Encontro de Escolas de Tempo Integral: o Slam do Riva também deu show lá

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Aconteceu na última quarta-feira (30) o Seminário “Educação Integral: Ampliando Possibilidades e Conhecimentos” promovido pela DRE São Mateus em que representantes das escolas de tempo integral da região puderam apresentar suas atividades e palestrantes realizaram conversas sobre o tema.

Também nessa ação houve a participação de professores e estudantes que fazem algum projeto dentro ou fora da escola em tempo integral que promova o protagonismo juvenil e transforme o ambiente educacional num local de ensino-aprendizagem para a vida e para o social. Atividades com cunho voltado principalmente à educação em direitos humanos foram percebidas como uma centralidade nesses movimentos mostrados pelos seus organizadores.

Sendo assim, é claro que o nosso Slam do Riva estaria presente, pois esta ação da Sala de Leitura Cora Coralina da EMEF Professor Rivadávia Marques Junior pretende ser um fio condutor das preocupações dos meninos e meninas com sua condição humana e de seus anseios e desejos na vida social atual com vistas a mudar para melhor não só sua própria situação como a do país e do mundo.

Pensando assim, tanto os alunos e alunas do projeto organizado pelo professor Dhiancarlo Miranda quanto os seus colaboradores juvenis tiveram a preocupação de trazer para a apresentação do grupo poesias que tivessem a ver com áreas sociais de interesse coletivo nos direitos humanos (meio-ambiente, direitos da mulher e dos negros, políticas públicas) como também temas ligados às doenças sociais do momento (depressão, ansiedade).

Além dessa atividade apresentada pela galera do Slam do Riva também houve linda demonstração de ação inclusiva com o Circo da EMEF Professora Candida Dora Pino Pretini (que trabalha com alunos surdos e não-surdos) e palestras da professora Maura Casari sobre sua atuação como POEI (professora orientadora de escola integral) e da professora Telma Maris Ribeiro sobre sua gestão do grupo NAAPA da DRE São Mateus e um bate-papo com gestores de escolas que já adotaram o tempo integral em suas unidades.

Veja abaixo algumas imagens do evento:

 

 


 

Final do IV Slam do Riva: veja as fotos deste grande evento

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Aconteceu no último dia 21/10 a grande final do IV Slam do Riva, batalha de poesia que é organizada pela Sala de Leitura Cora Coralina da EMEF Professor Rivadávia Marques Junior.

Com presença da poetisa Monique Martins e de representantes da DRE São Mateus, a atividade teve a participação de 23 poetas meninos e meninas que fizeram oficinas, audições e inúmeros outros procedimentos ao longo do ano com o professor Dhiancarlo Miranda para se apoderarem de temas ligados aos direitos humanos e com relação à rima e à poética como um todo.

As apresentações foram muito dinâmicas e notou-se a grande qualidade dos textos na boca das alunas e alunos em consonância com o ritmo sonoro bem próximo do hip hop e do funk.

A grande vencedora do ano foi a aluna Sarah Morais Iani do 9º Ano C com Lucas Darc do 8º Ano B em segundo lugar. Ambos serão representantes do V Slam Interescolar que ocorrerá dia 13/11 no Instituto Ruth Cardoso.

Veja abaixo, algumas das imagens da ação:

 

 


 

Batalha de Poesia com os pequenos. Aqui também tem

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No último dia 17/10 uma prévia da batalha de poesia da EMEF Professor Rivadávia Marques Junior.

O Slam do Riva como é chamada a ação é parte integrante dos projetos realizados pela Sala de Leitura Cora Coralina e tem a intenção de não só criar a cultura da escrita e da leitura na vida dos alunos e alunas como também estabelecer um diálogo com assuntos e temas caros à nossa sociedade.

O tema principal que tem sido base para muito do projeto promovido pela sala de leitura é a educação em direitos humanos e isso tem se traduzido nas poesias produzidas dentro da escola.

Na data da prévia tivemos como espectadores os meninos e meninas dos 4ºs e 5ºs Anos do Ensino Fundamental no período da tarde. Como eles ainda não competem na batalha então se estabeleceu que podiam aprender um pouco sobre a dinâmica sendo presenteados pela apresentação dos alunos e alunas maiores.

Não podia ter dado mais certo, a atividade foi um sucesso e a ideia é ter mais edições no período da tarde para que todos sejam agraciados por este evento tão importante e bonito.

Veja abaixo algumas fotos:


 

Peter e seus bonecos amaldiçoados

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Peter era um homem sem família e solitário, mas ele tinha uma grande paixão por histórias de terror e lendas urbanas.

Ele tinha um objetivo na sua vida triste: conhecer a maior loja de brinquedos do mundo, pois ele colecionava bonecos e lá tinha todos aqueles que faltavam em sua coleção.

Sendo assim, Peter trabalhou por anos até conseguir o dinheiro necessário para viajar até o seu local de desejo. Como morava na Inglaterra foi difícil conseguir dinheiro, mas quando isso ocorreu rapidamente ele comprou a passagem e foi até os Estados Unidos, mais especificamente no estado da Califórnia, onde se localiza a maior loja de brinquedos do mundo.

Então Peter, depois de 9 horas de voo chegou ao seu destino e logo partiu para a tal loja.

Quando Peter chegou lá ficou extremamente encantado, pois ali o seu sonho de anos estava sendo realizado. O rapaz comprou todos os bonecos que faltavam em sua coleção, mas antes de ir embora Peter chamou o vendedor que lhe atendeu e tinha uma curiosidade a ser perguntada. A curiosidade era tanta que ele decidiu que não poderia sair de lá sem sanar essa dúvida.

Peter perguntou se era verdade que aqueles bonecos podiam criar vida se saíssem da Califórnia, pois havia uma história famosa de que um homem que comprara bonecos ali teria vivido seus últimos dias de vida no hospício, pois jurava que os seus bonecos tinham criado vida e tentaram mata-lo.

O vendedor olhou bem fixamente para Peter, parou por um instante, o fitou mais uma vez e finalmente disse: “Não, isso não é verdade. É só mais uma história inventada por um maluco. O rapaz se sentiu aliviado pela resposta e foi embora da loja e já no outro dia viajou de volta para seu país.

Dessa forma, Peter chegou em sua casa e colocou seus bonecos no quarto que ele havia feito para colocar a sua coleção que, até que enfim, estava completa. Daí foi dormir.

Durante a madrugada Peter ouviu um barulho estranho no quarto de seus bonecos e foi olhar o que estava acontecendo. Chegando lá se deparou com uma cena que o fez ter que esfregar os olhos para ter certeza de que era verdade: todos os bonecos estavam vivos e portavam armas em suas mãos. Muitos estavam com facas, outros com machados, alguns empunhavam tesouras enquanto que outros mais tinham furadeiras, marretas e martelos.

Quando Peter percebeu que corria perigo ficando ali parado tentou correr, mas isso não foi suficiente: alguns bonecos já estavam em seu encalço e outros até mesmo em sua frente. Vários pularam em cima dele e os golpes começaram a ser desferidos. Não houve nem a chance do rapaz gritar, pois bonecos avançaram pra cima de sua boca com panos e a encheram enquanto o furavam com as mais diferentes armas.

Dias depois um dos vizinhos de Peter repararam que exalava um cheiro estranho da casa daquele rapaz solitário que quase não tinha contato com ninguém. Tentou chamar por Peter, mas como não houve resposta a polícia foi chamada. Quando arrombaram a porta viram o corpo do pobre homem todo desfigurado caído no chão.

Muitos cômodos foram conferidos e em todos eles havia manchas de sangue de Peter, mas um quarto especificamente que estava trancado foi encontrado intacto e limpo. O quarto cheio de brinquedos e bonecos.

 

Thaynara Gomes Domingos – 9° Ano A

 


O Menino Sanguinário II

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Passaram-se muitos anos desde a prisão de Fred que matou seus pais de modo cruel e sanguinário.

O caso conhecido como “O Menino Sanguinário” ficou famoso na cidade e o rapaz estava prestes a sair da prisão por conta de seu bom comportamento.

Sua irmão Jully não aceitava de jeito nenhum essa situação e havia ido morar com uma nova família desde que aquela desgraça havia acontecido.

Fred saiu da prisão e a primeira coisa que fez foi ir à antiga cada onde morou durante sua infância. Lá tocou a campainha e um rapaz atendeu à porta. Ele perguntou por Jully e o homem disse que ela morava numa outra casa e até deu o endereço dela.

Mas Fred não conseguia lidar com a frustração e pegou uma garrafa que estava  no chão, a quebrou na parede e enfiou no meio da barriga do rapaz. Sem ter reação e só tendo tempo de cair o rapaz morreu ali mesmo. Em seguida, Fred entrou na casa, contemplou todo aquele lugar onde morou por tanto tempo e pegou um machado e uma arma que conseguiu achar no quarto onde antigamente ele dormia.

Assim sendo, ele pegou aquele papel onde o rapaz acabara de escrever e viu lá. Rua Stanley, 13.

E foi pra lá que ele se dirigiu com aquele olhar que havia em seu rosto vinte anos atrás quando matara seus pais.

Ao chegar no endereço ele não chamou por ninguém. Simplesmente entrou e foi direto para o quarto onde Jully dormia. Lá viu suas roupas, seus pertences e suas fotos. Não havia ninguém na casa e ele ouviu barulhos de alguém chegando.

Eram os pais adotivos de Jully que haviam acabado de vir do supermercado, a menina ainda estava na faculdade e quando o homem chegou ao corredor perto do quarto Fred apenas lançou o machado em sua cabeça e ele caiu fortemente no chão. A mulher ouviu o barulho e foi ver o que era.

Nesse momento Jully chegou e Fred apenas mostrou para a idosa sua capacidade de ser mal. Tirou o machado da cabeça do homem e passou a mão para limpar o sangue deixado ali. A mulher gritou apavorada, mas não houve tempo de vir ajuda. Fred jogou o machado na parede e tirou o revólver da cintura. Deu três tiros na mulher e ela morreu logo em seguida.

Jully correu para cima do irmão e tentou acertá-lo com um abajur, mas o rapaz era muito forte fisicamente e consegue se desvencilhar.

Ele corre para a parte traseira da casa de desliga todas as luzes. Jully fica no escuro e quando uma lanterna em sua frente se acende ela só vê o irmão com um galão de gasolina nas mãos e ele joga em cima dela. Depois a empurra para o porão e a tranca lá embaixo.

O antigo menino sanguinário virou um demônio sem escrúpulos e mesmo com os gritos desesperados da irmã ele acende um fósforo e joga lá embaixo…

Ele sai da casa e nunca mais é visto!

Hyuri Ricardo – 7º Ano A

 


 

 

Uma noite no cemitério

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Numa velha cidade do interior chamada Sara havia uma família muito feliz que tinha em Artur seu único filho.

Porém o pai e a mãe percebiam que o menino era muito medroso e para tentar fazê-lo ter mais coragem contavam histórias de terror para ele todas as noites.

Infelizmente isso tinha um efeito contrário porque o menino ficava cada vez mais retraído e assustado.

Num dia meio chuvoso os pais de Artur pediram para que ele fosse a uma loja de doces comprar algumas coisas e no caminho ele tinha muito temor porque passava pelo cemitério da cidade. Quando estava por lá passando percebeu que as portas do lugar estavam se abrindo sozinhas. Inicialmente ele pensou que pudesse ser o vento, mas logo teve uma terrível surpresa.

Por trás daquela porta apareceu um espírito maligno que olhou fixamente para o menino e ele saiu correndo. Só deu tempo de entrar num mercado e se esconder no banheiro. Tentou pedir por ajuda, mas estranhamente ninguém o ouviu. O espírito ficou do lado de fora e disse as seguintes palavras:

– Conte até três, você vai ter uma surpresa!

Artur sem saber o que fazer contou 1… a porta destrancou; contou 2… as janelas se quebraram; contou 3… as luzes se apagaram.

Quando a luz voltou o espírito estava na frente do garoto e sussurrou em seu ouvido:

– Agora sua alma me pertence!

De repente, Artur começou a tremer muito e depois de alguns segundos tudo voltou ao normal e o espírito parecia ter desaparecido. Mas o olhar de Artur estava diferente, ficou extremamente robótico e sua fala também ficou mais grave.

Ele não fez mais nada a não ser voltar para a casa.

Chegando lá foi até a parte de trás do imóvel e cortou toda a parte elétrica. Seu pai percebendo que havia algo errado com as luzes foi checar e quando lá chegou se deparou com o filho em pé segurando uma faca que era usada para cortar carne. O pai usava uma lanterna, mas ela estava piscando muito e cada vez que ela piscava Artur se aproximava mais e mais.

Não deu tempo de pedir socorro, pois o golpe foi um só. O pai caiu ensanguentado no chão e Artur sumiu mais uma vez.

Sua mãe estava assustada dentro de casa e ficou com medo de sair para saber o que estava acontecendo. Estava sentada no sofá segurando uma vela quando ouviu uma voz vindo de algum dos quartos:

– Agora é a sua vez!

Ela achou que estivesse ouvindo vozes em sua cabeça e não ligou da primeira vez. Quando ouviu da segunda vez decidiu ir atrás daquele barulho.

A voz ficou cada vez mais baixa como se fosse um sussurro. Mas ainda repetia:

– Agora é a sua vez!

Ela abriu a porta do próprio quarto e não viu nada, abriu o banheiro e nada achou, abriu a porta do quarto de Artur e o menino gritou: – agora é a sua vez!

Ela tentou correr, mas caiu no corredor e ele veio por cima dela e a matou friamente.

Depois disso, o garoto pegou um galão de gasolina que havia na casa das máquinas da casa e a incendiou inteira. Feito isso, apenas correu até o cemitério e sentou em frente ao mausoléu.

Ali o espírito que estava todo o tempo no corpo do rapaz saiu de dentro dele e disse em seu ouvido:

– Minha parte já está feita, agora procure fazer a sua.

Artur com medo e chorando muito apenas saiu sem rumo e nunca mais ninguém o viu ou ficou sabendo de seu paradeiro. Até hoje os crimes de seus pais não foram solucionados pela polícia, mas enquanto ainda houver quem a conte essa história ainda não tem um final.

Porque o pesadelo está apenas começando!

Guilherme Gomes – 7º Ano A


A Noite Obscura

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Alerta, alerta, uma rebelião está acontecendo no hospital psiquiátrico “Jhonson’s”, fiquem atentos! Tranquem suas portas! Fechem a janela! Tomem muito cuidado! Teremos mais informações logo após o intervalo.

A instituição psiquiátrica, ficava provavelmente a 8 quilômetros do seu bairro. A mulher ofegante, deixa seu café sobre a mesa e vai checar se estava tudo fechado. Estava tendo uma forte tempestade, logo após cair um relâmpago, a mulher vê uma silhueta de um homem próximo à sua casa, assustada ela rapidamente fecha a janela e corre para a televisão.

O repórter volta a dizer:

– Então, doutor Mark, o senhor poderia nos explicar melhor como tudo começou? Disse o repórter, logo em seguida diz o Doutor:

– Parece que já estão há algum tempo tentando bolar um plano de fuga do hospital, tenho que afirmar que tem um recluso diferente, para escolher esse dia de sexta-feira o horário e tudo mais, mas garanto a vocês, está tudo sob controle!

Toc toc toc

Ouve-se um som de batidas na porta da frente, tremendo a moça foi ver quem era, e se ouve uma voz dizendo:

– Por favor! Abra a porta!

Diz uma voz masculina do outro lado, e continua dizendo:

– Eu sofri um acidente do outro lado da rua, meu carro não liga mais, por favor abra a porta!

Era um rapaz jovem e bem vestido, a mulher olhou para o outro lado da rua, não viu carro nenhum, mas por pena resolveu abrir a porta, uma das piores decisões que ela já poderia tomar na vida!

 

Mas já era tarde demais, o rapaz já tinha entrado, aparentava estar machucado, já que estava mancando e gemendo de dor, a mulher perguntou o que houve, o rapaz dizia que havia batido seu carro, pois tinha perdido o controle. Ela ofereceu uma um pouco de café, e o noticiário volta a dizer:

– Doutor, o próprio disse ter mandado fazer uma contagem.

Ele responde:

– Sim, está sendo feito a contagem, mas posso segurar-lhes de que…

O doutor é interrompido pelo seu assistente. Continua dizendo o doutor:

– No entanto, tenho que dizer que temos um preso desaparecido, mas isso não é motivo de preocupação, todas as autoridades competentes já estão em alerta máximo, à procura desse preso – diz o doutor.

Após ele ter dito isso, caiu um relâmpago muito forte que fez a energia da casa cair, todos ficaram assustados, mas assim que a energia volta está mostrando na televisão uma foto do prisioneiro na televisão, o jovem se assustou ao ver a foto, ele se aproximou mais e a mulher se virou para ele com um sorriso no rosto e algumas gargalhadas e ela disse:

– É claro que não é você… porque sou eu!

 

Bryan Felipe – 9º Ano B

 


 

Maya, a menina assombrada

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Era uma sexta-feira 13 de 2009.

Nascia Maya, minha filha. Desde 1 aninho ela começou a falar e sempre saíam coisas estranho do tipo “mamãe, quero a morte” ou “o que é matar?”.

Eu respondia: “Filha, quem te ensinou a falar isso?

A resposta dela era de ela havia falado no período da noite com um homem de capuz preto que aparecia em frente ao berço dela.

Aquilo mês assustava muito, mas acreditava que eram apenas pesadelos.

Passaram-se 4 anos:

Maya fez 5 anos e a partir daí ela foi para a pré-escola. Lá ela ficava muito solitária.

Trim… Trim… Trim…

O telefone toca. É a diretora. Ela quer saber se eu posso ir lá imediatamente. Digo que sim, mas peço para que ela me adiante o assunto. Ela diz que é melhor falar só pessoalmente e se despede. Sua voz não era nada boa e saio voando de casa.

Chego à escola e vejo tumulto na frente do local. Entro e a diretora me coloca numa sala somente com uma mesa e duas cadeiras.

– Senhora, sua filha acabou de matar uma outra criança no banheiro da escola.

– (Susto) Como você sabe que foi ela que fez isso?

– Há inúmeras testemunhas.

O pânico tomou conta de mim, a minha cabeça começou a rodar. Não sabia se queria nem ver mais a minha própria filha e fiquei muito abalada.

A diretora me encaminha para uma psicóloga e diz que, por enquanto, não poderá fazer nada para impedir um processo, mas que só pelo fato de ela ser ouvida numa terapia isso poderia ajudar.

Saio dali correndo e levo Maya para o tal psicólogo. Ela conversa comigo, faz inúmeras perguntas. Pede depois para que eu saia da sala e chama por minha filha. Fica lá por uma hora somente com a menina.

Volta a me chamar e pede que a menina nos espere lá fora.

– Sua filha tem diversos transtornos de personalidade. Ela está muito perturbada. Ela é um perigo para os outros e para si mesma.

Fico mais abalada ainda. O que faço, o que será de nós?

Levo-a para casa e chamo meu marido para conversar. Conto tudo o que aconteceu e ele fica incrédulo. Isso tudo se passa na sala e Maya está na cozinha fazendo não sei o quê. Tomo um copo d’água que Maya me traz. Estou muito nervosa.

Não dá tempo. Só vejo meu marido sendo cortado em seu pescoço por uma faca e o sangue espirrando em meu rosto. O copo d’água tinha alguma coisa dentro estranha. Tento ficar com os olhos abertos. Não dá!

Provavelmente, passaram duas horas desde o ocorrido aqui em casa. Estou amarrada e só penso que faltam poucos segundos de vida. Maya está em minha frente e faz uma espécie de ritual. A faca ensanguentada está em sua mão, mas o sangue não é somente de meu marido.

Olho para baixo e vejo que já fui atingida. Vou morrer!

Lavynia Revito – 5º Ano D

 


 

A Criatura

 

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Num lugar abandonado viajantes que estavam passando por ali chegaram num terreno sombrio e pararam numa casa. Lá, como não havia ninguém dentro acabaram achando um rádio e começaram a mexer para ver se conseguiam comunicação, pois acreditavam estar perdidos.

Porém, nada de ter retorno do outro lado da comunicação.

Quando já estavam desistindo daquela situação ouviram um barulho muito forte vindo de fora da casa.

Não deu tempo de somente se assustarem, já que em sua direção perceberam um animal de quatro patas se aproximando. Inicialmente pensaram se tratar de um cão, mas…

Era uma criatura assustadora, com certeza aquilo não podia ser um humano. Ele era muito rápido e não possuía mãos, apenas garras deformadas e os olhos brilhavam de uma maneira muito amendrontadora. Junto a isso dava quase para ver sua sede de sangue tamanha era sua atenção naquelas pessoas que ali estavam.

O pessoal conseguiu fugir pulando a janela da casa e logo em frente viram que havia uma torre. Correram pra lá e encontraram um equipamento de caça: armadilhas de urso, bastão elétrico e outras coisas menores. Quando a criatura se aproximou percebeu a luz e correu para caçar.

Os viajantes viram aquele monstro chegando e deixaram a armadilha preparada para capturá-lo. Deixaram o local de forma ágil e esperaram que o problema fosse resolvido.

Realmente a criatura caiu na armadilha e todos voltaram correndo para ver o resultado daquela busca. Pegaram o bastão elétrico e bateram no monstro.

Aparentemente ele morreu, mas algum erro fatal foi cometido nesse procedimento, pois a lua começou a ficar vermelha e algo muito sinistro estava tomando aquele lugar onde todos estavam.

Sem saber o que fazer aqueles viajantes ficaram apavorados de ver que uma densa nevoa se instalou em sua volta e barulhos vindos da floresta foram aumentando e apareciam se aproximar.

Não havia mais para onde correr e cada um pegou um daqueles armamentos daquela torre onde se acomodaram.

A neblina ficou mais profunda e quase não dava mais pra ver a própria mão em sua frente.

Mas o barulho mais próximo foi mais seco e perceberam que era a armadilha de urso sendo desarmada. Olharam para trás e a criatura não estava mais lá. Olharam pra frente e várias outras criaturas vinham em sua direção saindo da floresta.

Só dava tempo de um olhar pro outro e apertar mais a arma com mais força e medo.

 

Dennis Oliveira – 6º Ano B

 


 

Show de Horror

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Em 1980, foi inaugurado um Parque de Diversões em uma cidade pequena e pouco conhecida chamada Townsville.

Havia rumores de que o parque foi construído em cima de um antigo circo, o mais popular da região, esse circo parou por conta de um trágico acidente que teve ali, do palhaço pateta, que caiu quando estava apresentando um dos seus melhores shows ” A Corda Bamba”, quando estava lá apresentando uma criança que era muito atentada soltou um dos fios que segurava a corda, o palhaço caiu do alto e morreu, desde então, esse terreno onde foi construído o parque vinha sendo perturbado pela alma do palhaço.

Sempre que uma criança mimada e malcriada ouve o riso do palhaço, ele pega e tira os olhos delas, pendura-as na mesma corda que ele morreu nos fundos do parque e deixa o seu nome escrito com o sangue das crianças… Depois da inauguração do parque apareceram vários casos de crianças mortas desta mesma forma e por isso veio um detetive especializado em atividade sobrenatural e uma jornalista para que ambos investigassem os assassinatos.

Eles queriam começar por pessoas que tivessem enfrentado alguma situação esquisita dentro do parque ou que se relacionassem com fatos envolvendo o palhaço ou sua tal lenda.

Naquela semana, numa das noites em que o parque abriu um menino estava saindo da “Sala dos Espelhos” e sentiu uma dor muito forte no braço e quando de lá saiu, assustado, foi ver o que tinha e percebeu que era um triângulo, a mãe do menino viu aquilo e perguntou o que tinha acontecido ali dentro, mas ela estava com pressa e eles dois foram para casa e lá o menino contou tudo.

O detetive Carver e a jornalista Ellis foram conhecer a criança, mas a mãe da criança não queria problemas. Então eles tiveram que convencer a mãe do menino a deixar eles saberem o que tinha havia ocorrido a ele. Quando Carver e Ellis souberam logo começaram a proteger o menino.

Eles decidiram levar o menino até o parque de noite e foram contar para a mãe do menino, mas a mãe do menino enlouqueceu e começou a chorar, ela dizia:

– Vocês estão levando meu filho direto pra morte! Se ele não voltar vivo de lá eu vou matar vocês com as minhas próprias mãos.

Depois de um tempo ela se acalmou e a jornalista Ellis convenceu a mãe dizendo que o filho dela estaria seguro com eles.

Eles então esperaram mãe e filho se despedirem e partiram direto para o Parque. Chegando lá Carver e Ellis falaram para o menino ficar junto deles enquanto eles investigavam e vasculhavam o parque.

Durante aquele procedimento de procura por qualquer coisa estranha o menino ouviu uma risada e começou a seguir o som daquele som macabro. Depois de um tempo Carver percebeu que o menino tinha sumido e logo em seguida avisou para Ellis que foi junto com ele procurar o menino, eles gritavam o nome do menino e nada até que eles chegaram em um caminho que ia para os fundos do parque, eles seguiram o caminho escuro, mas, no meio do caminho o menino apareceu parado.

Ele virou para Carver e Ellis e disse:

– “Meu machucado está sangrando muito, me ajudem por favor!”

No mesmo momento o menino foi puxado para o fim do caminho e Carver e Ellis começaram a correr e correr até chegarem aos fundos do parque.

Eles pararam e se depararam com vários corpos decapitados, vários corpos de crianças com os olhos arrancados e muito sangue, e o menino morto por uma corda no pescoço com a barriga cortada e do lado do corpo a assinatura do palhaço dizendo:

– “Hora do show!”

Era o palhaço fazendo o show da “Corda Bamba”. Holofotes se acenderam e o palhaço voltou a fazer seu característico show até a cena de sua morte.

De repente os holofotes se apagaram! Ellis começou a chorar e quando Carver olhou para Ellis ela estava com a barriga inteira cortada e sangrando muito e quando ele foi ajudá-la rapidamente Ellis foi puxada para a escuridão.

Carver começou a correr, mas no meio do caminho ele viu o palhaço parado na sua frente e quando se virou o palhaço estava grudado na cara dele, ele sentiu uma forte dor, quando olhou sua barriga estava cortada e saindo muito sangue, então a última coisa que Carver ouviu antes de morrer foi a risada do palhaço enquanto sua cabeça era arrancada.

No dia seguinte, policiais da região encontraram os corpos e a mãe do menino se matou depois de saber da morte dele.

Depois daquela noite nunca mais o parque foi reaberto, mas de vez em quando uma risada estridente e estranha é ouvida por aqueles lados da cidade.

 

Agnnes Oliveira – 8º Ano C