Em 1980, foi inaugurado um Parque de Diversões em uma cidade pequena e pouco conhecida chamada Townsville.
Havia rumores de que o parque foi construído em cima de um antigo circo, o mais popular da região, esse circo parou por conta de um trágico acidente que teve ali, do palhaço pateta, que caiu quando estava apresentando um dos seus melhores shows ” A Corda Bamba”, quando estava lá apresentando uma criança que era muito atentada soltou um dos fios que segurava a corda, o palhaço caiu do alto e morreu, desde então, esse terreno onde foi construído o parque vinha sendo perturbado pela alma do palhaço.
Sempre que uma criança mimada e malcriada ouve o riso do palhaço, ele pega e tira os olhos delas, pendura-as na mesma corda que ele morreu nos fundos do parque e deixa o seu nome escrito com o sangue das crianças… Depois da inauguração do parque apareceram vários casos de crianças mortas desta mesma forma e por isso veio um detetive especializado em atividade sobrenatural e uma jornalista para que ambos investigassem os assassinatos.
Eles queriam começar por pessoas que tivessem enfrentado alguma situação esquisita dentro do parque ou que se relacionassem com fatos envolvendo o palhaço ou sua tal lenda.
Naquela semana, numa das noites em que o parque abriu um menino estava saindo da “Sala dos Espelhos” e sentiu uma dor muito forte no braço e quando de lá saiu, assustado, foi ver o que tinha e percebeu que era um triângulo, a mãe do menino viu aquilo e perguntou o que tinha acontecido ali dentro, mas ela estava com pressa e eles dois foram para casa e lá o menino contou tudo.
O detetive Carver e a jornalista Ellis foram conhecer a criança, mas a mãe da criança não queria problemas. Então eles tiveram que convencer a mãe do menino a deixar eles saberem o que tinha havia ocorrido a ele. Quando Carver e Ellis souberam logo começaram a proteger o menino.
Eles decidiram levar o menino até o parque de noite e foram contar para a mãe do menino, mas a mãe do menino enlouqueceu e começou a chorar, ela dizia:
– Vocês estão levando meu filho direto pra morte! Se ele não voltar vivo de lá eu vou matar vocês com as minhas próprias mãos.
Depois de um tempo ela se acalmou e a jornalista Ellis convenceu a mãe dizendo que o filho dela estaria seguro com eles.
Eles então esperaram mãe e filho se despedirem e partiram direto para o Parque. Chegando lá Carver e Ellis falaram para o menino ficar junto deles enquanto eles investigavam e vasculhavam o parque.
Durante aquele procedimento de procura por qualquer coisa estranha o menino ouviu uma risada e começou a seguir o som daquele som macabro. Depois de um tempo Carver percebeu que o menino tinha sumido e logo em seguida avisou para Ellis que foi junto com ele procurar o menino, eles gritavam o nome do menino e nada até que eles chegaram em um caminho que ia para os fundos do parque, eles seguiram o caminho escuro, mas, no meio do caminho o menino apareceu parado.
Ele virou para Carver e Ellis e disse:
– “Meu machucado está sangrando muito, me ajudem por favor!”
No mesmo momento o menino foi puxado para o fim do caminho e Carver e Ellis começaram a correr e correr até chegarem aos fundos do parque.
Eles pararam e se depararam com vários corpos decapitados, vários corpos de crianças com os olhos arrancados e muito sangue, e o menino morto por uma corda no pescoço com a barriga cortada e do lado do corpo a assinatura do palhaço dizendo:
– “Hora do show!”
Era o palhaço fazendo o show da “Corda Bamba”. Holofotes se acenderam e o palhaço voltou a fazer seu característico show até a cena de sua morte.
De repente os holofotes se apagaram! Ellis começou a chorar e quando Carver olhou para Ellis ela estava com a barriga inteira cortada e sangrando muito e quando ele foi ajudá-la rapidamente Ellis foi puxada para a escuridão.
Carver começou a correr, mas no meio do caminho ele viu o palhaço parado na sua frente e quando se virou o palhaço estava grudado na cara dele, ele sentiu uma forte dor, quando olhou sua barriga estava cortada e saindo muito sangue, então a última coisa que Carver ouviu antes de morrer foi a risada do palhaço enquanto sua cabeça era arrancada.
No dia seguinte, policiais da região encontraram os corpos e a mãe do menino se matou depois de saber da morte dele.
Depois daquela noite nunca mais o parque foi reaberto, mas de vez em quando uma risada estridente e estranha é ouvida por aqueles lados da cidade.
Agnnes Oliveira – 8º Ano C