não, vamos ficar mais um pouco – responde Nathan.

E todos confirmaram, começaram a jogar bola e de repente a bola caiu na barreira abaixo, mas o que estava lá embaixo era um cemitério e estava escurecendo.

E Mariana disse:

– Eu não desço lá naquele cemitério.

Lisa, que era a mais corajosa das meninas, então diz:

– Eu vou.

Mas como Nathan gostava tanto dela se preocupou e disse:

– Não, deixa que eu vou, pois você pode se machucar.

Lisa tem uma ideia:

– Que tal irmos todos juntos?

– É uma boa ideia – responde Nathan.

– Vamos todos.

-Vamos.

Todos descem juntos, mas ficam com medo e começam a procurar a bola. Só encontram a bola no túmulo de um casal. Mary Dallas e Paul Dallas.

Mariana fica com medo e diz:

– É melhor a gente ir pra casa.

– É melhor mesmo – responde Marcelo.

Mas os amigos vão para o caminho errado e começam a andar nas ruas escuras sem saber onde estão. Até que param para tentar achar o caminho de casa.

Marcelo fica olhando aos arredores e vê um casarão grande que parece mal assombrado ao lado deles, começa a tremer e fala:

– Pessoal, pessoal.

– Peraí, Marcelo, estamos tentando achar o caminho de casa pelo GPS.

– Gente, olha isso!

Quando todos olham, ficam totalmente paralisados quando veem o casarão preto.

Principalmente Marcelo e Mariana que combinam tanto. Mas isso não é tudo, a lua estava cheia, e começando a chover, eles não sabiam se ficavam do lado de fora ou se pediam para entrar.

Mas, de repente, dá uma trovoada tão forte que Mariana dá um grito e Marcelo percebe que ela está com muito medo e para ela ficar tranquila pega na mão dela.

Lisa diz:

– Que tal entrarmos, não deve ser pior do que ficar aqui fora. Deve?

– Acho que não – responde Nathan.

Mariana diz com medo:

– Só se os meninos entrarem primeiros.

– Tá bem – diz Nathan.

Quando batem à porta, ela se abre sozinha, eles entram e ficam na porta.

Lisa diz:

– Tem alguém em casa?

Ninguém responde. Então todos entram e quando todos estão dentro do casarão a porta se fecha sozinha com um estouro e – “POW”. Lisa abraça Nathan com um pouco de medo e Marcelo e Mariana saem correndo para tentar fugir, só que a porta não abre e eles não conseguem abri-la.

– A porta não quer abrir, gente.

– Como ela não quer abrir, ela estava aberta quando entramos – responde Lisa.

– Eu não sei, só sei que ela não abre.

– Vamos ficar calmos, deve ter sido o vento e a porta deve ter emperrado.

– É… Deve ter sido isso – responde Marcelo.

Mariana começa a ficar tranquila e diz:

– O que nós vamos fazer?

– Vamos dar uma olhada na casa – diz Lisa.

Então eles ficam todos juntos e começam a olhar as coisas esquisitonas do casarão.

Lisa começa a olhar os quadros da casa e vê uns de um casal, quando ela vê os nomes das pessoas não acredita e grita:

– Nathan, Mariana, Marcelo venham aqui, rápido!

– O que foi?

– Olha o nome desse casal é igual ao do cemitério: Mary e Paul.

Mariana começa a tremer de novo, com mais medo ainda.

Lisa diz:

– Se tem um quadro do casal aqui, a casa deve ter sido deles não é.

– Lógico que é. Os nomes são iguaizinhos – diz Marcelo.

Mariana diz:

– Tá, mas o que vamos fazer aqui.

– A gente pode olhar o casarão para descobrir sobre o casal ou outra coisa -responde Lisa.

– Tá, mas vamos ficar todos juntos ou não? Diz Mariana.

– Podemos nos separar em dois grupos – diz Nathan.

– Para mim tudo bem – diz Lisa.

– É. Pode ser – diz Mariana.

– Tudo bem – diz Marcelo.

– Então tá, eu e a Lisa vamos olhar lá em cima e vocês olham aqui embaixo, ok? – diz Nathan.

Lisa e Nathan sobem as escadas e veem vários quadros do casal, mas não só do casal, também havia de outras pessoas.

Já Mariana e Marcelo, ficam por perto da sala-de-estar para não se perderem. Lisa e Nathan ficam andando pelos corredores imensos e com várias portas.

Lisa diz:

– Vamos entrar numa porta, Nathan?

– Mas pra que, Lisa? Responde Nathan.

– Eu não quero ficar andando por esses corredores.

– E se a gente entrar numa porta e não gostar do que vê.

– Por favor, Nathan, vai ser rapidinho, juro!

– O que nós estamos procurando?

– Fácil, uma biblioteca por que pode ter livro, e quem sabe não tem um diário desse casal?

– E como você sabe que aqui tem uma biblioteca?

– Eu não sei, mas essa casa é tão grande que pode ter uma biblioteca.

– É grande mesmo, mas nós vamos abrir uma porta de cada vez?

– É sim.

Ele fica desanimado e diz:

– Ai meu Deus, estou achando que isso não vai dar certo.

– O que disse?

– Nada não.

– Tá, vamos começar.

– Vamos.

Eles começam a procurar por trás das portas, encontram quartos, banheiros e outras coisas.

Nathan diz:

– Nenhuma biblioteca, Lisa.

– Como? Nesse casarão deve ter uma biblioteca, a gente não deve ter procurado direito.

– A gente olhou em todas as portas, Lisa.

– É, me desculpe, Nathan, mas pode estar lá embaixo.

– Lisa.

– Não pode.

De repente, lá embaixo, Mariana grita e Marcelo fica apavorado:

– Lisaaaaaaaaaa!!!!!

Tudo por causa do fogo na frigideira.

Lisa e Nathan ouvem os gritos e saem correndo lá pra baixo, quando chegam lá se deparam com o fogo e dizem:

– O que vocês fizeram?

– Estava com fome, coloquei dois ovos na frigideira e começou a pegar fogo –responde Mariana.

– Nathan, Marcelo, vão pegar água antes que incendeiem a casa.

– Não tem água, Lisa – responde Nathan.

– Como, mas tinha água por que eu lavei a mão.

– Vão lá fora, deve ter água.

– Tá, mas não saia daí, a menos que comece a pegar fogo na cozinha.

Elas ficam tentando apagar o fogo, mas não conseguem, então diz Lisa:

– Vou ver se tem água lá em cima.

– Mas o Nathan disse pra nenhuma de nós sair daqui.

– Ele nem vai saber.

– Tudo bem, mas não demora.

– Tudo bem.

Lisa sobe as escadas e começa a procurar um banheiro, mas ouve um barulho atrás de uma porta, fica com medo, mas vai olhar. Quando ela abre a porta vê um cara de capa preta com rosto tampado. Lisa grita e corre, mas ele a agarra por trás e põe um pano com álcool no nariz dela e ela desmaia, chamando por Nathan.

Nathan e Marcelo ouvem os gritos e saem correndo pra ver o que aconteceu, mas quando chegam à cozinha, só veem Mariana e perguntam:

– Cade a Lisa?

– Ela foi procurar água, aquele grito não foi dela, foi?

Quando Mariana termina de falar Nathan se desespera e corre lá pra cima, chamando por Lisa. Só que não a encontra, procura em tudo e nada de Lisa.

– Agora, eu estou com medo, pessoal. A gente precisa achar a Lisa.

– Será que ela caiu em algum buraco? Responde Marcelo.

– Que buraco?  Diz Nathan.

– Sei lá, como uma passagem secreta – fala Marcelo.

– É isso, pode ser que ela tenha ficado presa – responde Nathan.

Mariana diz:

– Mas o que vamos fazer, Nathan?

– Nathan – diz mariana.

– A gente pode ver se tem alguma passagem nas paredes.

– Vamos lá.

Eles começam a procurar a passagem secreta pelas paredes. Só que não encontram nada, então Nathan tem uma ideia.

– Vamos procurar uma biblioteca, lá deve ter uma passagem, nos filmes sempre tem.

Eles começam a procurar e procuram, mas ouvem um barulho atrás da porta e vão ver pensando que é Lisa. Só que não era ela e sim o cara de capa preta. Nathan vê o cara e já pensa que ele pode ter pegado Lisa.

Nathan diz ao cara:

– Cadê a Lisa?

– Ela esta muito feliz ao meu lado.

– Você não tem o direito de pegá-la.

-Por que não?

-Porque ela é minha amiga. E quem é você?

-Sou a pessoa dos seus pesadelos.

-Acho que não.

O cara sai correndo pelos corredores. Nathan e Marcelo correm atrás dele. Quando o homem entra num corredor. Nathan e Marcelo entram, mas perdem de vista o homem, porque ele entra numa passagem secreta.

Marcelo diz a Nathan:

– Cadê ele?

– Eu não sei. Como ele pode ter desaparecido?

– Eu acho que sei.

– O que?

– Ele pode ter entrado num passagem secreta.

– É isso!!! A passagem deve estar por aqui.

– Então vamos procurar, Nathan.

– Mas primeiro vamos buscar a Mariana antes que ela suma.

Eles vão à sala e veem Mariana sentada no sofá. E quando chegam lá Mariana diz:

– Vocês me deixaram sozinha.

– A gente foi atrás do cara – responde nathan.

– Tínhamos que ir os dois.

– Me desculpa, Mariana – diz Marcelo.

Nathan fala baixinho:

– Não devia ter vindo buscá-la e por que ele não a pegou.

– O que? – diz Mariana.

– Nada. Vamos, a gente vai procurar a passagem secreta.

– De novo?

– A gente perseguiu o cara e depois ele sumiu num corredor.

– Então você acha que ele passou por uma passagem?

– É sim.

– Então vamos, quero minha amiga de volta.

– Vamos.

Eles vão para o corredor, onde o cara sumiu e mariana diz:

– Vai ser fácil achar uma passagem se tiver uma. O corredor é pequeno.

– Só porque ele é pequeno não quer dizer que seja fácil – responde Nathan.

Eles procuram e procuram, mas não encontram nada.

Mariana cansada de procurar diz:

– Você é um idiota. A gente não encontrou nada de novo.

Mariana coloca a mão num tijolo e a parede começa a se mexer, eles vão para trás.

E Nathan diz:

– Você encontrou? – com o maior sorriso no rosto.

– Me desculpa, de ter te culpado tanto.

-Tudo bem.

A parede começa a se dividir e abrir ao mesmo tempo. Eles entram e a passagem se fecha. Eles encontram uma porta e a abrem devagar, só que não havia ninguém no quartinho. Só muitas fotos e jornais.

Nathan vai ler o jornal e descobre por que o casal do cemitério morreu.

Nathan chama Mariana e Marcelo e diz:

– O casal foi assassinado por um irmão da Mary Dallas por que ele queria a casa e o dinheiro da família Dallas. E o casal tinha dois filhos que não morreram e que se chamavam Julia e Juliano. Quando Nathan vira a folha do jornal vê uma foto da filha e do filho do casal, mas não entende como Julia parece tanto com Lisa.

E Nathan diz:

– Mariana, o nome da mãe da Lisa não é Julia?

– É. Você não acha que essa Julia é mãe da Lisa, acha?

– Acho, por que a menina da foto é muito parecida com a Lisa e a mãe da Lisa se chama Julia e eu acho que o último sobrenome dela é Dallas.

-Será?

Marcelo diz:

– Mas o irmão do casal. Como ele se chama?

– Chama Theo Dallas.

– Ele ainda tá preso? – pergunta mariana.

– Isso aconteceu em 1970. Se nós estamos em 2005 são apenas 35 anos de lá pra cá. E se o cara tinha 20 anos agora ele tem 55 – diz Nathan.

– Ele deve estar vivo ainda.

– Deve, porque pegou 20 anos de cadeia.

– Então ele saiu faz 15 anos – responde Marcelo.

– Exato, mas a gente precisa sair daqui e ir para a delegacia.  Quando ele diz isso todos ouvem alguém vindo e Marcelo diz:

– Escondam-se!

Quando o cara de capa preta entra e vê umas folhas jogadas no chão e diz:

– Esses ventos derrubam todos. Mas com aquela menina quero ver se eles não vão dar o dinheiro da família Dallas todinho para mim.

Quando o cara sai todos saem do seu esconderijo e Nathan diz:

– Ele só pode ser o Theo Dallas, irmão da Mary Dallas.

– É melhor a gente sair daqui e ir para a polícia. Lisa pode estar correndo perigo – fala Marcelo.

– Ele é um assassino, vamos sair dessa casa – diz Mariana.

Todos saem da passagem e levam as fotos e jornais nos bolsos. Na sala, Marcelo e Nathan tentam abrir a porta, mas ela não quer abrir.

Mariana tem uma ideia:

– Já que a gente não pode abrir a porta, a gente pode sair pela lixeira da cozinha e nós vamos cair no lixão. Eca!!! Mas é pela a Lisa.

Eles vão à lixeira, ela está aberta, primeiro desce Mariana, morrendo de nojo, depois Marcelo e, por último, Nathan.

Lá fora, no meio da rua, acham a praça que estava brincando e vão para a delegacia. Quando chegam lá, o guarda pergunta:

– O que estão fazendo aqui nessa hora?

Todos falam ao mesmo tempo. O guarda não consegue entender nada.

Chega o delegado e diz:

– Calma, um de cada vez, esperem aí. Vocês não são os adolescentes desaparecidos?

– Que adolescentes desaparecidos – diz Nathan.

– Esses. E o delegado mostra as fotos.

O policial da bancada diz:

– Falta uma menina, não falta?

– Sim, Esse é o problema – fala Nathan.

O delegado diz:

– Calma, vocês vão poder dizer tudo, mas, primeiro, vou ligar para os seus pais que estão muito preocupados e os dessa Lisa também.

– Dessa? – diz Nathan.

– É…

Quando o delegado termina de telefonar para todos os pais ele diz:

-Onde vocês estavam?

– No casarão.

– Que casarão?

Quando iam responder os pais chegam. O do Nathan abraça-o, o da Mariana a abraça e a beija, já os pais de Marcelo brigam com ele, os pais da Lisa não fazem nada, só olham.

A mãe da Lisa pergunta:

– E a nossa filha?

– Desculpe-me. Eles não disseram nada ainda.

Depois de um tempo, o delegado chama a todos para uma sala e começa o interrogatório:

– Cadê Lisa Bloom Dallas?

Nathan diz a Marcelo e Mariana:

– Não disse que o nome dela tinha Dallas?!

O delegado diz num tom mais alto:

– Cadê a Lisa Bloom Dallas?

– ela está no casarão – responde Mariana.

– Onde é esse casarão?

Nathan pergunta:

– O Theo Dallas está preso ou não?

Julia (mãe de lisa) se assusta por que ele era irmão da sua querida mãe e diz:

– O que ele tem a ver com a minha filha?

O delegado se intromete e pergunta?

– O que aconteceu hoje, vocês podem falar?

Nathan começa a falar:

– Nós estávamos brincando na praça, aí a bola caiu no túmulo da família Dallas. Nós todos fomos buscar a bola e aí nós nos perdemos e vimos um casarão, Lisa insistiu em pedir pra entrar por que estava começando a chover. Quando nós entramos ficamos vendo a casa e aconteceram coisas estranhas como a frigideira pegando fogo, eu e o Marcelo fomos lá fora buscar água. Como a Lisa é teimosa foi lá em cima tentar achar água. E nós ouvimos gritos dela, depois ela sumiu, e achamos que o cara da capa preta pode ser o Theo Dallas.

Julia fica desesperada e chora nos braços do seu marido Felipe que diz:

– Calma, nós vamos encontrar nossa filha.

– Eu a quero aqui comigo.

– Você vai tê-la. Eu posso chamar seu irmão.

– Isso. O Juliano.

– Ele pode ajudar a encontrar nossa filha.

O delegado manda viaturas para o casarão e chama reforços para ajudar a pegar Theo Dallas.

Juliano chega à delegacia, abraça sua irmã e fala:

– Você está bem?

– Não, não estou bem. Por que ele pegaria ela?

– Eu não sei, Julia.

Nathan diz:

– Eu sei por que ele pegou a Lisa.

– Porquê? – diz Julia.

– Por que ele quer o dinheiro da família Dallas.

– O que?

Juliano diz:

– Nós vamos encontrá-la.

– Você acha?

– Acho sim, e eu e o Felipe vamos ajudar.

O delegado diz aos pais e seus filhos que podem ir para casa, que daqui em diante eles cuidam.

Nathan não gosta disso e diz:

– Eu vou ajudar a encontrá-la.

O delegado responde:

– Não, nós é que vamos encontrá-la e você vai para casa.

– Não vou não.

– Vai sim.

Nathan vai falar com seus amigos e diz que vai ao casarão procurar Lisa. Marcelo e mariana não pensam duas vezes e dizem que também vão.

Os amigos saem correndo para o casarão e o delegado percebe isso, liga para os policiais que estão no casarão e diz:

– Só deixem entrar policiais, só policiais.

– Porquê?

– Por que tem crianças querendo entrar pra ajudar a amiga.

Nathan e seus amigos chegam no casarão e veem muitas viatura da polícia lá, então procurar para saber se tem alguém nos fundos e percebem que está vazio, e eles entram pela cozinha e vão para a sala.

Quando o delegado entra na sala de estar vê os adolescentes na escada olhando pra ele.

Nathan fala:

– Demorou muito.

– O que?

-Ah… E ponham viaturas e policiais no fundo, se fosse ele já tinha fugido.

O delegado fica furioso com os policiais e grita:

– O QUE VCS ESTÃO ESPERANDO, PRA IR LÁ PROS FUNDOS¿ E o que vocês crianças estão fazendo, venham aqui.

Marcelo diz:

– CORRE!!!!!

Todos correm lá para cima, e entram na passagem do corredor, mas ouvem alguém vindo e então se escondem. Theo Dallas sai da passagem que fica no chão, os meninos veem tudo e o cara procura o jornal e as fotos, mas não acha. Então diz pra si mesmo:

– Devo ter colocado em outro lugar.

E sai pela passagem do corredor. Nathan diz aos amigos:

– Deixa eu colocar esse jornal e essas fotos aqui né.

E Mariana diz:

– Se ele tivesse olhado debaixo da mesa, eu estava frita.

Eles descem e veem Lisa sangrando deitada no chão, Nathan fica muito preocupado, então é o primeiro a chegar lá, mas Theo estava vindo e Marcelo avisa a todos os seus amigos que se escondam de novo.

Nathan e Marcelo saem do esconderijo para tentar ajudar Lisa que está inconsciente. Quando Mariana chega à sala de visita gritando como uma maluca. Os policiais perguntam:

– Calma, o que aconteceu?

– Encontramos a Lisa.

– Onde?

– Numa passagem secreta

– Qual?

Felipe fica preocupado e diz:

– Como ela está?

– Ela está… ela está sangrando e não está acordada.

O pai de Lisa se desespera e diz:

– Preciso encontrar a minha filha.

E o delegado diz:

– Onde está ela?

– Sigam-me – diz Mariana.

Todos  que estão na sala seguem Mariana até a passagem. Enquanto isso, lá na passagem secreta, Nathan tenta acordar Lisa e consegue fazê-la acordar, mas ainda sentindo muita dor.

Nathan diz:

– Oi.

– Oi.

– Está sentindo alguma dor?

– Estou, mas me desculpa… não deveria ter saído da cozinha.

– Tudo bem, não se preocupa, onde você está sentindo dor?

– Na perna e do lado da barriga.

– A Mariana já foi chamar ajuda e o Marcelo está aqui comigo.

– Eu estou me sentindo cansada e fraca.

– Eu vou te ajudar.

– Está bem.

De repente, chega o homem de capa preta e diz:

– Eu não deixei você.

– Ela está ferida.

– Eu sei, fui eu que fiz isso.

– O que? Ela poderia ter morrido.

– E daí?

– Os policiais estão aqui. Sai de perto dela.

– Não. Se você não sair daí eu vou atirar no seu amigo.

Marcelo morrendo de medo diz:

– Eu não quero morrer.

– Calma, garotinho, isso depende do seu amigo.

Nathan sai devagar de lá, mas de repente uns policiais entram e começam a atirar em Theo, só que ele começa a correr e leva Lisa junto.

Nathan diz:

– Andem logo, ele está fugindo.

Os policiais vão atrás dele e atiram, mas pega de raspão na Lisa, e no ombro do Theo Dallas.

De dor ele a derruba no chão. E sai correndo. Mas os policiais atiram nas costas de Theo e ele cai no chão.

Felipe pega Lisa muito preocupado e chama os bombeiros para fazer os primeiros socorros.

Todos vão para o hospital, os pais de Lisa ficam preocupados com a cirurgia, e daqui a pouco chega o médico e diz:

– Ela está bem.

Todos comemoram por Lisa estar bem. Os pais de Lisa vão vê-la e dizem:

– Oi, meu anjo.

– Oi, mãe.

Eles conversam sobre tudo, principalmente sobre a família da sua mãe que nem imaginava que poderiam ter aquele passado todo.

Nathan vai falar com ela:

– Oi. Você está bem?

– Estou sim, obrigada por ficar comigo quando eu precisei.

– Tudo bem.

Uns dias se passam…

Lisa diz a sua mãe:

– Eu posso ir à praça, mãe?

– Pode, mas não vá longe.

– Tudo bem.

-TCHAU!

– Mãe, eu te amo.

– Também te amo, filha.

Lá na praça, Lisa, permanece por um tempo sentada no banco vendo o pôr-do-sol. Chega Nathan e diz:

– Oi, tudo bem?

– Tudo.

– Tem certeza?

– Tenho… Ah, Nathan, obrigada mesmo, se não fosse por você, não sei o que teria acontecido comigo.

– Tudo bem.

– Você é muito especial pra mim.

– Como um amigo?

– Não, como isso…

Lisa beija Nathan e Marcelo e Mariana flagram os dois se beijando e dizem:

– Que casal mais fofo.

Eles se separam quando ouvem os amigos.

Nathan estranha os dois de mãos dadas e pergunta:

-Por que vocês estão de mãos dadas?

-É… Nós estamos juntos.

-E depois fala da gente né, Lisa?

-Ééééé.

Os amigos ficam conversando naquela tarde.

Vocês devem estar se perguntando o que aconteceu com Theo Dallas. Aconteceu que ele fugiu a caminho da hospital. Será que ele ainda quer o dinheiro da família Dallas???

Raquel Torres – 9A

O Espantalho

“Ah que tédio” – estava pensando David, depois e uma tarde inteira de trabalhos na fazenda.

Ele gostava muito de morar lá só que, às vezes, não tinha nada para fazer. A não ser olhar para aquele espantalho sinistro que tinha em seu campo com cabeça de abóbora e um sorriso e olhos macabros.

Mas mesmo assim era realmente bem entediante.

É nesse momento que David escuta um barulho no celeiro e resolve chamar o seu pai

“Pai, tem alguém no celeiro” – disse ele.

Seu pai saiu correndo e, por fim, descobriu que era um velho que estava lá dentro, mas que no meio da confusão acabou escapando.

Ele ligou para a polícia e eles capturaram o homem.

Só que nesse processo todo tinha uma coisa muito intrigante. O tal ancião estava sem a língua.

O homem possuía junto a ele uma carta dizendo que o espantalho estava atrás dele. E é óbvio que David ficou aterrorizado, mas seu pai não deu atenção dizendo que o velho estava louco.

Então, depois de um dia agitado desses, todos foram dormir, exceto David, é claro, pois como é que poderia dormir pensando sempre naquele espantalho?

Na manhã seguinte, seu pai vai trabalhar, e David resolve que deveria  acabar com aquela aflição, aquele medo de uma vez por todas.

De noite, ele pegou seu antigo lampião e foi atrás do espantalho e quando ele estava prestes a atacá-lo eis que surge seu pai o chamando. Ele olha para trás para vê-lo, e é quando o espantalho segura os seus braços dizendo:

“David, por que tinha de se meter onde não devia?! Agora você vai pagar!”

David saiu correndo como um raio em direção ao celeiro e o espantalho vinha logo atrás. O rapaz entrou rápido sem olhar para os lados e se escondeu atrás de um monte de feno.

Enquanto só o que se ouvia era o espantalho dizendo:

“David… hora de pagar”.

Foi neste instante que David teve uma ideia: atacou o lampião no espantalho e saiu correndo deixando-o dentro do celeiro para pegar fogo.

***

 “David, venha comer”

Quem chamava era a mulher de David.

Muitos anos se passaram e David estava em um piquenique com sua família numa época bem distante daquele fatídico episódio.

Foi então que ele viu um espantalho, um espantalho bem parecido com aquele do qual havia fugido antes e então sua mulher falou:

“David, venha logo” – David virou a cabeça para olhar para ela e quando tornou a olhar para o campo o espantalho não estava mais lá.

David Guitti – 9B