Chegou o dia: os 20 melhores discos de 2018

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Pensou que não ia ter mais lista de álbuns do ano? Pensou errado, caro leitor!

 

Claro que o blog não esqueceu de seu ranking com os preferidos discos de 2018 e como sempre a gente está falando de uma lista baseada em gosto pessoal é importante frisar que ela não pretende ser definitiva, a não ser para a própria página.

 

Dessa forma, vai ser fácil de compreender que o indie rock, o shoegaze, o synthpop, o prog e outros ritmos próximos povoarão mais o número total de bandas e artistas citados aqui embaixo.

 

Também é necessário dizer que só estão nesses 20 discos produções cheias, não sendo possível incluir EPs ou Singles lançados pelos artistas mundo afora, algo que poderia facilmente incluir os trabalhos de Waxahatchee (Great Thunder) ou do inventivo supergrupo criado por Sia, Labirinth e Diplo, o LSD com um EP homônimo.

 

Vale frisar que a lista é recheada por artistas femininas e essa tendência deve prosseguir em 2019, pois a qualidade empenhada pelas meninas tanto no cenário nacional quanto no internacional é digno de nota.

 

E que o ano que vem venha cheio de ótimas surpresas para nossos ouvidos e que tenhamos tempo e possibilidade para garimpar mais coisa boa por aí. Ah, e você vai perceber que no meio do ranking haverá artistas brasileiros, tamanha a qualidade do citado. Vamos lá!

 

Lembrando que o blog entra em recesso e volta no final de Janeiro. Um abraço!

 


 

20º Lugar – Baco Exu do Blues (Bluesman)

 

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Vem da Bahia o rapper Diogo Moncorvo que nos brindou já no final de Novembro com o ótimo “Bluesman”, que não só tem as contribuições interessantes de Tim Bernardes, 1LUM3, Tuyo, DKVPZ e Bibi Caetano, mas tem em suas bases eletrônicas uma aproximação com artistas como Kendrick Lamar, mas é mais impressionante ao usar ritmos brasileiros como o samba para facilitar sua letra política. E é mais que isso: é social, é crítico ao sistema e à segregação que o povo negro sofre no país, além de demonstrar sentimentos impressos em qualquer pessoa comum destes lados do hemisfério sul. O amor está presente de maneira rasgada, a raiva está lá, a depressão aparece de forma simples e direta, a sensação de impotência frente aos problemas se mostra clara, mas a necessidade de lutar é o que vence ao final. Dessa forma, é um disco imprescindível para a nossa música.

 

 


 

19º Lugar – Aurora (Infections of a Diferente Kind)

 

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O segundo trabalho é sempre um desafio difícil para qualquer artista que fez muito sucesso em sua primeira incursão em estúdio e não seria diferente para Aurora, cantora norueguesa que virou um ídolo imediato para uma legião de fãs que encheram sua primeira apresentação aqui no Brasil no Rio e em São Paulo ano passado e ainda tiveram a oportunidade de vê-la novamente no Lolla Br deste 2018. Mas o que poderia ter virado uma maldição para a artista de apenas 22 anos parece ter se tornado um alívio (para ela e para quem gosta realmente de sua música). A sua sonoridade continua Pop, mas há um revestimento cada vez mais intrínseco de ritmos nórdicos que se soltam através de sua voz magnífica e a diversidade e a calma que esse ambiente todo gera em quem ouve provoca uma tranquilidade que pode não ter feito sucesso na sua horda de fanáticos chatonildos, mas é simples prova de sua maturidade artística.

 

 


 

18º Lugar – MGMT (Little Dark Angel)

 

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O quarto álbum de estúdio da banda saiu ainda em Fevereiro deste ano, mas suas principais músicas ficaram gravadas na cabeça o ano todo, até mesmo pelo fato de que haveria apresentação deles (muito boa, aliás) no Popload Festival em Novembro. Sendo assim, canções como Little Dark Age, Me and Michael, She Works Out Too Much e James entram no panteão de hits que o grupo conseguiu colecionar em sua carreira. A produção feita pelos próprios integrantes também ajuda na limpeza do som e o resultado final não poderia ter saído melhor com uma maior variedade entre o indie, o pop e até mesmo algo próximo do pós punk e do gothic rock.

 

 


 

17º Lugar – Belly (Dove)

 

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Nunca imaginei que uma banda favorita de minha adolescência poderia entrar num ranking de melhores álbuns em 2018. Lá se vão 23 anos desde o lançamento de King, uma pequena joia preciosa que Tanya Donelly e companhia gravaram e trouxeram para o mundo canções lindas como a própria King, Super-Connected e Silverfish. Agora o grupo de Rhode Island volta com esse belíssimo Dove, um álbum que não é só feito de nostalgia por causa dos riffs que emulam a própria banda nos anos 90, além de Throwing Muses e The Breeders, mas também por se segurar na voz de Tanya e nas guitarras bem ritmadas de Thomas Gorman e na cozinha impecável de Gail Greenwood e Chris Gorman uma lição básica para artistas atuais de como fazer bom rock sem precisar de muita frescura.

 

 


 

16º Lugar – Bruce Springsteen (Springsteen on Broadway)

 

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Difícil definir o trabalho de um artista que já é considerado um ícone na história da música e do rock, mas Bruce Springsteen sempre se renova. Não adianta apenas ser mágico no palco, não é suficiente somente ter uma carreira consistente e profícua, ele ainda é capaz de surpreender. Depois de estrelar por quase um ano uma apresentação cinco vezes por semana no estilo mais intimista no Walter Kerr Theatre, na Brodway, em que toca apenas sua guitarra e um piano e conta detalhes de sua discografia e vida para um seleto grupo de pessoas que encheu o teatro nesse período, o cara resolveu colocar tudo isso num álbum que capta de fato essa sensação de estarmos diante de um artista despido daquela aura estrelar dos megaconcertos. Só isso já valeria o disco, mas a maneira como ele é tocado vale mais ainda e clássicos ficam mais próximos de uma execução diferente e atual. Lembrando que há o filme em exibição na Netflix que também é imperdível.

 

 


 

15º Lugar – David Byrne (American Utopia)

 

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Outro cara que dispensa apresentações é David Byrne e sua performance nos palcos não é novidade para ninguém, pois surpreende a cada turnê nova. Mas após o lançamento de American Utopia e sua proliferação de boas canções não se tinha ideia que sua ação nos shows seria tão boa. Pudemos comprovar isso no último Lolla Br quando foi considerado umas das melhores coisas no meio de tanta gente grande. Voltando ao álbum, estamos diante do mesmo artista instigado a procurar novos sons, ambientações diferentes e maneiras únicas de liberar sensações e sentimentos dos mais variados quando nos permitimos ao novo. E David Byrne é isso, uma nova coisa a cada novo passo.

 

 


 

14º Lugar – The Breeders – All Nerve

 

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Outra banda que retornou após muitos anos parada foi The Breeders. Ciente de que ajudou a difundir um estilo que é importante até hoje para o rock mundial e de que também foi representante de uma abertura para as mulheres na cena internacional, Kim Deal e sua irmã Kelley Deal, já sem a integrante original Tanya Donelly que ressuscitou seu grupo Belly (que também já apareceu em nossa lista), recrutaram José Medeles e Mando Lopez para criarem este bem feito All Nerve. O oitavo álbum do projeto tem tudo o que catapultou The Breeders para a cena ainda nos anos 90: Indie Rock de primeira, nuances de Guitar Band, um tom letras inteligentes e uma vibe que vai te lançar ao encontro de uma era que é difícil de ser alcançada nos dias atuais.

 

 


 

13º Lugar – Julia Holter – Aviary

 

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Desde quando conheci Julia Holter o incômodo foi uma das primeiras sensações que tive com esta cantora que dispensa arquétipos bem definidos e rótulos fechados numa gavetinha. Com experiência já comprovada, a menina se meteu agora na busca por novas sonoridades e os instrumentos para isso (literalmente e metaforicamente) são inúmeros e variados. Ela investe não só em sua voz bela e profunda, mas também em formato musicais que são estranhos e incomodam o ouvinte, não com algo ruim e inaudível, mas com algo que faz você raciocinar pela maneira como se desbrava em ambientes novos e fascinantes.

 

 


 

12º Lugar – Natalie Prass (The Future and the Past) 

 

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Uma cantora de excelência deve sempre respirar novos ares, colocar-se em novas pressões para se testar e testar o público. Com Natalie Prass não é diferente e sua capacidade vocal se permite a alçar novos voos nesse novo disco dela. A movimentação por estilos e ritmos diversos faz com que não só conheçamos uma nova artista, mas também nos dê motivo para compreender que ela pode ainda querer e fazer mais. E isso, caros amigos leitores, é muito mais do que temos tido por aí, sem dúvida nenhuma.

 

 


 

11º Lugar – Cat Power (Wanderer)

 

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Neste novo álbum Cat Power mostra todo o seu poder como compositora assim como cantora e intérprete. Em Woman, por exemplo, ela divide a letra com Lana Del Rey e em outras partes do disco se dá ao trabalho de ir além no alcance vocal e na profundidade de seus textos. Se o folk ainda está lá ele vem acompanhado de guitarras e pianos inventivos e criativos. Além disso, a capacidade da garota para tirar bons riffs de canções extremamente simples é louvável e fascinante. Ela chegou a um patamar neste décimo trampo saído dos estúdios em que pode fazer o que quiser, mas mesmo assim o faz com elegância e perspicácia

 

 


 

10º Lugar – Still Corners (Slow Air)

 

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A banda não é muito conhecida por esses lados do globo, mas o Still Corners tem muito a mostrar. Dono de uma ambientação que transita entre o Dream Pop que lembra Beach House em alguns momentos e o Synthpop do The XX em outros, o grupo chega ao quarto álbum atrás de variar suas bases para favorecer muito Tessa Murray e seu vocal mágico / hipnótico. O disco Slow Air é, nesse sentido, uma conversa entre a sonoridade que nos faz viajar e a cadência que bate fundo no coração promovendo um ótimo percurso em seus mais de 40 minutos de duração.

 

 


 

9º Lugar – Beach House (7)

 

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O Dream Pop deve demais ao Beach House já que a francesa Victoria Legrand e o americano Alex Scally formam uma dupla que casa perfeitamente sua performance em estúdio com a capacidade de criar bons ambientes e um vocal esplêndido. Este álbum número 7 (também citado no título dele) tem muita coisa boa pra mostrar: desde a profundidade de suas bases eletrônicas que nos faz sonhar e varia entre batidas mais rápidas e espaços em branco que servem de aviso para a voz de Victoria até mesmo a calma e a paz que nos confortam e limpam nossos ouvidos e alma. Perfeito para momentos em que precisamos colocar a cabeça no lugar. A música tem dessas e isso é muito bom.

 

 


 

8º Lugar – Interpol (Marauder)

 

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Depois de El Pintor, Paul Banks e companhia ficaram algum tempo reclusos para finalmente nos entregar essa paulada chamada Marauder. O disco é uma pancada do início ao fim e as linhas de guitarra que já nos acostumamos a encontrar na obra da banda estão todas lá. Com uma regularidade que vai da primeira à última música o álbum foi feito para ser escutado de uma vez só sem pausa nem pra respirar. Não é um trabalho conceitual, mas é como se fosse.

 

 


 

7º Lugar – Elena Tonra (Ex:Re)

 

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O Daughter já povoa o cenário indie há algum tempo com seus dois discos no rol de grandes lançamentos dos últimos anos e ainda tendo sido convidado para a realização da trilha sonora do jogo Life is Strange. Mas é inegável que, apesar da sonoridade da banda ser incrível e de seus integrantes colocarem bastante sentimento nessa ambientação shoegaze / indie folk do grupo, a grande estrela da companhia se chama Elena Tonra. E é com a maciez e doçura de sua voz que ela debuta esplendidamente nesse projeto chamado Ex:Re. Ela deixa um pouco mais de lado a guitarra e abraça o violão e o piano e consegue brincar mais ainda com a facilidade de sua voz encantar os ouvidos atentos de seus fãs. Isso depõe a favor de sua carreira e, ao invés de ser um problema para seu trabalho no Daughter, pode até ser possibilidade de novos caminhos para a banda.

 

 


 

6º Lugar – Carne Doce (Tônus)

 

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Tendo conseguido conquistar público e crítica com seus dois primeiros discos era normal que o Carne Doce alçasse novos voos já que sua energia e sua psicodelia pungente já estavam comprovados dentro do cenário indie nacional. E eis que o terceiro álbum Tônus conseguiu uma proeza que poucos grupos de nosso país conseguem: desacelerar completamente seu próprio ritmo sem que perdesse a energia. As música ainda continuam sensuais, mesmo eróticas, mas há ali uma aura mais calma, simples e compassada que faz com que possamos notar mais ainda as qualidades de Salma Jô e companhia. Um trabalho que ainda viaja por meio de guitarras e baixos bem tensos e profundos, mas que possui uma bateria mais simples e ritmada de forma cadenciada. Assim sendo, a banda goiana atinge um patamar de que pode ir pra qualquer caminho sem que fique taxado como pretensioso.

 

 


 

5º Lugar – Parquet Courts (Wide Awake!)

 

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A mais profícua e energética banda punk dos dias atuais está de volta para seu disco de estúdio. Este Wide Awake! possui tudo aquilo que já fez do grupo um frequentador assíduo de festivais e detentor de uma das melhores apresentações ao vivo hoje em dia: há energia, diversidade de sonoridades que vai do hard core cru, passa pela música sessentista, viaja por canções de festa e passeia pela psicodelia sem ter medo de ser feliz. Um grupo que se percebe ter um prazer muito grande em fazer o que faz e que transmite isso com facilidade para sua plateia.

 

 


 

4º Lugar – Death Cab For Cutie (Thank You For Today)

 

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Aquilo que começou como projeto solo do talentosíssimo Ben Gibbard, tornou-se uma banda já com seus vinte anos de idade. Para celebrar com maestria tal data o grupo de Indie Rock / Indie Folk lançou um álbum no meio do ano e arrebatou muitos corações mundo afora. Dono de uma sensibilidade mordaz para falar de inúmeros sentimentos ao longo de seus 38 minutos de duração, Thank You For Today é o nono álbum dos caras originários de Washington, EUA, mas pela empolgação como tratam seus instrumentos e se apaixonam por a execução de suas canções em cima do palco e no estúdio parece até que são debutantes. E ainda é um trabalho que coleciona hits e que merece ser cantado do início ao fim.

 

 


 

3º Lugar – Kurt Vile (Bottle It In)

 

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Músico com quase 40 anos de idade, Kurt Vile faz o mais simples para obter aquilo que é mais difícil: qualidade e primazia naquilo que faz. Sua guitarra já é reconhecida a milhas de distância se o ouvinte tiver um tímpano mais apurado e sua técnica que se conflui perfeitamente com o trabalho de sua banda de apoio, The Violators, faz desse Bottle It In uma pérola do Indie Folk nos últimos tempos. Sabendo usar a influência que possui de artistas gabaritados como Bob Dylan, Tom Petty e Neil Young o rapaz só sabe tirar coisa boa dessa turma aí, mas sem perder a forma peculiar como canta e como toca seu instrumento, o que lhe dá bastante personalidade na hora de transmitir isso em estúdio ou nos seus shows. Com pequenos clássicos nesse novo álbum a carreira desse americano só tende a subir nos próximos anos.

 

 


 

2º Lugar – Mitski (Be The Cowboy)

 

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Temos uma nova queridinha da América. Ao chegar ao seu quinto álbum Mitski coseguiu um padrão de qualidade que não se remete à sua vida, mas também ao conjunto da obra. as bases que ora passeiam pela discoteca, ora voltam seu olhar para um indie pop singelo fazem companhia à guitarra da garota que sabe como misturar bons riffs com composições que dizem muito sobre o cotidiano sem parecer falso ou forçado. Neste sentido ela se parece um pouco com St. Vincent, mas ainda assim soando bastante autêntica. Mitski entra num rol de cantoras da nova geração que já tem meninas do potencial de Sharon Van Etten, Elena Tonra, Cat Power, entre outras, que já faz jus a um momento totalmente voltada para elas. E enquanto essa qualidade estiver tomando conta tanto do mainstream quanto do mundo alternativo elas irão reinar por anos e anos.

 

 


 

1º Lugar – Courtney Barnett (Tell Me How You Really Feel)

 

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Courtney Barnett já parece ter muito mais anos de carreira do que de fato tem e é difícil admitir que ela só está indo para o segundo álbum-solo, de fato. Dona de uma voz que passeia bem entre o indie folk, o indie rock e o rock cruzão a menina australiana já fez tanta coisa nesse pouco tempo de estrada, trabalhou em conjunto com o brother tão bom quanto ela Kurt Vile e ainda proporcionou momentos extasiantes em festivais e shows sozinha que é complicado perceber que a moça ainda tem muito a desenvolver ainda. Neste Tell Me How You Really Feel Courtney toca de forma apaixonada sua guitarra, é bem acompanhada por sua banda de apoio e nos presenteia com pequenas joias através das 10 canções do álbum. Uma mulher que reina no mundo alternativo mundial num cenário que neste ano foi inteiro delas mesmas. Um presente que pode se tornar um futuro mais fortalecido por causa de gente como ele própria que vai dando suporte para que outras garotas tenham empenho e empolgação para fazer arte como ela faz.

 

 


 

Confira um pouco de Kurt Vile com o selo de qualidade Pitchfork

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Um dos maiores representantes do indie folk rock junto com os brothers The War on Drugs e a sister Courtney Barnett, Kurt Vile segue militando dia após dia na sua causa de nos deixar de queixo caído com sua carreira solo.

Se no ano passado já havia feito um favor absurdo aos nossos ouvidos ao lançar um disco em parceria com a australiana Barnett e feito um vídeo maravilhoso para a Pitchfork com banda e tudo na praia de Malibu dessa vez o músico traz as canções de seu novo disco “Bottle It In”, recém lançado mundialmente e abraçado por fãs e crítica especializada com a ajudinha bem vinda da hábil banda The Violators para uma apresentação toda especial novamente para o projeto derivado do site americano.

Na performance de quase uma hora o guitarrista mostrou oito músicas que comprovam o motivo de tanta empolgação deste blog com sua capacidade de fazer coisas lindas usando o mais simples: bons riffs, ótimas letras, refrões bacanas e solos incríveis sem precisar ser maçante ou pedante e sem demonstrar a cada cinco segundos o quanto é um músico acima da média.

Veja abaixo a apresentação completa e depois confira o setlist:

 


 

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1 – Loading Zones

2 – Check Baby

3 – Bassackwards

4 – One Trick Ponies

5 – Cold Was the Wind

6 – Hysteria

7 – Skinny Mini

8 – Wakin on a Pretty Day

 


 

Kurt Vile anuncia data de lançamento do novo álbum

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Não bastasse ter feito a melhor dupla de músicos do ano passado com Courtney Barnett e de já ter feito parte de uma das mais importantes bandas americanas atuais, o War on Drugs, Kurt Vile se torna cada vez mais inquieto com a própria carreira e não para um segundo sequer.

Ainda colhendo os frutos dos últimos trabalhos, o músico já anuncia o novo álbum em estúdio para estrear dia 12 de outubro próximo.

O disco se chamará “Bottle It In” e será disponibilizado no mercado digital e físico através do prestigioso selo Matador Records.

Além da informação sobre a data de lançamento também foi possível conhecermos a segunda canção do trabalho. Depois da ótima “Loading Zones” mostrada em agosto, agora temos também a extensa e bonita “Bassackwards” que foi liberada em videoclipe.

Os próximos meses serão de trabalho extenuante para Vile que continuará na estrada junto com a banda de apoio The Violators (Rob Laakso, Kyle Spence e Jesse Trbovich) com os quais passarão a partir de Hamburgo, na Alemanha, na data de lançamento do álbum até um giro mais completo pelo restante da Europa.

Na caminhada que deve passar por EUA há datas suficientes para o homem ficar ocupado até o início de 2019. Isso, com certeza, será ótimo para os ouvidos de toda a audiência.

Ouça e veja o clipe de “Bassackwards”:

 


 

Os melhores álbuns de 2017

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Ano tumultuado em vários aspectos da vida social e política tanto no Brasil quando no mundo, mas também um período de bastante coisa boa rolando no universo cultural.

No que tange às coisas da música tivemos um tempo de empolgação com inúmeros shows por este lado e isso continuará a acontecer no ano que vem.

Infelizmente, também ocorreram algumas perdas, mas menos do que no fatídico 2016.

Em relação aos lançamentos não há do que reclamar, pois 2017 teve para todos os gostos: desde voltas de uma galera mais antiga até mesmo uma grande gama de artistas novos passando por aí.

É neste contexto diverso que o Blog se rende ao Hip Hop (ainda timidamente, mas reconhecendo a força do gênero), bate palmas para algumas carreiras que começam a decolar e se empolga com outros discos lançados agora e que já aparentam certa postura de clássico.

Sem mais delongas, portanto, iniciamos abaixo nossa lista de 20 álbuns que, na nossa modesta opinião, figuram entre os vinte do ano.

 


 

 

20 – Depeche Mode – Spirit

 

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A fase da banda é esplendorosa: Dave Gahan está cantando muito, as letras estão bem políticas (mas não panfletárias e chatas) e a performance dos caras acaba rendendo bastante. A consequência direta disso são shows lotados neste ano e apresentações agendadas com mais de 12 meses de antecedência aqui no Brasil para 2018. O álbum “Spirit” simplesmente é um respiro no mundo mainstream de bandas que muitas vezes ficam na preguiçosa zona de conforto dos hits e canções sem muita vida. Aqui, o que mais há é vitalidade.

 

Principais músicas do disco: “Where’s the Revolution”, “Going Backwards” e “Poorman”.

 

 


 

 

19 – Temples – Volcano

 

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Quem não tem medo do segundo disco que atire a primeira pedra. O Temples, com certeza, passou por isso, mas não se intimidou e lançou mão de novas ideias em “Volcano”, álbum no qual mais recursos artísticos e instrumentais foram usados e que conseguiu elevar o nível da banda. Se não há a surpresa que impactou quem ouviu “Sun Structures” (2014) pelo menos se vê aqui muita competência em levar aos nossos ouvidos boa música.

Principais músicas do disco: “Certainty”, “Celebration” e “Oh The Saviour”.

 

 


 

 

18 – Father John Misty – Pure Comedy

 

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O que há de enigmático e complexo no trabalho de Father John Misty há também de criativo e profícuo. O homem simplesmente não para quieto e a cada ano vem com mais coisa diferente trazida no seu cardápio musical. Dessa vez, com “Pure Comedy”, o crooner nos traz elegância, pureza vocal e uma montanha russa de emoções divididas em 13 músicas em pouco mais de 1 hora de duração.

Principais músicas do disco: “Pure Comedy”, “A Bigger Paper Bag”, “Two Wildly Different Perspectives”.

 

 


 

 

17 – Kendrick Lamar – DAMN

 

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Outro ser que não para quieto é o senhor Lamar. E sua obra também. Ela é de um dinamismo e urgência que fazem gosto e procurar entender sua importância é um dever de qualquer estudioso da área musical. Sendo assim, “DAMN” se torna mais uma dessas obras que suplantam a questão sonora e entram no quesito de análise social também.

Principais músicas do disco: “HUMBLE.”, “DNA.” e “Loyalty”.

 

 


 

 

16 – Waxahatchee – Out in the Storm

 

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A voz de Katie Crutchfield está incrível e só isso já é motivo para prestar atenção em “Out in the Storm”, mas o trabalho promove outras formas de te convencer a considerá-lo tão bom. Trata-se de um compêndio de inúmeras baladas muito bem conduzidas pela banda de apoio, com alguns outros exemplos de rocks bem executados e uma sutiliza fantástica de sua líder. Pronto! Temos um trabalho extremamente conciso.

Principais músicas do disco: “Silver”, “Never Been Wrong” e “Recite Remorse”.

 

 


 

 

15 – Wolf Alice – Visions of a Life

 

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Uma das bandas com maior frescor na cena alternativa inglesa e, quiçá, mundial. O Wolf Alice brinca bem com vários estilos do rock, possui grande talento na destreza de seus músicos e uma vocalista de respeito em Ellie Rowsell. Em “Visions of a Life” há muito barulho, boa melodia e conteúdo suficiente para dançar. Vale a pena dar uns quarenta minutos de seu tempo aos ingleses em questão.

Principais músicas do disco: “Don’t Delete the Kisses”, “Beautifully Unconventional” e Yuk Foo”.

 

 


 

 

14 – St. Vincent – MASSEDUCTION

 

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St. Vincent consegue algo fora da curva com “MASSEDUCTION”: é boa musicalmente, entrega bonitinho no vocal e nas experimentações de sua guitarra e ainda consegue mostrar imagens lindas tanto na capa quanto nos vídeos de suas canções. Além disso, as críticas contidas nas letras merecem uma escutada com mais atenção. Ali estão as análises da cultura consumista americana, da necessidade de sempre estar bonito fisicamente, de parecer feliz e de outras mazelas do mundo atual.

Principais músicas do disco: “Los Angeless”, “New York” e “Pills”.

 

 


 

 

13 – Liam Gallagher – As You Were

 

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Foi uma frase muito dita neste ano: “Perdemos um Oasis, mas ganhamos duas carreiras solo incríveis”. De fato, isso é verdade, mas no que tange ao irmão mais novo da família Gallagher isso ainda não havia acontecido. Com uma voz que parece ter passado por uma espécie de fonte da juventude Liam está maravilhoso neste “As You Were” e muito disso se deve ao fato de seguir uma linha pós-Oasis que retoma a banda em alguns sentidos artísticos e da qual ele tentou se livrar anteriormente no Beady Eye.

Principais músicas do disco: “For What It’s Worth”, “Chinatown” e “Wall of Glass”.

 

 


 

 

12 – Alvvays – Antissocialites

 

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A banda já havia deixado ótima impressão com o disco de estreia, mas este “Antisocialites” vem para cravar de vez o nome dos canadenses na cena indie e demonstrar que as influências do shoe gaze inglês continuam lá, mas a vitalidade do grupo vai além disso. E a voz de Molly Rankin saúda nomes como Hope Sandoval e Rachel Goswell e mesmo assim consegue ter certa personalidade.

Principais músicas do disco: “In Undertown”, “Dream Tonite” e “Plimsoll Punks”.

 

 


 

 

11 – Noel Gallagher’s High Flying Birds – Who Built the Moon?

 

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Acontece com Noel o oposto do que se deu com o irmão mais novo Liam. Diferentemente de suas duas obras solo anteriores o compositor do Oasis decidiu se afastar de vez da sonoridade da banda que o revelou para o mundo musical e nos entrega neste “Who Built the Moon?” uma produção totalmente despida de preocupações com a crítica ou com os fãs viúvos do Oasis. O resultado é um álbum cheio de experimentações e bons rocks que não deixam a desejar em nenhum momento, mas pouca lembrança de vinte anos atrás. Ponto para a coragem do rapaz mal humorado.

Principais músicas do disco: “Holy Mountain”, “It’s a Beautful World” e “Fort Knox”.

 

 

 


 

 

10 – The xx –  I See You

 

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A banda passou um tempo sem gravar nada, mas foi por um bom motivo. A nova empreitada deles intitulada “I See You” passou alguns limites nunca antes ultrapassados por eles e entrou na seara de grupos que procuram ser mais do que já foram. Isso é demonstrado pela versatilidade em faixas que vão do puro eletrônico à balada emocional e ainda conseguem certo lirismo sem parecer piegas ou meloso demais. A voz de Romy Madley Croft está muito suave e tem a capacidade de nos fazer viajar.

Principais músicas do disco: “I Dare You”, “On Hold” e “Say Something Loving”.

 

 


 

 

9 – Courtney Barnett and Kurt Vile – Lotta Sea Lice

 

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Impossível não gostar da música de Courtney Barnett; Impossível não gostar da música de Kurt Vile. Juntos então, não precisa falar mais nada! Ah… e que nomes incríveis para estarem no mesmo lugar e darem tão certo. A música é algo mágico mesmo.

Principais músicas do disco: “Over Everything”, “Continental Breakfast” e “Fear is Like a Forest”.

 

 


 

 

8 – Charlotte Gainsbourg – Rest

 

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E que achado fabuloso é este aqui, senhoras e senhores. Aos 45 minutos do segundo tempo eis que o Blog se depara com este “Rest” de Charlotte Gainsbourg e fica fascinado logo de cara. A moça é nada mais nada menos filha de Serge Gainsbourg e é uma multi-artista que já trabalhou no cinema em obras como “Ninfomaníaca” e “Anticristo”, ambas de Lars Von Trier. Mas não é que a música dela é algo fora da curva? Com muito lirismo, facilidade em passear entre o pop e a música popular francesa e não destoar em nenhum momento esta mulher ganha a sua atenção já no primeiro minuto de audição.

Principais músicas do disco: “Les Oxalis”, “Deadly Valentine” e “Lying Woth You”.

 

 


 

 

7 – The National – Sleep Well Beast

 

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Mais uma vez a banda de Matt Berninger não decepciona. Entre a melancolia, a poesia bem engendrada e a instrumentalidade bem posta por seus integrantes o grupo consegue entregar em “Sleep Well Beast” um álbum bem na média das produções já realizadas por eles. Ponto também para a parte gráfica dos vídeos que parecem ter uma coerência visual bem estruturada.

Principais músicas do disco: “Day I Die”, “The System Only Dreams in Total Darkness”, “Sleep Well Beast”.

 

 


 

 

6 – Spoon – Hot Thoughts

 

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Bret Daniels sempre é interessante. Suas letras são boas, sua melodia encanta e a postura em palco é bacana. E nos álbuns é impossível deixar de dar uma conferida mais profundamente. É o caso mais uma vez em “Hot Thoughts”. Um disco que consegue ser do nível dos dois anteriores da banda e ainda conta com a experiência do grupo que consegue se valer de alguns atalhos para nos demonstrar que fazer música deveria ser mais simples do que parece.

Principais músicas do disco: “Do I Have to Talk You Into it”, “I Ain’t the One” e “Hot Thoughts”.

 

 


 

 

5 – Lorde – Melodrama

 

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Lorde é uma heroína do pop atual. Por mais que estejamos sendo regidos por uma horda de produtores que se valem de análises técnicas para produzir novos sons audíveis por uma plateia cada vez mais dispersa a menina neozelandesa ainda insiste em fazer música de verdade para jovens. Só por causa disso já vale a pena escutá-la, mas ela ainda nos dá mais. É por meio de boas melodias em “Melodrama” (muitas delas que seriam reprovadas pelos ouvidos destes mesmos produtores) que ela consegue transmitir uma mensagem contra os excessos da vida consumista e deprê atual.

 

Principais músicas do disco: “Perfect Places”, “Green Light” e “Melodrama”

 

 


 

 

4 – Slowdive – Slowdive

 

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A banda demorou vinte anos para gravar e ainda quando resolve sair da aposentadoria só o faz com oito faixas. Pois é, meu povo indie, valeu cada ano parado, pois o novo disco é de uma destreza tão bela que a vontade é de dormir abraçado com ele. Os integrantes continuam magistrais em seus instrumentos, a capacidade de fazer a mente voar ainda está lá e não sei mais o que dizer, só sentir.

Principais músicas do disco: “Don’t Know Why?”, “Slomo” e “Sugar for the Pill”.

 

 


 

 

3 – Arcade Fire – Everything Now

 

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Muita gente vai achar um absurdo, mas está aí. O álbum que tanto foi espinafrado pelos fãs é sim um dos melhores do ano. Em sua defesa está o fato de que, apesar de ser o pior de todos os álbuns do Arcade Fire, “Everything Now” é muito superior à maioria dos trabalhos lançados neste ano no quesito rock alternativo. Além disso, a sonoridade imposta ao disco consegue ter uma harmonia tanto na forma como as letras se encaixam quanto no movimento em cima do palco, o que vale muito quando se trata de uma banda que se preocupa com essa destreza. E como todos os trabalhos da banda canadense sua musicalidade é tão complexa em alguns momentos que se demora para gostar a ponto de achar acima da média. Voltem aqui para me falarem se não é assim mesmo daqui uns cinco anos.

Principais músicas do disco: “Everything Now”, “Put your Money on Me” e “Signs of Light”.

 

 


 

 

2 – LCD Soundsystem – American Dream

 

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A volta dos que não foram. A peça que James Murphy nos pregou há cinco anos passa batido agora já que o cara conseguiu retornar com nada mais nada menos do que um clássico. As canções são tão grudentas quanto especiais e ainda há espaço para homenagens a David Bowie e experimentações aqui e acolá. Um disco que soa fresco e sua hora de duração nem parece passar de tão agradável que é. Para tocar na festa, fazendo faxina ou simplesmente na deprê sozinho “American Dream” é uma soma de várias variáveis que resulta num disco magistral.

Principais músicas do disco: “American Dream”, “Call the Police” e “tonite”.

 


 

1 – The War on Drugs – A Deeper Understanding

 

Uma banda que tem como uma de suas principais qualidades a maestria de suas integrantes em tocar seus instrumentos. Nem parece que estamos falando da frivolidade das anos 2010 que quase não se preocupam com uma sonoridade proveniente da cabeça e da alma de algumas criaturas. Pois essa forma de ser tão humana e anos 70 é do que é feito o The War on Drugs e este álbum “A Deeper Undertanding é de uma poética que dificilmente se vê na cena rock’n roll por aí. Do vocal de Adam Granduciel que faz evocar as letras escritas por ele mesmo em algo denso e emocional às guitarras que choram em desespero para chegar ao coração do ouvinte há muitos instantes de profunda sensibilidade da bateria e do baixo que fazem lembrar tempos idos distantes. Uma maravilha que só a mão do homem pode conceber. Lindo demais!

Principais músicas do disco: “Pain”, “Holding On” e “Thinking of a Place”.

 

 


 

 

E a sexta-feira 13 foi de sorte para o indie mundial

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Eis que toda aquela superstição envolvendo o número 13 na última sexta-feira, meio de feriado, não valeu de nada para quem é o do mundinho indie já que dois lançamentos ocorridos naquela data só podiam trazer sorte: “Lotta Sea Lice” de Kurt Vile e Courtney Barnett e “MASSEDUCTION” da St. Vincent.

O primeiro dos dois álbuns foi muito bem recebido pelo fato de ser a união de uma das maiores revelações da música indie recente, a australiana Courtney Barnett que nos brindou com o maravilhoso disco “Sometimes I Sit and Think and Sometimes I Just Sit” de dois anos atrás que abocanhou inúmeros prêmios de melhor trabalho naquele ano com o ex-integrante do The War on Drugs, Kurt Vile, que já vinha em ótima carreira solo há algum tempo.

O disco é uma seleção de músicas escritas pelos dois com bastante influência do Country Rock e do Folk americano com claras relações com artistas como Bob Dylan e outros ícones do ritmo.

Como ambos ainda tinham uma boa agenda de shows durante os últimos meses muitas das faixas foram gravadas com as partes de cada um sendo gravadas ora na Austrália ora nos EUA.

O processo todo pode ter como exemplo o próprio vídeo promocional de “Over Everything” que passa a ideia da brincadeira de um dublar a parcela da música que cabe ao outro, porém com cada um deles em sua país de origem.

O álbum tem nove faixas, sai pelo selo Matador e contará com uma turnê conjunta de divulgação dos dois artistas.

 

Over Everything

 

 


 

Courtney Barnett and Kurt Vile – Lotta Sea Lice 

 

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1 – Over Everything

2 – Let It Go

3 – Fear Is Like a Forest

4 – Outta the Woodwork

5 – Continental Breakfast

6 – On Script

7 – Blue Cheese

8 – Peepin’ Tom

9 – Untogether

 


 

 

Quanto ao segundo disco mencionado, “MASSEDUCTION” de St Vincent, há muito o que falar também.

A análise já começa interessante a partir do próprio título da obra que tanto pode fazer menção à “educação de merda” (ass education) como também pode ser alusivo ao amor (em todos os sentidos).

Em live pela página de sua conta no Facebook a cantora chegou a indicar que “o único tema [do álbum é], literalmente, o amor” e enfatizou que o título é pronunciado “Mass Seduction” e não “Mass Education”.

Trocadilhos e figuras de linguagem mais amplas à parte o álbum tem participação de Kamasi Washington, Jenny Lewis e Doveman e conta com a produção de Sounwave, que apenas ganhou o Grammy em 2016 pelo trabalho com Kendrick Lamar. “MASSEDUCTION” sai pelo selo Loma Vista.

 

Veja abaixo um dos vídeos promocionais do novo trabalho de St. Vincent e a track list do álbum.

 

 


 

St. Vincent – MASSEDUCTION

 

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01 – Hang on Me

02 – Pills

03 – MASSEDUCTION

04 – Sugarboy

05 – Los Angeles

06 – Happy Birthday, Johnny

07 – Savior

08 – New York

09 – Fear the Future

10 – Young Lover

11 – Dancing With A Ghost

12 – Slow Disco

13 – Smoking Section