Motorhead Rules (Música nova e presentes contra a censura)

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O Motörhead divulgou ontem via streaming sua nova música, “Crying Shame”, já disponibilizada no site YouTube.

A faixa conta com os tradicionais vocais do baixista Lemmy Kilmister, acompanhados de riffs de guitarra e do boggie de um piano ao fundo.

O som faz parte de “Aftershock”, 21º álbum de estúdio do Motörhead, que tem como data de lançamento o próximo dia 22 de outubro no Reino Unido, em CD, LP e em versões especiais de colecionador, do jeito que todo fã de metal adora.

Mas, além de chamar a atenção da imprensa por este motivo, a banda também foi notícia por uma boa ação a favor da liberdade expressão.

Na última semana, após revelar em rede social que havia sido proibido de assistir aulas em sua escola apenas por usar um agasalho com o logotipo do Motörhead, Taylor Mathes foi surpreendido pela própria banda.

Os músicos souberam da situação e decidiram apoiar o jovem, que recebeu em casa um pacote contendo uma credencial e uma camiseta da produção do Motörhead, uma cópia do CD e do DVD “The world is Ours vol. 1”, um pedaço do painel usado no palco e uma carta assinada por Lemmy, na qual o vocalista agradece pela “defesa diligente” e comemora: “fico feliz por ainda valermos a pena”.

De acordo com o próprio garoto, a direção da escola pensou que o símbolo da banda fosse ligado a alguma gangue, mas mesmo sendo proibido de entrar na escola ele garantiu que continuaria usando a blusa e “exibindo meu orgulho Motörhead todos os dias”. Esse sim é o sonho de qualquer fã, não é mesmo?

Foto postada na página da rede social de Taylor Mathes:
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Os caras do Motorhead fizeram o seguinte comentário na rede social do rapaz: “Falamos com Taylor e o apoiamos 100%. Ele é um garoto legal e estamos enviando a ele um pacote de produtos do Motörhead, para que continue a vestir sua banda favorita com orgulho! Todos nós te apoiamos, Taylor! Motörhead para sempre!”.

Depois de uma campanha de fidelização dessas fica difícil achar que (mesmo que não fosse) o Motorhead não seja a banda preferida de Taylor até o fim de seus dias.

Abaixo, veja o track list do álbum novo da banda de Lemmy:

1. Heartbreaker
2. Coup De Grace
3. Lost Woman Blues
4. End Of Time
5. Do You Believe
6. Death Machine
7. Dust And Glass
8. Going To Mexico
9. Silence When You Speak To Me
10. Crying Shame
11. Queen Of The Damned
12. Knife
13. Keep Your Powder Dry
14. Paralyzed

Escute o single “Crying Shame”

O Projeto de Madonna pela Liberdade de Expressão

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(Agência O Globo)

Num vídeo de 17 minutos a megastar tenta mostrar a necessidade do artista criar. A luta é contra a cultura do politicamente correto enfiada goela abaixo do público atual mundial, mas também não deixa de ser uma provocação aos constantes atos de censura pelo globo afora, tanto em manifestações verificadas na China, Brasil, Índia, países islâmicos quanto em ações absurdas (como o caso explícito ocorrido na Rússia com as meninas do Pussy Riot).

A cantora tenta mostrar como a liberdade de expressão é necessária para a criação da arte de uma forma geral, em todos os níveis e formas culturais.

O curta-metragem faz parte do projeto Art for Freedom que Madonna lançou e espera contribuir para a discussão através de uma plataforma na internet.

Na verdade, não podemos nem chamar apenas de um curta-metragem (está mais para uma instalação) e esse filme-evento se chama “secretprojectrevolution”. Ele foi feito em parceria com o diretor e fotógrafo Steven Klein.

Durante a première do filme de 17 minutos, Madonna faz uma cover de Between the bars, de Elliott Smith. A gravação fez parte de uma performance artística comandada pela cantora no evento de lançamento de secretprojectrevolution na galeria Gagosian, em Nova York.

A Material Girl já havia falado sobre o projeto anteriormente. “Pretendo mostrar pelo exemplo do secretprojectrevolution meu comprometimento criativo para inspirar mudanças no mundo por meio da expressão artística”. Ela completou: “Espero que meu filme e outras inscrições ao Art For Freedom sejam um chamado para ação e deem às pessoas a chance de colocar para fora sua própria expressão criativa para ajudar na luta contra a opressão, intolerância e complacência”.

Segundo o diretor, Steven Klein, o filme é uma análise de “nossas prisões privadas”. “Ele questiona o que fazemos, como fazemos e como tratamos os outros”.

Claro que o filme possui os problemas megalomaníacos da estrela (que ainda insiste no cinema e na atuação sem perceber o quanto é sofrível seu trabalho), mas não deixa de ser uma atitude louvável.

A campanha, tem ainda como meta, ser uma plataforma para dar às pessoas ao redor do mundo “a oportunidade de responder à questão: o que a liberdade significa para você?”.

Veja a seguir o filme completo:

Justin Timberlake em Pílulas

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Depois de uma apresentação concorrida no Rock in Rio 2013, Justin Timberlake liberou seu novo disco para streaming gratuito na internet. “The 20/20 Experience 2 of 2” já está disponível no iTunes desde a semana passada.

Ouça aqui:
http://twooftwo.justintimberlake.com/

Como o cantor ficou quase sete anos sem nenhum álbum inédito, lançou em abril deste ano a primeira parte de “The 20/20…” e agora solta o restante das novas músicas. Para quem gosta, não há nada que desanimará os fãs, para quem detesta não há nada que animará. Simples assim!

Abaixo, a nova música “TKO” do popstar, numa imagem meio rock a billie :

O Árduo Trabalho dos Professores de Educação Física

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No último dia 28 de agosto foram realizadas as seletivas do Campeonato de Atletismo promovido pela Secretaria de Educação do Município de São Paulo. Sabemos de antemão como é sofrido o trabalho dos professores de Educação Física no Brasil e como a falta de estrutura, incentivo ao esporte e dificuldade de espaço atrapalham o curso de suas atividades com os alunos.

Não bastasse isso, os professores, muitas vezes, precisam fazer atividades físicas sem o menor recurso (falta material e local adequado para a prática correta dos esportes).

Mesmo em São Paulo, onde houve a criação dos CEUs (Centro de Educação Unificado) ainda há um abismo entre o que deveria acontecer e o que acontece de fato, dentro das quadras (quando há).

É por causa disso tudo relatado acima que venho neste post parabenizar os professores da EMEF Professor Rivadavia Marques Junior pelo empenho e dedicação no que diz respeito ao preparo, às ações para a inscrição dos alunos e do movimento para leva-los e traze-los dos locais de competição. Principalmente, quando se fala dos esportes olímpicos, temos a garantia a olhos nus de que não há estrutura nenhuma para trabalhar os conceitos básicos de cada modalidade.

Tenho certeza que deve doer no coração de cada professor de Educação Física presenciar uma corrida de 100 metros em que os atletas (alunos) não possuem um tênis apropriado e nem um uniforme mínimo para concorrer corretamente.

Sendo assim, fica aqui minha homenagem aos professores e professoras de educação física, antes de disponibilizar as fotos abaixo dos alunos que participaram do evento.

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Últimos Dias para Participar do Concurso dos Contos de Terror

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Já são muitos os contos recebidos para participar do Concurso de Contos de Terror da Sala de Leitura Cora Coralina da EMEF Professor Rivadavia Marques Junior, mas ainda há tempo para quem não realizou seu conto participar.

As inscrições estão abertas desde o dia 01 de setembro e vão até dia 30 de setembro.

Os prêmios são coleções de livros (todos pedidos pelos próprios alunos) e tudo irá culminar com uma atividade bacana realizada em pleno Dia das Bruxas (31 de outubro).

Não deixe para a última hora. O Concurso é uma maneira de você poder utilizar sua criatividade e fazer com que outras pessoas tenham acesso aos seus escritos.

Lembre-se: os contos devem conter elementos próprios dos gêneros de terror, suspense e mistério. Não perca esta oportunidade. Até mais!!!

Boa Leitura de Terror na Internet

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É difícil (quase um parto) convencer crianças e jovens a acreditar na leitura como um passatempo, uma maneira de se divertir. Os procedimentos adotados na Sala de Leitura são muitos, inúmeros e a eficácia depende demais do filtro afetivo de cada um. Imaginar que só por que você fez uma pesquisa incrível sobre o Machado de Assis te dará sucesso ao falar com os alunos é, no mínimo, inocência da parte do professor.

Portanto, realizar atividades diferenciadas, gincanas, leitura compartilhada e em voz alta não é algo com garantia de retorno. É preciso ousar. E isso tem sido feito na Sala de Leitura Cora Coralina da EMEF Professor Rivadavia Marques Junior. Depois de iniciar o Projeto Sobretudo (com os ciclos de debates entre os alunos) e o concurso dos contos de terror em que há participação dos estudantes de 5ª a 8ª séries, estes ganharam um aliado para que sejam capturados mais leitores nessa teia de emoções que é a literatura.

Desde a semana passada, através da leitura compartilhada dos “Contos de Fadas Sangrentos” da escritora Rosana Rios e por meio de uma pesquisa profunda na internet, estão sendo incluídas nas aulas exibições de contos de terror que são narrados no canal de vídeos do site Youtube. De todos os que consegui analisar, dois me chamaram à atenção por terem qualidade na narração, por serem bem editados e por promoverem a imagem e o som para aclimatizar a história. São eles: Ambuplay e Fatormedo. Ambos são produzidos de forma independente e não possuem nenhum crédito de patrocínio, por exemplo. Portanto, o que dá para perceber é que são feitos na raça mesmo.

Conto “O Livro Maldito” do canal Fator Medo

Também não consegui contato com nenhum dos autores desses vídeos e, portanto, não sei dizer se são eles próprios os autores das histórias. Mesmo assim, quero deixar claro que a expectativa gerada entre os alunos para assistir aos vídeos é muito grande e estes têm alcançado o objetivo principal: aguçar a mente dos jovens para se interessarem pela leitura. O fato de estar em curso um concurso com o mesmo tema auxilia nisso e o número de inscritos para participar desta peleja tem aumentado desde então.

Conto “O Devorador” do canal Ambuplay

Desta maneira, cravar que isso se tornará numa prática corriqueira entre os meninos e meninas que não tinham interesse nenhum em leitura somente por que se empolgaram com uma ação também é gerar expectativa falsa, mas não deixa de ser uma sementinha plantada na alma leitora de cada um. E isso, com certeza, já é algo diante de todas as dificuldades enfrentadas no dia-a-dia.

50 anos dos X-Men: qual a importância desses mutantes?

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No último dia 10 foram completados 50 anos desde a estreia, nos Estados Unidos, do primeiro número da revista em quadrinhos X-Men, pela editora Marvel.

Desde lá, muita coisa mudou, tanto no universo dos personagens criados por Stan Lee e Jack Kirby, quanto no universo paralelo ao deles, ou seja, o nosso mundo real.

Dizer que as histórias desses mutantes liderados pelo professor Xavier são mágicas, intensas, criativas, além de causarem discussões sobre o preconceito, disputa de classes, política, direitos humanos, viagem espacial, debate sobre a medicina e a ciência geral, a análise do mundo e seu contato com a natureza, tanto do homem quanto do meio-ambiente, acaba sendo desnecessário para quem acompanha essa HQ há muitos anos, mas requer fazer um retorno ao passado para perceber o quanto essa saga foi influente em diversos campos da cultura pop mundial.

Stan Lee e Jack Kirby
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As muitas figuras de linguagem coexistem em X-Men: A superequipe de heróis são uma metáfora para a adolescência e para os conflitos raciais do mundo. A imagem de que um adolescente está modificando-se como ser pensante é aflorada nas histórias de Wolverine e cia, e o preconceito que as pessoas diferentes sofrem por serem de outro lugar, por serem esquisitos ou por simplesmente serem mais inteligentes do que os outros, são superdimensionados pelos criadores da série.

Entender o contexto histórico dos EUA é importante para saber o motivo pelo qual os autores escolheram realizar essa gama de conflitos para serem discutidos num simples gibi para jovens. Naquele tempo, a América se encontrava num pandemônio com os protestos dos movimentos pelos direitos civis e na luta contra a segregação racial.

Treze dias antes do lançamento da revista, o pastor e ativista social negro Martin Luther King havia proferido o histórico discurso “I Have a Dream” (Eu tenho um sonho), em que pregava um país onde todos os cidadãos, independente de raça ou origem, pudessem conviver pacificamente nas mesmas condições. Será que você imaginou que a série, mais conhecida pelos meninos e meninas com menos de vinte anos, por causa dos filmes lançados desde 2000, seria tão profunda assim? Pois é, ela é, e há muitos ecos deste engajamento ao passar do tempo.

Martin Luther King
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Já no nº1 da revista, há a apresentação do telepata mutante Charles Xavier recrutando jovens a fim de treina-los com o intuito de usarem seus poderes na luta por seu grande “sonho”: um mundo onde os mutantes pudessem viver pacificamente em coabitação harmoniosa com os humanos. Na mesma história, também é introduzido Magneto, o vilão (que por vezes se aliará por um boa causa a Charles Xavier) que se apodera de uma base soviética de misseis.

Com o passar dos anos, X-Men foi discutindo com maior profundidade o conflito entre os humanos e os mutantes. Isto sempre serviu como metáfora e comparação para a luta das minorias, especialmente nos Estados Unidos. O racismo passou a ser apenas uma das análises do quadrinho, pois as histórias agora abordaram assuntos como o antissemitismo, diversidade sexual, fanatismo religioso e até mesmo o macarthismo e o anticomunismo.

Personagens de todos os cantos foram aparecendo: Tempestade, Jean Grey, Ciclope, Fera, Colossus, Dentes-de-Sabre, Emma Frost, Mystica, Lince Negra, entre um infinidade de outros, sempre trazem consigo uma história pregressa.

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A partir de 1970, a Marvel parou de produzir novas histórias, por conta do baixo apelo comercial que elas tinham, e apenas republicava as antigas, sem nem ter algum protesto pelo retorno das novas aventuras. Foi só com uma nova chance, quatro anos depois, que o grupo realmente entrou no caminho do sucesso.

A partir daí, com o auxílio de Chris Claremont (roteiro) e Jim Lee (desenho), a atividade sequencial dos personagens aguçou a simpatia dos leitores fazendo dessa revista uma novela em que o acompanhamento era necessário para entender seus desdobramentos. A inúmera fileira de sagas, criada a partir disso, reverberou o sucesso que hoje estes mutantes possuem e quadrinhos-solo dos personagens passaram a aparecer ano após ano.

HQ X-Men com colaboração de Jim Lee e Chris Claremont
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Além disso, a Marvel se tornou uma poderosa empresa ao recriar os personagens através de bonecos, com a criação de álbuns de figurinhas e com a venda dos direitos das histórias ao cinema, até que percebeu o quanto isso era lucrativo e criou sua própria produtora cinematográfica, a Marvel Filmes.

Isso é explicado, principalmente, pelo sucesso da saga no cinema. Os mutantes foram retratados na tela grande e conseguiram quebrar um tabu de fracassos da Marvel nas telonas e, assim sendo, iniciaram uma nova fase de megassucessos de filmes inspirados em heróis de quadrinhos – que serviram também como tábua de salvação para a crise criativa que afetava Hollywood naqueles dias.

Cena do Filme X-Men (2000)
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Portanto, antes de pensar que uma simples história em quadrinhos é tão simples assim, imagine o conglomerado de ideias, a gama de produtos lançados inspirados nesses mutantes, além da gigantesca máquina por trás deles, com os desenhistas, roteiristas, entre outros colaboradores do cinema, da editora, dos jogos de videogame e dos produtos licenciados, para dar uma opinião acerca deles.

Por fim, há milhões de bons leitores com pouco mais de trinta e cinco, quarenta, cinquenta anos, que deu uma passada d’olhos por essas histórias e se encantou tanto com os assuntos ali retratados que se aprofundou mais a respeito em outros livros específicos. Nesse sentido, a literatura agradece aos comandados do professor X por serem um ponto de partida para outras leituras.

E lembre-se: antes de proferir algo a respeito dos X-Men, pense sempre que haverá algum dos alunos da escola para mutantes lendo seus pensamentos.

O Vampire Weekend quer bagunçar seus ouvidos. Você vai deixar?

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O Vampire Weekend se formou (literalmente) em 2006 e, desde então, ganhou notoriedade pela propaganda boca-a-boca dos blogs indies e dos bons shows que fez. Ah, seus álbuns também chamaram à atenção.

Algumas coisas são curiosas na banda. Quem ouve o som dos caras percebe um toque de música popular africana e uma pitada de música ocidental clássica, e já houve quem se apressasse a descrever seu gênero como “Upper West Side Soweto”. Ficou embasabacado com a descrição de seu ritmo? Então ouça a música “Cape Cod Kwassa Kwassa”.

Uma explicação interessante e simplória para entender esses trejeitos da banda é saber que todos são, atualmente, moradores da cosmopolita e multiétnica Nova Iorque.

Os membros da banda se conheceram enquanto frequentavam a universidade (Columbia University). Eles próprios produziram seu primeiro álbum depois de se formarem, no interim de suas atividades acadêmicas. Mas viver hoje numa cidade como NY faz com que os sons mais variados entrem por seus ouvidos e se alojem em sua cabeça fazendo com que a criatividade dê espaço para essa miscelânea de culturas vindas de todas as direções do globo.

O sucesso veio através das boas críticas da Rolling Stone americana (em 2007 considerou “Cape Cod Kwassa Kwassa” a 67ª melhor música do ano) e por meio de boas considerações da revista Spin ao final de 2008.

Como se pode perceber, o grupo foi galgando degraus na escada do mainstream aos pouquinhos. No meio deste ano, até foi cogitada para figurar entre as atrações do festival Planeta Terra, aqui em São Paulo, mas não vingou o burburinho. Quem sabe ano que vem eles não pintem por aqui?

Os membros da banda são Ezra Koenig (vocalista, guitarrista), Rostam Batmanglij (teclado, guitarra, 2ª voz), Chris Tomson (baterista) e Chris Baio (baixista) e têm dito sempre que possuem grande influência dos ingleses do The Clash. Isso acaba por favorecer ainda mais sua facilidade em captar ritmos múltiplos. A mistura entre o ska, a world music e o indie indecifrável passa a ser possível com esses músicos.

Agora, em 2013, eles lançaram “Modern Vampires in the City” e emplacaram o single “Step”. Acredito que a banda está se consolidando como opção aos indies e que já reverbera alguma influência sobre outras bandas que andam aparecendo na cena underground mundial.

Desta forma, espero que o Vampire Weekend continue viajando em suas letras e, principalmente, nas suas melodias desconexas com o mercado fonográfico atual. Dizer que a banda é boa ou ruim não é imprescindível (eu a considero uma banda ok). Mas é interessante ter uma novidade sonora como essa, até para que os produtores de shows e a indústria fonográfica tenham ideias melhores num mercado tão acostumado com a mesmice.

Step – Vampire Weekend

Resumão do dia: Novos de Pearl Jam, Beck e The Killers

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Começando pelo Pearl Jam: A banda de Eddie Vedder lança em outubro, dia 15, seu novo álbum. “Lightning Bolt” já chega com dois singles. O primeiro, “Mind Your Manners”, som pesadão e “Sirens”, baladinha longa (quase seis minutos) resgatando aquele som arrastado dos anos 90 que fez a fama do grupo de Seattle com o grande público.

Abaixo, “Mind Your Manners” – Pearl Jam

Segundo: O clássico dos indies, Beck, vem ao Planeta Terra em novembro e deve lançar coisa nova até o fim de dezembro. Pode até dar uma palhinha do possível álbum por aqui. Beck vem lançando músicas novas em pílulas nos últimos meses. Essa “Gimme” é a terceira que o cantor joga na internet para a gente cultuar. Não consegui disponibilizar o som aqui no blog, mas tentem no site do músico (beck.com). Por enquanto, ficamos com “I Won’t Be Long”, som eletrônico lançado há uns dois meses por ele.

I Won’t Be Long – Beck

Por último: The Killers anunciou, no início desta semana, o lançamento de uma coletânea intitulada “Direct Hits” (marcou para dia 11 de novembro o lançamento mundial). O grupo liderado por Brandon Flowers pretende colocar 18 faixas neste álbum, duas delas inéditas. Ontem, a banda liberou “Shot at the Night”. Até o fim de outubro sai o outro single inédito. Cara de caça-níquel? Quem disse?

Shot at the Night – The Killers (somente o áudio)