A voz de Elena Tonra ressoa leve em nossos ouvidos (dessa vez em carreira solo)

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A banda inglesa Daughter já possui dois ótimos discos, If You Leave (2013) e Not To Disappear (2016), além de ser colaboradora da maioria das canções da trilha sonora de Before the Storm, Music From Before the Storm (2017). Seus shows têm promovido boas dosagens de energia e intimismo. Seus instrumentistas são talentosos e criativos.

Mas…

Uma coisa é certa entre aqueles que analisam a obra do grupo nascido em  2010 e até hoje em atividade: sua vocalista é a melhor coisa da banda!

Elena Tonra tem uma suavidade em sua voz e uma maneira simples e aparentemente fácil de transmitir isso tanto no palco quanto em estúdio. A forma com que transita entre uma quase conversa com o ouvinte e um espasmo de tensão numa casa sonora acima é perceptível apenas aos mais calculistas e observadores, mas mesmo aquele menos atento consegue verificar pura sensibilidade em suas ações.

E talvez seja pensando mesmo nessa evolução que pode alcançar a cada voo realizado é que a menina vem pela mesma gravadora de seu projeto fixo, a sempre astuta 4AD, lançar um disco solo nos estertores de 2018.

O nome da obra (e aparentemente do projeto) é Ex:Re e vem recheada de 10 canções que não menosprezam a experiência conseguida com a sonoridade do Daughter, mas que pretende (e consegue) trilhar outros caminhos mais complexos e distantes do shoegaze do grupo.

Acompanhada do produtor Fabian Prynn que buscou outra ritmização para sua voz já limpa e da violoncelista Josephine Stephenson que perpassa todos as músicas como se estivesse ali só de olho, quase como um vouyer, a britânica brinca (ou não) com o fim dos dos relacionamentos e mostra maturidade para trocar ideia sobre o assunto. Foge um pouco do esteriótipo triste do pós-desenlace e foca a vida sozinha (e nem sempre solitária).

A também quase onipresença de toques quase silenciosos do piano e de uma base eletrônica que vai e vem entre as lacunas deixadas pelos outros instrumentos trazem uma vida diversa para a musicalidade de Elena Tonra que ora a distancia do trabalho com o Daughter ora parece ser uma probabilidade para o preenchimento de novas atividades da banda.

São destaques do álbum que sai hoje, inclusive nas plataformas de streaming, Where the Time Went, Romance, Too Sad, Liar e a profunda My Heart, mas é possível pensar o trabalho de maneira bem uniforme e, sendo assim, os sons quase se completam.

Dessa forma, há por vezes, a sensação de que músicas como Crushing, The Dazzler e a própria Liar são continuações de suas predecessoras.

Ex:Re é uma atividade musical de muita sensibilidade sonora com um tremendo estudo sobre o jeito certo de utilizar a voz quase como se fosse um instrumento e uma delícia de se ouvir do início ao fim sem interrupção.

Sendo assim, Elena tem grande futuro dentro de um universo vocal que possui representantes forte e competentes como Sharon Van Etten, Mitski, Angel Olsen e Julia Holter.

 


 

Ex:Re

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1 – Where the Time Went

2 – Crushing

3 – New York

4 – Romance

5 – The Dazzler

6 – Too Sad

7 – Liar

8 – I Can’t Keep You

9 – 5AM

10 – My Heart

 


 

 

 


 

Primeiro teaser de O Rei Leão é incrível (mas isso é suficiente?)

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O feriado de Thanksgiving nos EUA sempre é um bom termômetro para as estreias do próximo ano nos cinemas mundiais, pois durante os jogos da NFL sempre há dois ou três grandes trailers de blockbusters importantes das gigantes do setor.

No caso de ontem havia sim um favorito para ser o arrasa-corações do dia: “O Rei Leão”. E não foi nenhuma surpresa ver as pessoas surtando. O que mais se ouviu durante a transmissão do primeiro teaser do filme era: “nossa, é igualzinho ao desenho!”.

Neste primeiro ponto vão duas considerações imprescindíveis que me incomodaram bastante ao ver os comentários de gente entendida assunto: a primeira questão é que não se tratava de um trailer (algo que muitos vomitaram sem saber) já que o vídeo é apenas uma “provocação” (teaser em inglês) e um trailer vem acompanhado de sinopse mais completa da trama.

Quanto à segunda situação diz respeito ao fato de muitos citarem a produção da Disney como um live-action, o que incomoda muito já que tal longa não terá a participação de atores interagindo em cenários e estes últimos estão sendo criados exclusivamente em computador. Antes que alguém cite “Planeta dos Macacos” ou “O Livro da Selva ” (do mesmo diretor de O Rei Leão Jon Favreau) estes tinham interações de humanos com humanos e humanos com os animais e o filme que estreará em 19 de Julho de 2019 é apenas uma recriação da animação de 1994.

Pois bem, voltando aos comentários empolgados acerca do visual incrível desenvolvido em cima das imagens do desenho original é exatamente isso que deveria deixar as pessoas encucadas ao invés de extasiadas. Estamos diante de uma fotocópia da animação da Disney sem tirar nem por.

É lógico que os trailers que virão por aí e até mesmo o próprio filme quando estrear podem me desmentir por desenvolver novos conflitos, adaptar novas discussões para a tela grande ou por supor novas conclusões para fugir da mesmice, porém o que parece existir em nossa frente é um espelho daquilo que já conhecemos e o mais grave é que não vi ninguém mencionando este problema.

Este é um ponto que deveria ser sentido como mais um sintoma de algo que acontece desde a estreia de Star Wars lá em 1977: a infantilização do cinema e, principalmente, a infantilização de seus espectadores.

A questão atual é que junto com este problema já discutido à exaustão por críticos mundo afora está a anemia criativa com a qual Hollywood convive e que trata a indústria do entretenimento como mero vendedor de outras plataformas e franquias.

Inicialmente, foram os filmes que chupinhavam coisas das aventuras dos super-heróis das HQs (e nós amamos porque estávamos diante de um novo suporte para as histórias que admirávamos desde pequenos) e agora nasce a necessidade de transpor para a telona as tramas dos vídeo-games (e ainda não saiu nada que prestasse).

Porém, o que este O Rei Leão pode inaugurar é uma preguiça maior ainda, aquela de não se dar ao luxo nem de ter um roteiro novo para fazer comparação com o antigo quando ainda era uma animação. Qual seria o próximo passo?

Ver gente chorando então faz com que fique claro que o bom senso e a criticidade de até mesmo pessoas que trabalham com a divulgação e discussão da cultura pop e do cinema complementa o fato de que quase não há mais diferença entre quem fala desta cultura e de quem produz.

Não se faz aqui uma crítica às parcerias, mas sim um aviso de que se não for feito nada para separar melhor quem produz conteúdo e de qualidade de quem somente vende o próprio produto de seu debate logo mataremos a crítica e a análise isenta desse tipo de arte.

Pois então, fica a ideia de fazermos uma reflexão para que não caiamos no poço fundo da mediocridade de achar que tudo é bonito e maravilhoso e de que mesmo no meio das coisas mais lindas que presenciamos sempre há algo para notar de errado.

Big Mouth volta ainda melhor em sua segunda temporada

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A pergunta na primeira temporada de Big Mouth era se havia chance de uma série animada com personagens adolescentes fazendo coisas de adolescentes ser voltada exclusivamente para adultos. A resposta teria de ser bem embasada e passar por temas complexos, mas assim de supetão deveria crer que sim, tratava-se de um programa voltado apenas para pessoas mais maduras que já entendessem sobre aquele universo altamente tortuoso.

É claro que em última instância falamos de uma situação em que meninos e meninas da idade de 13, 14, 15 anos poderão assistir sem nenhum problema à série, pois os conflitos ali inseridos podem estar acontecendo naquele mesmo momento com aquele ou aquela pessoa, mas é importante salientar que compreender de forma madura e psicologicamente tais tormentas em nossas vidas só pode ser possível depois de alguns anos na idade adulta.

A questão é que essa segunda temporada vai elevando o tom da qualidade das discussões em torno da adolescência, da puberdade e de seus monstros internos.

Big Mouth – Segunda Temporada (Netflix – 2018) continua com a produção acertada e criativa de Nick Kroll e Andrew Goldberg e o grupo de meninos e meninas ganha alguns membros novos em sua crescente chegada à puberdade e aos seus problemas causados pela irritabilidade, alterações hormonais e diferenciações físicas. Aliás, o constrangimento, o medo e a vergonha ganham destaque nessa nova temporada com a entrada do Mago da Vergonha que promove alguns momentos hilários, mas também desconfortantes.

O time de dubladores continua ótimo com os próprios criadores fazendo parte ao lado de John Mulaney, Maya Rudolph, Jason Mantzoukas, Jordan Peele, Fred Armisen e Jenny Slate.

Além disso, os temas abordados vão além da masturbação masculina e da chegada do período fértil para as meninas: há abordagens a respeito de drogas, de diversidade e aceitação, discussão de gênero e sexualidade na adolescência (parem com essa merda de  expressão “ideologia de gênero” que não existe), misoginia, sororidade, além da complicada relação entre os adolescentes e os adultos.

Mas é difícil imaginar que a série seria tão boa se não tivesse a presença quase mágica do Treinador Steve (dublado por Nick Kroll). A inocência e ingenuidade do professor de educação física da escola dos meninos é tão hilário e ao mesmo tempo cativante que chega a ser comovente. O episódio em que ele perde a virgindade devia concorrer a algum prêmio de melhor qualquer coisa neste ano.

Uma rápida maratona consegue fazer com que você devore os dez capítulos em poucas horas e isso não será nenhuma tarefa difícil. Até porque o fato de que existe uma correlação entre um episódio e o próximo faz com que a curiosidade não te deixe abandonar o projeto facilmente.

Além disso, é possível já comemorar, pois a Netflix confirmou a renovação para a temporada três ano que vem.

Em tempos em que há uma guinada ao reacionarismo no mundo e, principalmente no Brasil, será possível ouvir muitas críticas aos temas debatidos pelo programa, mas não tenham dúvida: dificilmente será visto em qualquer lugar da televisão ou de qualquer outra mídia uma obra artística que fale de maneira tão fácil e objetiva e dentro de um formato tão simples quanto é a animação quanto o que é realizado por Big Mouth.

Portanto, assista antes que as fogueiras bolsonaristas venham censurar esta série que, se não foi feita (especificamente) para adolescentes, aborda este universo exemplarmente.

 

 

Line up do Lolla Brasil 2019 já está disponível pra você comemorar (ou não)

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E não é que, tirando um Kendrick Lamar aqui, outro Carne Doce ali, e mais um Interpol e outra St. Vincent acolá, o Lolla Br 2019 ficou bem mais do mesmo?!

Com Arctic Monkeys sendo um dos headliners, o ultrapassado Lenny Kravitz sendo outro e a estranha colocação (talvez eu menospreze a empolgação dos teens) de Twenty One Pilots como uma das atrações top o evento chega em São Paulo ano que vem nos dias 05, 06 e 07 de Abril.

 

Outra coisa que acho arriscado é que meteram um Tribalistas no final de algum dos dias (como fica claro o layout do banner oficial) e não sei se ficaram empolgados demais com aquele show no Allianz Parque dias atrás.

Parece que depois de um 2018 com bastante frescor na escolha dos artistas a produção preferiu apostar na mesmice e acho que dará um tiro no pé.

Tá certo que os ingleses liderados por Alex Turner têm capacidade de lotar um dos dias do festival, mas será que gente tão crua e inexperiente quanto os meninotes do Greta Van Fleet ou o rapper casca grossa (ou é só tipinho?) Post Malone consegue fazer isso também?

É importante lembrar que um negócio grande como é o Lolla Br precisa de gente para preencher espaços entre quem fecha a noite e quem está lá pela primeira vez, mas o que dá a entender é que neste próximo ano existe uma lacuna nesse ínterim.

Vamos ver o que vai dar!

Pois então, diga aí nos comentários o que achou e discorde do blog à vontade (e com educação, por favor).

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Segunda temporada de The Sinner continua apostando na imprevisibilidade

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Um ano atrás fomos confrontados aqui no Brasil com a estreia de uma série que marcou não só pela história, mas também pela capacidade de surpreender a cada capítulo com novas pistas (algumas falsas) sobre um crime que parecia ter sido solucionado logo nas primeiras cenas.

O show da USA em questão (que depois foi apresentado pela Netflix como sendo sua atração original) era The Sinner e trazia como sua estrela principal a atriz Jessica Biel.

Quando o final nos arrebatou foi logo questionado se haveria uma segunda temporada, mas o temor era grande de que se estragasse uma boa trama com algo que já havia sido altamente mastigado. Além disso, o que se contaria após toda o mistério ter sido desvendado ao final dos episódios.

Eis que alguém da produção teve a brilhante ideia de transformar a série numa espécie de antologia partindo apenas da mesma premissa (um crime aparentemente fácil de se resolver) para contar uma história totalmente diferente.

No que diz respeito ao corpo do roteiro somente a continuidade da participação do detetive Ambrose e do tema da religião (ou do fanatismo religioso) como pano de fundo para algo que vai muito além.

E não é que deu muito certo? Com atuações magníficas de vários de seus protagonistas e coadjuvantes (destaques para Carrie Coon e o garotinho Elisha Henig e para a construção cada vez mais bem feita de Bill Pulman) a série consegue cativar pela sua capacidade de conteúdo a cada cena sem enrolar o espectador.

 

Bradford Winters continua como showrunner e Jessica Biel, apesar de não mais aparecer na série, continua como produtora. A direção se divide entre vários realizadores, porém, isso não é algo que atrapalhe a concisão do projeto.

O “sinner” desta vez é um garoto de 13 anos que aparentemente matou os pais (isso não é spoiler, está no próprio trailer) e o crime ocorre na cidade onde o detetive da primeira temporada nasceu e viveu seus anos de infância e primeiro período adolescente.

A questão é que há muito mais por trás tanto do assassinato em si, quanto do passado de Ambrose, da detetive que a chama para ajuda-lo no caso e de outros personagens que vão surgindo (e surpreendendo) a cada minuto que se passa.

Logo no primeiro capítulo já temos um plot twist imenso e isso é só o começo.

Portanto, The Sinner é novamente nesta temporada uma série pesada que deve ser assistida aos poucos e deve ser degustada de maneira a não só entender cada passo que se dá no roteiro, mas também as nuances do relacionamento de todos e das suas personalidades e temperamentos.

 

E pensando na estrutura atual da televisão e do cinema isso é muito.

 

Estamos em tempos em que somente o que se vê são explosões, cortes rápidos e ação frenética para esconder as falhas na escrita de vários projetos e The Sinner tem qualidade nesse sentido para estar bem acima da média.

 

 


 

“Estamos indo Embora” – a frase bomba de Bono Vox

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O U2 realizou na noite de ontem na cidade alemã de Berlim a última apresentação de sua turnê mundial.

Na verdade, não estava programado para este ser o derradeiro show do ano, mas meses atrás esta perna do tour foi adiada por conta de um problema de voz de Bono Vox.

Porém, o que estarreceu fãs presentes no estádio e repercutiu nas redes sociais e entre toda a imprensa musical foi uma declaração nos momentos finais da banda em cima do palco.

Bono disse as seguintes palavras: “Estamos na estrada há algum tempo, lá se vão 40 anos, e os últimos quatro foram algo especial para nós. Agora, estamos indo embora…”.

Obviamente que tudo isso podia ser apenas um “até logo” do irlandês, mas que deixa uma pulga atrás da orelha de todos isso é inevitável, já que Bono não costuma fazer esse tipo de menção.

O problema para uma possível parada (definitiva?) do U2 é que suas turnês não têm sido menos do que megaproduções nos últimos 20 anos (pelo menos).

Recentemente, o próprio Bono havia dito em entrevista ao The Times que “essa última turnê particularmente me exigiu muito”.

Muitos tentaram suavizar o que Bono falou como sendo apenas uma pausa de dois ou três anos, mas não se descarta o fim de uma dos maiores grupo da cena rock de todos os tempos. E isso, meus amigos, seria sim o fim de uma era!

 

Confira um pouco de Kurt Vile com o selo de qualidade Pitchfork

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Um dos maiores representantes do indie folk rock junto com os brothers The War on Drugs e a sister Courtney Barnett, Kurt Vile segue militando dia após dia na sua causa de nos deixar de queixo caído com sua carreira solo.

Se no ano passado já havia feito um favor absurdo aos nossos ouvidos ao lançar um disco em parceria com a australiana Barnett e feito um vídeo maravilhoso para a Pitchfork com banda e tudo na praia de Malibu dessa vez o músico traz as canções de seu novo disco “Bottle It In”, recém lançado mundialmente e abraçado por fãs e crítica especializada com a ajudinha bem vinda da hábil banda The Violators para uma apresentação toda especial novamente para o projeto derivado do site americano.

Na performance de quase uma hora o guitarrista mostrou oito músicas que comprovam o motivo de tanta empolgação deste blog com sua capacidade de fazer coisas lindas usando o mais simples: bons riffs, ótimas letras, refrões bacanas e solos incríveis sem precisar ser maçante ou pedante e sem demonstrar a cada cinco segundos o quanto é um músico acima da média.

Veja abaixo a apresentação completa e depois confira o setlist:

 


 

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1 – Loading Zones

2 – Check Baby

3 – Bassackwards

4 – One Trick Ponies

5 – Cold Was the Wind

6 – Hysteria

7 – Skinny Mini

8 – Wakin on a Pretty Day

 


 

Hoje é aniversário dela, mas a comemoração é daqui oito dias

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Lorde, princesinha do pop atual que começou lá atrás com 15, 16 anos, faz hoje 22 e já coleciona milhões e milhões de discos vendidos, “Pure Heroine” (2013) e “Melodrama” (2017).

Além disso, os prêmios vão se avolumando para a artista neozelandesa e sua capacidade de produzir hits também impressiona.

A menina vem pela segunda vez ao Brasil semana que vem, no feriado de 15 de novembro, para participar do Popload Festival 2018 que traz também gente tão boa e incrível quanto como a maravilha Blondie da lindeza Deborah Harry, o sensível e sempre agradável Death Cab for Cutie, o peso do At the Drive In, o interessantíssimo MGMT que vem com um formato musical diferente desde seu lançamento “Little Dark Age” (2018), além de atrações nacionais como o duo inesperado de Malu Magalhães e Tim Bernardes e Letrux.

O show de Lorde desta vez (a primeira foi pelo Lolla Brasil 2014) deve ser mais longo (aquele teve uma duração curta de 45 minutos) e promete ser um fechamento ideal para o festival que só tem crescido nos últimos anos.

Abaixo, listamos alguns dos hits que devem dar o tom da apresentação da menina prodígio:

 

 


 

 


 

 


 

 


 

 


 

O metal respira com lançamentos de Behemoth e Disturbed

 

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Não é segredo para ninguém que o mercado voltado para o rock pesado tem se fechado bem de uns tempos para cá no mundo todo.

Prova disso é mesmice que tem tomado conta do nicho musical e da quantidade de repetições em festivais ligados ao meio que quase nunca mudam seu line up.

É óbvio que ainda muita gente que se debruça sobre o trabalho árduo de fazer jus ao gênero musical e que ainda dá força para que não aconteça um derrocada irreversível ao metal, mas é certo que tanto o Heavy Metal quanto suas vertentes, o Black Metal, o Death Metal e outras variantes como o Symphonic Metal e o Viking Metal têm penado para encontrar novas vanguardas.

E é Por conta disso mesmo que falar de lançamentos de bandas como Behemoth e Disturbed não significa necessariamente dizer que há um frescor no que elas fazem ou no que se propõem a buscar como inspiração, mas também não é verdade que a parte qualitativa está abaixo do que se vê por aí.

Muito, mas muito pelo contrário!

O Behemoth, por exemplo, já vem há algum tempo demonstrando uma evolução técnica de causar inveja, algo que se tornou ápice com o lançamento de “The Satanist” (2014), mas agora com a chegada de “I Loved You At Your Darkest” a sensação é de que já se galgaram os degraus necessários para não ser mais possível voltar atrás enquanto a segurança de seus integrantes tanto no estúdio quanto no palco ultrapassa a grande maioria  das bandas atuais do estilo.

Além disso, suas canções ainda demonstram dar saltos na parte ambiental que lança uma atmosfera plena de satisfação aos seus fãs e para marinheiros de primeira viagem.

Já o Disturbed consegue ser mais do mesmo na panteão do rock pesado atual, mas também se diferencia em alguns aspectos do que eles mesmo vinham fazendo até então. Dito isso, fica bem evidente que houve uma tirada do acelerador e as músicas ficaram um pouco mais lentas. Estamos falando de “Evolution” (2018), álbum que a banda acaba de lançar também.

Independente disso, a capacidade de fazer bons riffs e ainda assim conseguir soar clean em diversos instantes é bem interessante e o vocal parece mais capaz de passear pelo alcance quanto a sincronia com os instrumentos do que já fizera anteriormente.

Sendo assim, as duas bandas seguem fazendo o que delas se espera. E  música boa é o que sustenta qualquer grupo em qualquer que seja seu gênero. O metal agradece e respira mais um pouquinho.